domingo, 19 de janeiro de 2025

SEJA NA TERRA OU NO CÉU

Esta foi uma noite agitada, pelo menos nos sonhos, afinal, encontrei com Jesus e não foi no “Monte das Oliveiras” e sim, nos degraus da varanda que dão acesso ao meu jardim, enquanto, fascinada observava as estrelas.

No sonho, dividimos um tempo que não sei precisar, mas  que foi suficiente para eu curtir momentos especiais, onde cara a cara, pude constatar a força energética de sua presença, assim, como desmistificar a figura do loiro de olhos claros, usando túnica branca e sandálias de couro e o mais fabuloso deste encontro é que sua aparência mudava como se fosse uma sucessão de instantâneos fotográficos, que estranhamente, não me assustou ou chocou, porque logo compreendi ser ele, a revelação do meu inconsciente vindo à tona do meu consciente, através das imagens de mim mesma, em épocas distintas da minha vida.


Fiquem tranquilos que não havia bebido nenhum chá de cogumelos e tão pouco, ingerido qualquer alucinógeno, creio eu, agora, que escrevo a respeito, tratar-se apenas,  como já ocorreu em outras ocasiões, de mais uma libertação deste sistema aprisionador, através do sono e consequente sonho, que meu cérebro  em união segura com o universo, confirma dados absorvidos ou os nega veementemente, abrindo espaço em minha mente para a lógica, mãe absoluta do equilíbrio, que por sua vez, classifica em níveis diferenciados as razões que verdadeiramente, dão sentido a minha vida, assim, como muitas das minhas afirmações em relação a Jesus, sempre presente sem rosto, sem pátria específica, sem cor ou sexo definido, sem normas ditatoriais, sem ameaças cruéis do fogo de um inferno para os pecadores, mas visivelmente lindo, tocável e sentido em todas as formas que se apresenta, num misto de serenidade e objetividade, garantindo sem dúvidas que aqui se faz, aqui se paga de uma forma ou de outra e que não há dízimos, ofertas ou seja lá o que for, que opere milagres, senão houver fé na sempre possível renovação pessoal.

Regina Carvalho- 19.01.2025 Itaparica

Nenhum comentário:

Postar um comentário

De onde vim, para onde vou.?

Que me importa, se me sinto vida como um ínfimo fragmento deste colossal e espetacular sistema universal? Estou vida, sou vida e vivo a vida...