segunda-feira, 30 de junho de 2014

Conscientização


A dor que pressiona o peito e faz reter o ar como se ele fosse capaz de estourar o peito é a mesma que se sente a um duro  golpe que atravessa as costas, ferindo  a alma de morte.
Este é o seu sinal interior para chamar a nossa atenção quanto ao não adequado a nós.
Precisamos  senti-la para compreender a urgência de tarefas, a premência das dores que se seguem são para nos alertar de que precisamos ter mais cuidados com o nosso existir. E sempre as temos a perseguir-nos as existências, independentemente de abrigar em nossa bioenergia, inúmeras outras vivências.
Somos assim também,  afinal, abrigamos em nós as  dores de todos os mundos, pois somos o círculo que sempre gira, a vida que não se extingue.
Quando finalmente nos atemos, enxergamos ou sentimos e aí,  já podemos experimentar, um certo alívio, são as dores se dissipando, buscando novos pousos, novos alívios.
A persistência é a mola estimuladora do bem querer e do bem fazer, pois ambos são os propulsores do bem realizar.
Compreendes então a força da ponderação que induzimos a cada impulso que sentimos frente ao sistêmico?
Afinal, quando dizes que tudo já tens, mais te é oferecido em sinal de retribuição pelo reconhecimento do valor do essencial.
Que a disciplina que aplicas às tuas tarefas seja copiada através das tuas tarefas espirituais, pois é ele o grande alimentador das tuas energias físicas e mentais.

Dizemos e pensamos a cada instante que amamos a vida e ela nos diz que nos faz sentir a  cada menor ainda instante, o quanto nos protege, nos guarda, nos abastece , acolhendo inclusive com compreensão a nossa insistente indiferença.

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