quarta-feira, 4 de março de 2020

HISTÓRIAS QUE SE ETERNIZAM


Roberto e eu, temos por hábito fazer um city tour pela cidade, diariamente. Nele, ao contrário do que possam imaginar, sempre encontramos algo novo para enxergar, nem que seja uma nova laje que foi colocada na casa de alguém.
Todavia, existe algo que sempre está presente, independentemente da hora que passemos, tirando a graça de tudo à sua volta.
Trata-se do lixo nas esquinas ou espalhado pelo mato, calçadas, pelos animais soltos nas ruas.
Coisa feia de se ver e de se sentir, assim como em alguns pontos da cidade, até mesmo área considerada nobre, o cheiro de esgoto, faz enjoar a quem por lá passe.
E aí, fico pensando no porquê, disso ainda existir?
Paga-se mais de meio milhão por mês a uma empresa que só faz o feijão com o arroz diariamente, sem jamais colocar uma linguicinha para justificar o tanto que recebe.
Jamais teve interesse de participar, colaborando efetivamente com ações que pudessem ajudar na educação do povo e, até mesmo, ampliando o número de contêineres pela cidade.
Por sua vez, as gestões passadas e presente, verdadeiramente, nunca dedicaram a devida atenção a este problema que se tornou histórico e que produz doença e enfeia a cidade.
E aí, curiosa como eu só, fico me perguntando: - Qual a razão que os levaram a desconsiderar uma cifra tão volumosa e com retorno tão pífio?
E por que é sempre a mesma empresa que ganha as licitações?
Afinal, ela ganha por ser a mais barata?
Que barato é esse que não atende as necessidades?
Fala-se tanto em meio ambiente, sustentabilidade e, no entanto, convive-se com o lixo, como se o mesmo fizesse parte das paisagens.
Mistério!!!!
Quem sabe um vereador, daqueles velhos caciques da Câmara que já estão no terceiro e quarto mandato, possam dar uma luzinha para nós.
Eles com certeza, sabem das coisas, afinal, são também parte do histórico não mutável

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