terça-feira, 20 de maio de 2025

SOZINHA... EU?

O forte vento marinho, associado a uma chuvinha fina da qual, não fugi no tempo certo, no último domingo, finalmente me derrubou ontem, acamando-me com uma forte gripe e a ela venho resistindo com chás, saudável alimentação, alguns poucos remedinhos, tudinho através do carinho de minha vizinha e amiga de longos anos, Reinalice e, portanto, por estas e milhares de outras atenções, serei sempre, absolutamente grata.

Conviver, provavelmente seja a mais difícil das tarefas humanas, requerendo das pessoas envolvidas, um grau de desprendimento pessoal muito elevado e para tal, exige, uma não menor humildade em reconhecer a própria fragilidade e da importância da existência do outro, afim de lhe ser útil a qualquer instante, onde nada tem mais valor agregativo do que, saber-se ter com quem contar, assim, como estar sempre pronto, quando, os papeis se inverterem.


Simples assim...

A palavra chave que é capaz de a qualquer momento abrir a porta mestra de inúmeras situações, deixando adentrar as solidariedades é uma só, chamada tolerância, mãe do respeito, sentimento capaz de nos fazer compreender que tudo e todos são diferentes, carregando cada qual, seus históricos de vivências e suas próprias especificidades, mas também incrivelmente iguais, quando, a falsa sensação do poder e completude se mostra abalada. 

Afinal, ninguém ou mesmo a maior riqueza existente em certas ocasiões é capaz de valer como socorro imediato, uma pronta e eficaz atenção que pode se mostrar na apenas paciência em escutar o outro que, mergulhado em sua dor, seja ela qual for, só precisa de um outro alguém para desabafar.

“Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me”. Mateus 25:40

Nesta terça-feira, se puder e quiser, arranje um tempinho na sua agenda corrida e pense a respeito, avaliando sem falsos pudores, com quem realmente você pode contar, sem que os infinitos interesses, onde o dinheiro infalivelmente não esteja envolvido de alguma forma e, não esqueça de incluir neste aresto avaliativo os parceiros, filhos, sócios e os alegres e participativos amigos dos lazeres.

Acredite que de alguma forma, você vai se surpreender...

Regina Carvalho- 20.5.2025 Itaparica

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