Certamente,
dirão alguns que sou a última pessoa que deveria palpitar sobre os problemas da
cidade ou mesmo fazer críticas aos vereadores, justo, porque não sou nativa,
patati, patatá...
Todavia, dou
e darei sempre e não preciso me justificar, afinal, os senhores vereadores em
sua maioria, nos vários mandatos que pude vivenciar, já me malharam o
suficiente ou simplesmente jamais deram a devida atenção aos infinitos apelos
que fiz através do Jornal, da Rádio ou mesmo pessoalmente.
Sabotaram-me
sempre que puderam e nunca alteraram seus comportamentos em relação aos graves
problemas existentes e que, unidos em prol da cidade, poderiam ter conseguido
amenizar, buscando no executivo, assim como junto ao governo do Estado e
Federal, utilizando-se de seus deputados e senadores.
O modelo profissional
que seguem é acomodado e nada eficaz, ficando restrito a um acusa e defende monótono
ao ponto do povo acreditar que é assim o certo de se proceder, pois, tanto um
como o outro, pouco sabem o que é ser um vereador de verdade, e os que sabem,
ficam quietinhos só levando vantagens frente a uma situação caótica para a
população que precisa conviver no seu dia a dia com situações absurdas diante
dos tempos atuais de desenvolvimento humano.
Perdeu-se,
ou nunca verdadeiramente se teve uma Câmara atuante e condizente com os
interesses da cidade e de seu povo.
Só se unem
para aprovar amenidades que justifiquem seus salários.
As pequenas mazelas
existentes, e que são muitas e que dificultam a vida do cidadão, são mascaradas
constantemente, por uma ou outra obra de efeito impactante, inaugurações
empolgantes, onde sempre estão presentes alguns vereadores como papagaios de
pirata, recolhendo as sobras do suposto sucesso do executivo, mas jamais se
viu, qualquer um deles, correndo atrás de algo que elimine de uma vez por todas
situações que sequer deveriam existir nos tempos atuais.
Os caciques
de muitos mandatos, corrompem os novatos, tolhendo-os e mostrando a cada
instante quem manda no pedaço, e estes, geralmente bem intencionados, mas já
contaminados com o gostinho do poder, sucumbem e se tornam tão somente
figurações, correndo de um lado para o outro, atendendo individualmente este ou
aquele correligionário, mas sem qualquer amplitude em relação ao bem que sempre
deveria ser para todos.
Estou
mentindo ou exagerando?
Casa da Cidadania,
deveria abrir espaço para que o povo pudesse se manifestar, mas o regimento
interno não o permite e, também, não há qualquer interesse em alterá-lo.
Mas os erros
são deles ou nossos que não temos qualquer rigor na escolha de nossos
candidatos e o nosso critério de seleção é sempre rasteiro, pois se limita aos
favores recebidos, pela simpatia ou pelo bairrismo que impede integração de sua
comunidade com o resto da cidade.
Visão periférica
limitada nos dias atuais, com tantas informações midiáticas, produz cidades minúsculas
como Itaparica, ainda vivenciando problemas sociais e urbanos do século 18.
E não me
digam que estou delirando, basta que se dê uma voltinha pela cidade ou converse
ao pé do ouvinte de algum munícipe, que não tenha algum parente empregado na
Prefeitura ou na Câmara de vereadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário