segunda-feira, 30 de março de 2020

EM TEMPOS DE GUERRA



Há quem pense e provavelmente seja a maioria de nós, inteligentes e safos seres humanos, que este seja o pior momento que um país ou o mundo, como um todo, pode vir a vivenciar.  
Penso neste penúltimo dia do mês de março de 2020, nas infinitas experiências cotidianas que vivenciei, comparáveis à situações de guerra, e chego a conclusão que esta é simplesmente uma forma extrema de disputa de interesses entre lados, que se colocam em posições opostas, geralmente, buscando a posse da mesma atração, mas que em todos os momentos, tanto um como o outro lado, reconhece o inimigo, ou deveriam como estratégia, estarem familiarizados com o armamento disponível.
 Particularmente, subestimei o armamento do outro em inúmeras situações, e isto foi fatal.
O que estamos agora começando a vivenciar, mas que nos últimos meses vem evolutivamente se apresentando a partir da China, é bem mais envolvente e cruel, pois, trata-se de um combate contínuo contra a raça humana, cujos inimigos são invisíveis a olho nu, todavia, absolutamente invasivos e devastadores.
Diferentemente de outras doenças inimigas, tão ou mais fatais que a atual, esta, não pode ser evitada com repelentes, cuidados especiais e vacinas, pois até o momento, nada ainda foi produzido como arma de defesa, restando-nos apenas o bom senso da preservação individual, afinal, ele pode estar em qualquer lugar, principalmente num transmissor inconsciente e assintomático.
Portanto, isolar-se pode ser a diferença entre viver ou morrer, principalmente se a pessoa for idosa e ainda possuir algum tipo de patologia, recorrente a esta fase da vida.
Conclusão: “FICA EM CASA PORRA” e vê se aprende a ser mais asseado com o seu corpo e o espaço que ocupa e se, por desventura, ainda precisar sair para trabalhar, use tudo que puder para se proteger, principalmente a criatividade, como se estivesse realmente num estado de guerra, até porquê, as balas do inimigo podem vir de qualquer lugar e, pelo amor de DEUS, pare de reclamar ou de desafiar a sorte.
Creio que o que está me incomodando, mais que o risco de uma contaminação, são os meios de comunicação ficar abordando sistemática e ininterruptamente detalhes científicos, críticas quanto aos abusos de palavras e posturas inadequadas dos presidentes brasileiro e americano, assim como a apresentação de inúmeros especialistas em infectologia, economia e política, para um povo basicamente sem letramento, assim como rebelde por natureza, ao invés de massificar a determinação do quão necessário é prevenir-se de forma direta e objetiva.
Pessoas estão morrendo e muitas virão ainda à óbito, enquanto, os sabichões da comunicação deliram ou surfam em seus interesses jornalísticos distorcidos da real necessidade das pessoas.



