segunda-feira, 21 de junho de 2010

POR QUEM OS SINOS DOBRAM

Ontem, domingo, foi um dia especial para mim e com certeza para muitos os que estiveram na Sede do Alto para receber o candidato Paulo Souto.
Quem me conhece um pouco, sabe que mantenho uma certa reserva em relação a políticos, afinal, jamais escondi que os considero uns caras de pau, o que comprovei na pele, quando me decidi a concorrer à Câmara de Itaparica.
Quando se sobe pela primeira vez em um palanque, cremos que não vamos dar conta do recado, mas uma vez superado o medo, a sensação de insegurança, e etc e tal, logo nos tornamos íntimos do microfone e da sensação de poder do qual se é dominado.
E cá prá nós, é bom demais!
Pois é, aí mora o perigo e que leva a maioria a abraçar esta atividade de forma inconsequente e absolutamente desvinculada com os reais comprometimentos que um legítimo representante público deve possuir, surgindo, então, os espertinhos que fazem desta experiência fantástica um aprendizado dinâmico, onde o respeito pelo bem público se perde e o sentido do coletivo desaparece, e aí, vários talentos absolutamente expontâneos são sufocados, para dar lugar à ganância, que como parceira constante da indiferença, libera ideias, matando ideais.
Que pena...
Paulo Souto, José Ronaldo, ACM Neto e Bruno Reis felizmente estão em um patamar de comprometimento pessoal e público.
Ainda bem!

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