Quando se
vive em um país de duzentos milhões de habitantes e mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de
extensão, sendo considerado de dimensões continentais, com uma diversidade
imensa de todos os níveis, possuindo um número elevadíssimo de analfabetos, pontuando
absurdamente em violência e desamparo social, não dá para aceitar nos dias
atuais, com tantas fontes informativas, que jovens, que tiveram a oportunidade
de estudar, possam abraçar ideias partidárias que sufoquem ou disfarcem as
realidades existentes, transformando-as em verdades adaptáveis aos seus bordões
socialistas, que na prática, não condizem com um real caminho evolutivo que, para
tanto, exige um olhar mais globalizado do indivíduo no seu universo social.
Os
analfabetos funcionais invadem os territórios da comunicação, reverberando suas
visões distorcidas da realidade do sentido maior de bem comum, acreditando que
estão corroborando, mas, infelizmente, não percebem o quanto estão limitando a
realidade dos fatos à sua própria interpretação.
Da mesma
forma, sem maiores discernimentos, misturam numa só panela questões humanas,
questões de valores éticos, morais, posturas de respeito ao coletivo,
impunidades, economia, educação, religião, gênero, cor e tudo mais que norteia
o social do país, fazendo um guisado de várias correntes modernistas, mas cujo
sabor, será sempre duvidoso, pois, não há critérios seletivos em se tratando do
bendito bem comum.
Se a minha
forma de avaliar uma realidade for contrária
aos fatos mais que comprovados
que se apresentam, algo em meu senso crítico precisa ser revisto, pois de
alguma forma, deixei-me ser convencida, sem que a lógica estivesse presente, e
sim, a minha ideologia, seja lá do que for, sem me ater as formas totalitárias
da consciência social.
Não há como
simular os arremedos, transformando-os em originais.
O branco
será sempre branco, até que nele seja adicionado algum tonalizante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário