As aflições emocionais, fruto de uma existência conturbada
por um sistema cruel, estão presentes em toda e qualquer alma humana. Daí, receberes
antídotos valiosíssimos, justo para poderes de pronto, reconhecer todo invasor
e dele confortavelmente se sentir imunizada, assim como poder compreender com
mais generosidade, todo aquele que não dispõem de tuas blindagens de proteção,
absolutamente tuas e intransferíveis, a não ser através de tuas emanações amorosas
e apaziguadoras.
Percebas que mesmo assim tão abastecida, ainda és capaz de
vez por outra em instantes de descuido, sucumbires, abrindo espaço para a
ansiedade, sempre poderosa em favorecer o enfraquecimento do teu todo de pessoa
humana, como um sugador impiedoso, afastando nem que seja por também breves
instantes, a tua mais autêntica paz.
Vejo-te neste momento, ansiosa, sem paciência com o obvio
que te cerca e que bem conheces, avaliando o teu tempo e teu espaço como final
de jornada, esquecendo-te que longevidade não é tão somente, extensão do tempo em um espaço, mas a eternização da potencialidade
dos grandiosos instantes, alimentando o sol que de ti alastra seus raios de luz,
potencializando a vida com a bendita liberdade que sabes expandir além de ti
para o tudo mais, abrindo espaço aos demais, para que em seus tempos devidos,
acordem do vício dos hábitos e costumes de sentirem medo de serem, tão somente eles
mesmos, sem interferência seja lá do que for.
A pressa e o imediatismo, atrai a ansiedade, embaçando o
viço gostoso e saudável da espera do bem desejado.
Tudo a seu tempo...
Enviada as 10:45hs 23/11/2020 -Juan Emanuel Rodrigues Sanches- Psicografia Regina Carvalho
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