sábado, 28 de março de 2020

UM SER POLÍTICO



Para Sócrates, o pensamento crítico ou racional era essencial.
“Junto com Platão e Aristóteles, Sócrates é um dos mais importantes nomes da filosofia Ocidental.
Para alguns estudiosos, seu método, tem como princípio o conhecimento em vez da mera transmissão de ideias. Estudiosos indicam que, ao afirmar sua ignorância sobre qualquer assunto, ele demostrava sabedoria.
Especialistas atribuem a Sócrates a criação de uma das mais importantes figuras de linguagem: a ironia.
O método é estabelecido ao se interrogar o interlocutor com uma série de perguntas até que surja uma contradição, invalidando a suposição inicial, restando ao interlocutor como saída da indecisão, praticar a maiêutica, que nada mais é que a arte de abrir a própria visão, afastando a simples opinião e abrindo espaço para o conhecimento pleno”.
**Na minha opinião pessoal, o melhor e mais completo método de ensino, pois estimula a mente e propicia maior capacidade interpretativa e jogando por terra o abusivo e negativo: eu acho, por esta razão, é verdade.
Então, após esta informação que embasou a minha busca pessoal de amplitude de conhecimentos, passo para o meu raciocínio e consequente entendimento do que faz de um ser humano, um ser político completo e preparado para atrever-se a buscar cargos públicos de comando ou fiscalização, que exigem dele, senso profundo de observação e espírito crítico, além da sua suposta vocação.
Não basta ter-se boas intenções, querer mudar o atual quadro de governantes ou, o que é mais grave, buscar uma carreira como fonte de realização pessoal.
Torna-se necessário um conhecimento profundo da realidade existente, assim como a capacidade em criar um plano prático para ser implantado para que mudanças se operem, dentro das também dificuldades e, portanto, realidades existentes, nas muitas áreas que uma administração pública apresenta.
Conhecer a intimidade das diferentes apresentações sociais é ponto chave, para a partir delas, traçar-se caminhos próprios de formação de ideias, buscando-se acomodar sempre que viável os ideais.
Politicagem não é fazer uma política séria e respeitosa. É tão somente, um velho método, caminho confortável para que absolutamente nada se altere, e que, a maioria esmagadora adota ao se dispor a se candidatar a algum cargo público.
Agora, se unir a falta destes predicados à incapacidade de ler e interpretar uma lei, um parágrafo constitucional, aí, é que o bicho pega, assim como a perpetuação da absurda miséria que assola pequenas, médias e grandes cidades de qualquer país deste mundo de meu Deus.
Os estudos acadêmicos, realmente, não necessariamente formam um ser humano respeitável e produtivo, mas com certeza, amplia a sua visão de um ser naturalmente político e responsável pelos seus “achismos”, qualificando-o a pelo menos entender o cargo que ocupa e as responsabilidades oriundas dele, o que em cidades maiores e mais diversificadas, esta premissa não corresponda à dura realidade, já que usam seus conhecimentos para ampliar suas vantagens pessoais modelando-se nos padrões previamente utilizados.
Ou seja, se ficar o bicho come, se correr o bicho pega. Todavia, não podemos desanimar e a contínua luta em levar esclarecimentos aos demais é, e será sempre, a grande arma transformadora dos esclarecidos em relação as infinitas mentes sufocadas pela mesmice.
Observem o nível educacional formal no seu universo político das câmaras e, certamente, poderão compreender as imensas limitações, quanto, as suas atuações pessoais que, ou se tornam tímidas e inexpressivas ou abusadamente espalhafatosas, mas ambos sem resultados que tragam benefícios reais para o povo que o elegeu, quando muito, em pequenos redutos que os mantém carreiristas políticos, em detrimento da grande maioria que o mesmo representa, numa medíocre representação da falta de visão universal..
“EDUCAR SEMPRE”.
Esse é o meu legado que deixo para este povo maravilhoso que me acolheu com profundo respeito e carinho.



sexta-feira, 27 de março de 2020

SEM PÂNICO, MAS COM CONSCIÊNCIA



As pessoas são mais do que células, músculos, ossos e uma pele que as envolvem. Nós temos dois tipos de consciência, duas dimensões que nos dão humanidade. Saber diferenciá-las pode nos ajudar a compreender melhor a nós mesmos.
O matemático Blaise Pascal, dizia que a consciência é o melhor livro de moral que nós temos. Ele não estava errado. Pois esta realidade se refere, basicamente, à capacidade que as pessoas têm para saber quais atos, pensamentos, palavras e situações são corretas ou não. Portanto, é um conceito que envolve moral e ética
Filósofos como Descartes e Locke tentaram, na sua época, se aprofundar neste conceito para entender, por exemplo, como a consciência se relaciona com a linguagem, com o pensamento e a inteligência.
Nos objetivos de meu texto, me restringirei somente à este primeiro aspecto de consciência, que o entendimento do é consciência.
Pois bem, estamos vivenciando uma situação ambígua e estamos confusos e sujeitos a induzir erroneamente nossas avaliações, afinal, preservar a vida ou a sobrevivência?
Esta inusitada situação que vem colocando o mundo num estado de guerra, cujo inimigo é invisível e, portanto, fora de nossa capacidade visual de reconhecimento, só resta a nós, pessoas humanas na unidade de seu próprio ser, amparar-se em sua própria consciência, estimulando, não só a resiliência adaptativa ao que melhor convier a si e aos demais em seu entorno, como tentar compreender que a vida que dispõe é preciosa, insubstituível e não negociável, enquanto, a sobrevivência o é.
Dispondo adequadamente de nossas consciências, podemos e devemos buscar alternativas viáveis à sobrevivência de nossas vidas, reservando em nós, o equilíbrio emocional que nos preserve, mas que, também, nos direcione ao que melhor nos convier, respeitando o espaço dos demais, não os colocando em riscos dos quais não poderão se defender, já que o inimigo é comum e invisível a todos indiscriminadamente.
Este, não é o momento para se criar, maiores conflitos, acirrando diferenças absolutamente inúteis à sobrevivência de todos.
Induzimos o separatismo de todas as naturezas em nome de direitos, igualdade e respeito, sem, no entanto, admitirmos a dura realidade que infringimos todos os limites em nossas lutas, sem qualquer respeito às diferenças e contrários, numa incoerência absurda e nada producente, pois abrimos espaço para a tolerância que nem sempre está acompanhada da indulgência.


quinta-feira, 26 de março de 2020

SÓ NÃO ENTENDEU, QUEM ASSIM NÃO DESEJOU.



Assistir ao pronunciamento do ministro da saúde foi muito esclarecedor, pois, além dele ter oferecido a todos uma completa aula de fundamentação argumentativa e cuidadoso senso coletivo, jogou por terra de forma harmoniosa, equilibrada e repleta de ponderações contextualizadas, todos os ataques e desvarios de uma parte da imprensa especulativa e viciada em ser mantida com o erário público, assim como de políticos espertos e aproveitadores, que haviam passados quase 24 horas insistindo no realce de mais uma postura inadequada do presidente, ao invés, de se aterem às ações que o governo, deste mesmo presidente, estava empreendendo em prol do atendimento a esta ameaça que aflige o povo brasileiro.
Afinal, qual a novidade haverá na constatação, em qualquer ocasião, da inadequação postural e verbal de Jair Bolsonaro sobre, também, qualquer assunto?
É mais que sabido que ele é grosso, não tem filtros em suas palavras e, até mesmo, nas suas expressões faciais, mas e daí?
Queremos um Lorde governando o Brasil ou um cabra macho, que atenda a maioria do povo brasileiro que se encontra de saco cheio, e que possa  impedir, que as falcatruas continuem solapando os cofres públicos?
Sou teimosa e apesar de saber mensurar as imensas dificuldades, insisto em acreditar que é possível governar-se uma cidade, um estado ou um país, sem ser ladrão e escroque, frio e abusivo na manipulação das emoções das pessoas, principalmente, das menos favorecidas em quase tudo, senão em tudo.
Há uma diferença brutal em ser popular e populista, ser ambicioso e ladrão, cometer erros e ser maquiavélico.
Além do quê, no final das contas, somos um povo alegre, cantador e bonachão, mas também somos um povo sem maiores requintes, baixa escolaridade, principalmente de qualidade, com hábitos de quase nenhum legítimo refinamento, por quê, diabos, precisamos ter, lordes para nos governar?
Pois há muito já percebemos, mesmo que não queiramos admitir, que os que tivemos foram todos de fachada, tintas mal aplicadas, cujos escorridos, ainda serão precisos muitos anos para serem removidos das nossas mentes e instituições.
Busquemos realidades e, principalmente, competência, sem brilhos aparentes, mas com conteúdo farto, porque, com arremedos, retóricas, palanques e populismo, não se educa e capacita um povo e muito menos se estrutura economicamente um país.
A história da humanidade é farta em exemplos e a nossa dolorosa experiência é fato indiscutível, só mesmo negada e aceita pela imensa cegueira que nos foi imposta, pelas vendas dos complexos, das inseguranças de todas as naturezas e, consequente, baixa autoestima.  
Bolsonaro é um bosta ignorante e nós, o que somos, filhos herdeiros de alguma realeza?
Ou somos apenas um povinho metido a besta, trambiqueiro e safadinho, que prefere se esconder no ostracismo de um socialismo fajuto, baseado em cópias desbotadas de um comunismo falido?
Fomos nos últimos quinhentos e poucos anos, deseducados e induzidos ao erro de formações pessoais distorcidas, onde o se dar bem, jamais teve limites e alma coletiva.
Não será chegada a hora de mudarmos os rumos desta triste e mambembe história, já que somos possuidores de um país rico e farto, certamente, um dos mais poderosos deste planeta, faltando-nos tão somente, querer bem a ele, e o reconhecermos como um solo bendito?
Muitas vezes, situações dolorosas, são caminhos de luz para que possamos ter tempo hábil para repensar nossos valores.

quarta-feira, 25 de março de 2020

IMPOTÊNCIA E ESCRAVIDÃO



Na noite de ontem, meu Roberto e eu, compartilhamos, um profundo vazio existencial.
Aquela sensação devastadora de não mais sabermos a realidade de absolutamente nada, em relação a toda e qualquer informação, oriunda dos três poderes da República, assim, como das principais mídias de comunicação nacional.
De repente, tudo e todos são suspeitos de estarem nos manipulando em prol de seus próprios interesses.
E aí, como estaremos nós em nossos cotidianos se cada autoridade, blindada pelo poder que lhes conferimos, cria a cada instante, em nossas mentes e consequentes sobrevivências, o medo, o pânico, a incerteza e por fim, a dúvida em todo o sistema político, social e econômico, que nos direciona?
Como não acreditar nas declarações do maior líder do país, se ao seu lado, está um corpo executivo que a maioria dos cidadãos, acreditou ser no mínimo, composto de profissionais competentes e pessoas sérias e comprometidas com o restauro das instituições do país, e da segurança de seus cidadã?
Mas também, como esquecer dos enganos anteriores que nos levou quase a banca rota, sem que nos déssemos conta da dilapidação grotesca, que se fazia insaciável?
Não podemos fechar os olhos e os ouvidos, para a realidade brutal de uma esquerda tenebrosa, que não admite estar fora do poder e que, acostumada a comprar a vaidade e ganância dos demais, instiga-os ferozmente a não se esquecer das benécias que lhes é negada pela direita?
Como não perceber que após, um ano e dois meses de maciço ataque, sem que o inimigo dê sinais de tombamento, esteja voltando a artilharia, justo para o povo de forma indiscriminada, para enfraquecer sua maior força, minando e enfraquecendo calculadamente, através da dúvida, quanto, a sua segurança pessoal?
Ou tão somente, são duas forças poderosas que fazem um desastroso e incansável “cabo de guerra”, sem que as forças armadas deste continental país, tenham flancos de combates preparados para reprimi-los?
Ou será que eles, optaram pela camuflagem de seus próprios “fortes” de combate, na segurança estratégica e mesquinha, esperando o final da batalha, para aí, sim,  amparar o vencedor?
Novamente, mas agora de forma assustadoramente empírica, sentimo-nos até mesmo, pela fragilidade de nossas avançadas idades, reféns da malvadeza humana, mais cruel e devastadora que qualquer doença, que por ventura, venhamos a contrair.
Em quem confiar, meu Deus, se de loucos e gananciosos, estamos todos cercados?
Simbolicamente acorrentados em nossas próprias casas, negros e brancos se veem confusos, e sem qualquer real perspectiva, em um país de muitos ritmos musicais e de muitos gingados, mas também pagador da mais dispendiosa, corrupta e inoperante justiça.
Para a manutenção de escravos agradecidos, distribuem a ração que os mantém esqueléticos, mas vivos o bastante, para mesmo, mal nutridos, ainda serem capazes de mantê-los com o chicote em riste, riscando o céu de suas vidas.
E novamente, como se fosse um mantra de consolo emocional, nesta manhã de 25 de março de 2020, lembro de Castro Alves e, então, entendo a dor visceral que sentia ao escrever “o navio negreiro”, obra prima dos poemas, donde deixou ecoar através da externalidade da sua própria dor e total impotência, frente ao gigantismo despudorado e totalmente malévolo, da ganancia e estupidez humana.
“Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade tanto horror perante os céus?! Ó mar, por que não apagas com a esponja de tuas vagas de teu manto este borrão?... Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!”

Poema O Navio Negreiro - Tragédia no Mar

segunda-feira, 23 de março de 2020

Isolamento forçado



Há uma enorme diferença entre optar em ficar em casa e não poder sair de casa. Até então, que me lembre, só mesmo na infância, quando o castigo pelos males feitos, tinham como punição, não poder brincar na calçada.
Sim, porque sou do tempo que andar de patins ou de bicicleta com os amigos da rua, era mais importante que o tudo mais.
Todavia, afora as brincadeiras na calçada, e o bendito banho de mar, ficar em casa, sempre foi minha opção mais corriqueira, pois, nada podia substituir meu colchão de molas que moldava-se ao meu corpo e me aconchegava a alma, permitindo-me fazer mil planos de sonhadora contumaz, enquanto, percorria com os olhinhos ágeis de menina, o poderoso galho da amendoeira do vizinho, que se esticava majestosamente flexível, adentrando em meu quarto, através da janela, tão logo era aberta e que, não havia determinação de pai ou mãe, que fosse capaz de cortá-lo.
O tempo foi passando, mil experiências fui vivenciando, mas ficar ou voltar para a minha casa, sempre foi um enorme prazer.
Agora, que posso usufruir abusadamente do fato de não sair de casa, estranho, pois, sinto-me refém da obrigatoriedade de não poder sair e minha mente, ansiosa, só visualiza a praia que está logo ali, tão pertinho e eu, sequer posso ir deleitar-me naquelas águas mornas e tranquilas, que tanto bem me fazem.
Preciso me acostumar, mas confesso que vez por outra, a menina rebelde fica tentando a mente da senhora responsável, dizendo:
“Só uma escapadinha”!
Ontem e hoje, fui capaz de resistir.
OH! Deus meu, até quando?

Bom senso,por favor...

MINHA ILHA ´Às vezes, quando leio ou ouço alguém dizer que a nossa Ilha não tem nenhum atrativo que possa atrair turistas, penso que devo ser de outro mundo, tipo um extraterrestre deslumbrado que consegue enxergar além dos modismos humanos, atendo-me ao belo, natural, bucólico e sempre buscado por qualquer pessoa que viva e conviva nas cidades metropolitanas, entre o concreto, shoppings, carros, buzinas, criminalidade e falta de espaço, isso não esquecendo da quase impossibilidade de se curtir um mar de águas claras e mornas e de um sol bendito, cuja claridade de tão intensa é capaz de invadir a alma, aquecendo-a.
Claro que todo este conjunto de qualidades poderia estar mais bem cuidada, com aquele zelo doméstico que definitivamente, nem todos os habitantes possuem ou, uma atenção pública mais eficiente e constante, todavia, vamos e convenhamos, há muito não se via tantas obras, tanto aqui quanto em Vera Cruz, o que nos dá a esperança de que daqui para frente, o povo possa valorizar e participar, cuidando e principalmente defendendo e preservando.
Deixemos o partidarismo em seu devido lugar e hora, os refrãos antigos e desgastados da velha e corroída política que é cega, mas muito linguaruda, difamadora e esperta, mas também muito cruel, pois distribui por todo o tempo um desânimo que sorrateiro vai minando mentes e intenções e atrasando absurdamente qualquer avanço mais expressivo, principalmente o educacional.
Nossa Ilha é linda, seu povo bonito e acolhedor e nossos políticos os nossos reflexos. Se desejamos mais, também precisamos oferecer mais e melhor.
Que tal, começarmos enxergando o já realizado?
Cobrando com consciência e respeito para na mesma moeda sermos atendidos ou não.
E se improbidades existem nos meios políticos, que sejam denunciadas nos canais competentes, pois de acusações públicas, jamais alguém foi punido, ruas foram calçadas e nenhum povo evoluiu.
Pense nisso ...

