“Quão diferentes nós somos e como somos afins” ...
Esta foi a frase que li em minha mente, tão logo despertei e como de hábito, beberiquei meu pingado, enquanto, lia as preciosas mensagens e dentre elas, algumas de homens maravilhosos que sempre encontram um poema, musica ou palavra de carinho para oferecer a esta senhora que há cinco anos caminha, sem a presença das margens de seu Roberto, que afinal, eram as constantes margens contentoras que me garantiram absoluta liberdade às minhas transformações que foram muitas, nem sempre suaves, nem sempre tranquilas.
Fazer, o quê...
Aceitar, jamais esquecendo das margens amigas e parceiras que serpentearam o traçado de meus caminhos pelas veredas, montanhas e planícies desta minha esfuziante trajetória de vida e liberdade.
Lindo e poderoso homem que na fortaleza da estrutura de suas próprias fragilidades pessoais, sempre foi resistente guerreiro no enfrentamento das tormentas que pudessem vir a violar as minhas águas.
E pensar que sempre fomos tão diferentes... Eu movimento ininterrupto, ele tão somente, a fortaleza de suas estruturas.
Pensando nele, sentindo o gosto da gratidão, lembro de outros com os quais convivi em sua maioria profissionalmente que, também com suas margens pessoais, comigo fizeram lindas e gratificantes parcerias, colaborando cada qual, com as suas especificidades, no forjamento do que fui e sou.
Benditos homens que do aparente nada, surgiam amparando os meus volumes, águas rebeldes de uma natureza inquieta.
Benditos homens, margens seguras de meus caminhos...
A eles, a fidelidade do meu respeito e a gratidão com a minha sempre transparência, na certeza absoluta da afinidade que nos mantém unidos pelos caminhos vivenciais.
Benditas margens, sem as quais, minhas águas secariam...
Regina Carvalho 14.5.2025 Itaparica
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