sexta-feira, 20 de novembro de 2020

.Dirás:

 

Mas amigo, não corro o risco de enganar-me oferecendo falsos nutrientes com todas as boas intenções?

Digo-te:

És vencedora porque és incansável na busca do aperfeiçoamento pessoal, não. aceitando de pronto absolutamente nada.

Querida...não existe boa ou má intenção e tu já bem o sabes. Tudo que  reside é se elas serão aceitas ou não e se são necessárias ou não. Compreendes?

Daí podemos entender quando ouvimos:

“ Ofereci com a melhor das intenções e, no entanto, fulano comportou-se como um ingrato”.

Ora querida amiga, se oferecestes e o outro aceitou, por que deveria haver mais alguma emoção especulativa neste ato?

Agora, se oferecestes e o outro não aceitou, é porque a criatura não viu serventia em si do algo oferecido e, portanto, não te cabes questionar. Quanto a teres tido as melhores das intenções, creio que sim, já que a compensação reside no ato do oferecimento e não se o outro aceitou ou não, afinal, a compensação do oferecimento por si só já é completa.

Obsoletas são os retornos, pois o importante é o ato em si do oferecimento.

Simples assim...

Uma sexta-feira chuvosa, fresquinha e repleta de paz para quem me lê, acompanhado de um beijinho doce.

Texto extraído do livro “Paulo de Tarso o convertido”-  Regina Carvalho -2008 Ba.

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