A realidade é a que eu conceituo em minha mente ou a que se apresenta na formatação de um senso comum?
Penso nisso em todas as ocasiões em que preciso fazer avaliações precisas sobre algo ou alguém e, em todas as ocasiões, a dúvida se apresenta, levando-me a reforçar o fato que me convence de que jamais estarei avaliando corretamente, já que o prisma varia entre o senso comum e o meu, levando ainda em conta que ambos estão contaminados e com imensa possibilidade de estarem, no mínimo, defasados da realidade tal qual ela se apresenta.
E aí, abordando este aspecto humano, relembro o meu espanto em relação ao traje da primeira dama americana na posse de seu marido no último dia 20.01 de 2005 e mesmo não querendo ser leviana, não tive como não associar a vestimenta da mesma e a sua rígida postura com um oficial do Terceiro Reich.
Rapaz, sou mesmo uma brasileirinha folgada e completamente fora das novas conceituações de elegância, distinção e sobriedade, que nada tem a ver com arrogância, rigidez e antipatia presentes no caráter de quem, por suposta superioridade moral, social, intelectual ou de comportamento, assume atitude prepotente ou de desprezo com relação aos outros, num orgulho ostensivo, transbordante de altivez.
Pensando entre meus botões, concluo que antes de qualquer imediata avaliação é preciso observar-se os detalhes, já que normalmente, são fundamentais e falam mais explicitamente que o óbvio das avaliações de um senso comum contaminado.
Regina Carvalho- 24.01.2025 Itaparica
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