Te sinto no ar, na brisa do mar, eu quero te ver...
Esta é a incrível capacidade humana em projetar através da própria mente o que deseja que seja real e, através das lúdicas imagens, estreitar em si o consolo frente ao imponderável do impossível.
E aí, neste domingo ensolarado de novembro, cá estou ouvindo “La Barca” com Luis Miguel, pensando no quanto percorremos na vida, acumulando experiências e ao mesmo tempo, vamos polindo nossos sentimentos e as emoções que estes geram, criando uma espécie de couraça que nos protege, mas que não impede que em nosso interior, as lagrimas sejam como bálsamos de alívio a sempre presente dor existencial, provocada pelas perdas substanciais que nenhum ganho é capaz de compensar.
Depois da festa, vem
o vazio da ausência de um barco que não voltará jamais. Três meses sem o meu amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário