Roberto e
eu, temos por hábito fazer um city tour pela cidade, diariamente. Nele, ao
contrário do que possam imaginar, sempre encontramos algo novo para enxergar,
nem que seja uma nova laje que foi colocada na casa de alguém.
Todavia,
existe algo que sempre está presente, independentemente da hora que passemos,
tirando a graça de tudo à sua volta.
Trata-se do
lixo nas esquinas ou espalhado pelo mato, calçadas, pelos animais soltos nas
ruas.
Coisa feia
de se ver e de se sentir, assim como em alguns pontos da cidade, até mesmo área
considerada nobre, o cheiro de esgoto, faz enjoar a quem por lá passe.
E aí, fico
pensando no porquê, disso ainda existir?
Paga-se mais
de meio milhão por mês a uma empresa que só faz o feijão com o arroz
diariamente, sem jamais colocar uma linguicinha para justificar o tanto que
recebe.
Jamais teve
interesse de participar, colaborando efetivamente com ações que pudessem ajudar
na educação do povo e, até mesmo, ampliando o número de contêineres pela cidade.
Por sua vez,
as gestões passadas e presente, verdadeiramente, nunca dedicaram a devida
atenção a este problema que se tornou histórico e que produz doença e enfeia a
cidade.
E aí,
curiosa como eu só, fico me perguntando: - Qual a razão que os levaram a
desconsiderar uma cifra tão volumosa e com retorno tão pífio?
E por que é
sempre a mesma empresa que ganha as licitações?
Afinal, ela
ganha por ser a mais barata?
Que barato é
esse que não atende as necessidades?
Fala-se
tanto em meio ambiente, sustentabilidade e, no entanto, convive-se com o lixo,
como se o mesmo fizesse parte das paisagens.
Mistério!!!!
Quem sabe um
vereador, daqueles velhos caciques da Câmara que já estão no terceiro e quarto
mandato, possam dar uma luzinha para nós.
Eles com certeza, sabem das coisas, afinal, são
também parte do histórico não mutável
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