quarta-feira, 24 de novembro de 2010

UMA QUESTÃO DE OPÇÃO...

Em todas as vezes que eu manifesto minhas opiniões a respeito de política social, o que isto acontece principalmente quando me refiro à Ilha, inevitavelmente, pesa sobre mim um estigma preconceituoso e, portanto, maldoso com o único intuito de desqualificar minhas idéias, taxando-me, dizendo:

Ela está contra nós, porque é de Cláudio Neves.

Quero dizer aos ilustres fofoqueiros, mas acima de tudo inimigos desta cidade linda e repleta de gente querendo ter uma chance de vida menos sofrida e que os senhores em suas estreitezas de visões comunitárias e seus poucos recursos éticos, impedem, justo usando e abusando das limitadas condições de entendimento de cidadania destas mesmas pessoas, que não fui e não sou de ninguém, apenas e tão somente, estou e estarei sempre ao lado de todo aquele que, primeiro, me inspirar um mínimo de confiança e, depois, que eu sinta e veja algum projeto que possa beneficiar a área educacional da cidade.

Por ser uma pessoa que acredita que somente através da educação, possamos nos reconhecer como seres integrados e participativos e, portanto, respeitosos a nós mesmos e a tudo que nos cerca, certamente, não posso apoiar todo e qualquer político que, de alguma forma, não possa promover ou não queira o desenvolvimento nesta área, desviando verbas ou não as direcionando aos seus devidos destinos.

Quanto à fidelidade que dizem ser canina a este líder político, sempre a tive no exercício de minhas escolhas e obrigações, independentemente do tempo em que permaneço. Forma digna que enxergo de conviver com os demais, merecendo através da maioria o devido respeito ao que escrevo e vivo e que me é indispensável.

Portanto, estarei sempre pronta, como sempre estive, a apoiar, defender, subir em palanques e empenhar meus mais sinceros entendimentos sociais à todo aquele que, imbuído de espírito de decência pública, não esqueça à que veio ao ocupar seja lá que cargo político seja.

Como um ser que precisa trabalhar para sobreviver, nada realizo sem que meus proventos sejam respeitados, mas daí a fazer destes minha escravidão, existe uma infindável distância que me é ofensivo.

Portanto, quando defendo alguém em suas idéias e ideais, estou tão somente exercendo o meu direito de escolha que, inclusive, pode ser alterada, pois afinal estou partidária momentânea, o que difere de eu ser partidária eterna, atitude política que faria de mim suspeitamente uma pessoa limitada e de pouca visão progressista, e aí, se assim fosse, eu não poderia me sentir à vontade para apontar visões e atitudes que ferem sobremaneira os direitos constitucionais do povo de minha amada Itaparica.

Jamais quis ser a palmatória do mundo e jamais serei uma encrenqueira gratuita, apenas aplaudo quando me agrada e vaio se me decepciono, mas, acima de tudo, respeito a todo aquele com o qual estou trabalhando e o meu respeito se expressa em minhas discordâncias e na não minha cumplicidade, custando-me o preço que eu tenha que pagar, e acreditem, tenho pago bastante, na ausência de benesses que certamente se calada e omissa permanecesse, as teria, mas aí eu não seria a Regina do Jornal, cidadã simples e respeitada por onde circula e que acima de tudo preza o chão que pisa e, portanto, preza a terra que a acolheu.

E como afirmo em todos os meus escritos, tudo é uma questão de opção e coerência.

BOM DIA!

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