Em primeiro
lugar, é preciso compreender a definição de “lógica”.
Resumindo, a
lógica é uma palavra que define a ciência do raciocínio. Outro conceito de
lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio
correto do incorreto. Essa ciência, abrange vários conceitos, dentre eles, a
argumentação, a matemática e a informática.
A lógica de
argumentação é como se utilizar do raciocínio para convencer uma ou mais pessoas. Nessa
lógica, as sequências de proposições ou afirmações são combinadas para se
chegar a uma conclusão. Os conceitos básicos da lógica de argumentação são:
argumentação, analogias, inferências, deduções e conclusões.
Portanto, a argumentação é um
conjunto de premissas ou hipóteses e o resultado delas é chamado de conclusão.
OBS: Inferência é uma dedução
feita com base em informações ou um raciocínio que usa dados disponíveis para
se chegar a uma conclusão. Inferir é deduzir um resultado, por lógica, com base
na interpretação de outras informações.
Bem, uma vez compreendida a definição de
lógica, peço-lhes que pensem a respeito das cobranças que são feitas aos
vereadores da cidade em relação às providências que os mesmos se omitem
sistematicamente.
O ano tem 365 dias x 3 anos = 1095,
descontando-se nesta soma, recessos, feriados e consequentes faltas, e neste
período apresentaram resultados pífios em suas atuações, por que, então, em sã
consciência, acreditaríamos que os mesmos fariam algo substancial nos últimos
365 dias de mandatos, justo, quando precisam cuidar das eleições que se
aproximam para se reeleger?
Portanto, ao cobrarmos, antecipadamente, sabemos
que nada farão de relevante, assim como temos consciência de estarmos, tão
somente, desgastando suas imagens, numa falsa lógica de resultados, pois os
índices mostram clara e repetidamente, que, pelo menos, 60% dos mesmos se
reelegem, jogando por terra a premissa de que ao denegrirmos suas imagens, os
mesmos serão eliminados.
Não seria mais lógico, centrarmos nossas
atenções nos candidatos ao cargo, buscando e, finalmente, exigindo, requisitos
que os qualifiquem ao invés de votarmos alienadamente, sem maiores critérios de
seleção?
A falta da lógica reflexiva e seletiva,
torna-nos eleitores medíocres, que elegem pessoas medíocres para cargos de
representatividade pública.
A lógica tem mostrado que os votos são
oferecidos aos amigos, parentes e vocação partidária, mas sempre com a
camuflagem de poder receber de volta, de alguma forma, um benefício
estritamente pessoal e não comunitário.
Daí, o ciclo das improbidades jamais ser
rompido, afinal, pela lógica dos fatos afincados, eles são apenas, o reflexo de
nossas expectativas.
Quem sabe, neste pleito,
possamos colocar um pouco de lógica em nossos votos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário