sexta-feira, 20 de março de 2020

POR UMA QUESTÃO DE LÓGICA.



Em primeiro lugar, é preciso compreender a definição de “lógica”.
Resumindo, a lógica é uma palavra que define a ciência do raciocínio. Outro conceito de lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto. Essa ciência, abrange vários conceitos, dentre eles, a argumentação, a matemática e a informática.
A lógica de argumentação é como se utilizar do raciocínio para convencer uma ou mais pessoas. Nessa lógica, as sequências de proposições ou afirmações são combinadas para se chegar a uma conclusão. Os conceitos básicos da lógica de argumentação são: argumentação, analogias, inferências, deduções e conclusões.
Portanto, a argumentação é um conjunto de premissas ou hipóteses e o resultado delas é chamado de conclusão.
OBS: Inferência é uma dedução feita com base em informações ou um raciocínio que usa dados disponíveis para se chegar a uma conclusão. Inferir é deduzir um resultado, por lógica, com base na interpretação de outras informações.
Bem, uma vez compreendida a definição de lógica, peço-lhes que pensem a respeito das cobranças que são feitas aos vereadores da cidade em relação às providências que os mesmos se omitem sistematicamente.
O ano tem 365 dias x 3 anos = 1095, descontando-se nesta soma, recessos, feriados e consequentes faltas, e neste período apresentaram resultados pífios em suas atuações, por que, então, em sã consciência, acreditaríamos que os mesmos fariam algo substancial nos últimos 365 dias de mandatos, justo, quando precisam cuidar das eleições que se aproximam para se reeleger?
Portanto, ao cobrarmos, antecipadamente, sabemos que nada farão de relevante, assim como temos consciência de estarmos, tão somente, desgastando suas imagens, numa falsa lógica de resultados, pois os índices mostram clara e repetidamente, que, pelo menos, 60% dos mesmos se reelegem, jogando por terra a premissa de que ao denegrirmos suas imagens, os mesmos serão eliminados.
Não seria mais lógico, centrarmos nossas atenções nos candidatos ao cargo, buscando e, finalmente, exigindo, requisitos que os qualifiquem ao invés de votarmos alienadamente, sem maiores critérios de seleção?
A falta da lógica reflexiva e seletiva, torna-nos eleitores medíocres, que elegem pessoas medíocres para cargos de representatividade pública.
A lógica tem mostrado que os votos são oferecidos aos amigos, parentes e vocação partidária, mas sempre com a camuflagem de poder receber de volta, de alguma forma, um benefício estritamente pessoal e não comunitário.
Daí, o ciclo das improbidades jamais ser rompido, afinal, pela lógica dos fatos afincados, eles são apenas, o reflexo de nossas expectativas.
Quem sabe, neste pleito, possamos colocar um pouco de lógica em nossos votos.



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