Mas amigo,
não corro o risco de enganar-me oferecendo falsos nutrientes com todas as boas
intenções?
Digo-te:
És vencedora
porque és incansável na busca do aperfeiçoamento pessoal, não. aceitando de
pronto absolutamente nada.
Querida...não
existe boa ou má intenção e tu já bem o sabes. Tudo que reside é se elas serão aceitas ou não e se
são necessárias ou não. Compreendes?
Daí podemos
entender quando ouvimos:
“ Ofereci
com a melhor das intenções e, no entanto, fulano comportou-se como um ingrato”.
Ora querida
amiga, se oferecestes e o outro aceitou, por que deveria haver mais alguma
emoção especulativa neste ato?
Agora, se
oferecestes e o outro não aceitou, é porque a criatura não viu serventia em si
do algo oferecido e, portanto, não te cabes questionar. Quanto a teres tido as
melhores das intenções, creio que sim, já que a compensação reside no ato do
oferecimento e não se o outro aceitou ou não, afinal, a compensação do
oferecimento por si só já é completa.
Obsoletas
são os retornos, pois o importante é o ato em si do oferecimento.
Simples
assim...
Uma sexta-feira
chuvosa, fresquinha e repleta de paz para quem me lê, acompanhado de um
beijinho doce.
Texto extraído do livro “Paulo de Tarso o convertido”- Regina Carvalho -2008 Ba.
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