Hoje, amanheci com a figura de um beija-flor, silencioso e leve em minha mente, levando-me a pensar o quanto, a bendita natureza se mostra por todo o tempo, como uma mestra educadora e uma mãe consoladora.
Educadora, porque através de seus incessantes movimentos, nos ensina a coordenar os nossos próprios e assim, nos ajudando em nossas caminhadas existenciais como um guia incansável que traz consigo, infinitos exemplos, afim de que, possamos ter parâmetros diferenciados.
Mãe consoladora, pois, guarda em si, o tempo e suas estações, cada qual, reservando em si, o poder e a força regenerativa, afinal, nunca são iguais ou se perdem por completo, havendo sempre uma seguinte, garantindo uma renovação e, assim, a mãe consoladora, chega trazendo a esperança, seja lá do que for, pra quem for, sem qualquer discriminação.
Afinal, o separatismo é uma criação humana, seguida apenas por todo aquele, que jamais tenha de verdade observado uma floresta ou um jardim que seja, onde o diferente e até mesmo, o contrário, convivem de forma equilibrada, cada qual, doando o que pode ou é capaz e ao mesmo tempo, sorvendo o que necessita, numa troca minimamente harmoniosa do dar e receber.
Não se trata de filosofia existencial e sim, de usar os cinco sentidos a nosso favor, afim de que, corpo, mente e alma tenham coerência entre si e aí, com absoluta certeza afirmo, que Deus se fará presente, sem que haja, trava alguma para impedi-lo de atuar livremente em nós, seja nos guiando, educando ou consolando.
Simples assim...
**Dedico este texto ao amigo Elon Carneiro, esposo de Tereza Valadares que como um leve, silencioso e belo beija-flor, esteve ao meu lado por horas a fio, no HGI, sendo um guia, um mestre e um bendito consolador, nos meus momentos aflitivos. Amo você, amigo.
**Estendo a minha gratidão a outro beija-flor, chamado Cileide Medina por toda a atenção que dedicou a nós, nas sete horas em permanecemos no hospital.
Regina Carvalho-28.5.2025 Itaparica
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