NA CONTRA-NÃO


NA CONTRA-NÃO de uma mídia viciada em sensacionalismo e brilhos falsos, de um sistema insaciável pela instantaneidade e por uma humanidade que se esforça inconscientemente em não avançar, como faz com o tudo mais, em relação a sua própria humanização, apesar de conhecer de cabo a rabo, os requisitos que a ela conduz.
Confusa, fora de contexto, foi assim que verdadeiramente, sempre me senti, frente as incoerências que intuitivamente, percebi desde que me lembro com o poder de enxergar, ouvir, sentir, com a lógica de uma razão interpretativa que, não me permitiu camuflar, qualquer situação incoerente, quanto, as ações e reações individuais, pessoais ou de grupos.
A princípio, pensei que era louca e me apavorei, enfiando os pés pelas mãos, depois, mas muitos tropeços depois, mais tranquila, percebi que eu não era igual à maioria, mas não me conformei e, tão pouco, tentei esconder de mim mesma, esta diferença que me isolava, me excluía e é claro, em muitas ocasiões, me fez chorar.
Afinal, era nítido para mim que o espaço planetário era de todos e que cada pessoa era tão somente, uma humanidade completa, perfeita e única.
Ora, pensei, se existe no mundo infinitas diferenças, porquê, exigir de mim ser igual a algo ou a alguém?
E a partir desta premissa, fiz da escrita, meu caminho de liberdade, igualdade e fraternidade, pois, fui percebendo que igual a mim, existiam muitos outros que ainda não tinham descoberto seus caminhos de escape deste amontoado de hipocrisias, que flagela e faz doer, se não o corpo, com certeza a alma.
Ainda assim, pensando e agindo desta forma, tenho sobrevivido em meio a este mundo inventado de falsos brilhos e ilusões.


COMUNICADO



Participo aos meus amigos e seguidores do facebook e de meu blog,  que no dia 22/03/2020, compartilhei um vídeo do médico Dráuzio Varella e, amparada pela certeza de suas qualificações como profissional, ative-me na observância de suas declarações, sem, no entanto, ater-me a data original de sua publicação, cometendo assim um equívoco, do qual, peço desculpas.
Agradeço aos amigos, Pétala Oliveira e Gustavo Borja, pela atenção e respeito em esclarecer a mim e aos demais, a devida falha, tão logo, perceberam a inadequação da mesma.
 Esperando compreensão, agradeço a confiança a mim sempre oferecida, lamentando profundamente a falha ocorrida.
Regina Carvalho.

CICLO EVOLUTIVO ININTERRUPTO...



À luz da razão esclarece que a vida e a morte são efeitos originários de ações, cujos fatores se integram e interagem, num ciclo absolutamente perfeito.
O que estás apreciando é mais uma faxina planetária, que acontece a despeito do entendimento humano a cada milionésimo de segundo.
Quando esta faxina se intensifica, a criatura humana acredita que acorda da letargia cotidiana, mas logo em seguida retorna à sua rotina de inconsciência vivencial e consequente ignorância existencial.
Em todos os instantes existenciais, milhares de criaturas humanas ou não fenecem por inúmeras razões, sendo que por imprudência e absoluto desdém, em número ainda maior deixa este mundo por culpa do castigo de Deus ou pelas mãos malévolas do Diabo.
Compreendes, que assim como o tudo mais, o tudo que respira em um certo momento transmuta, deixando para o universo o seu quinhão de participação?

PENSE NISSO...



A vida assim como a morte, fazem parte do show da existência e nada poderá alterar este contexto.
É da natureza humana, buscar respostas para o óbvio, assim como delegar à alguma coisa ou alguém, suas perdas e vitórias, tanto que na solidão de seu próprio ego, criou um Deus fantasioso, incoerente e abusivo, assim como um Diabo astuto, malévolo e vingador, características bem presentes entre outras nas posturas humanas.
O equilíbrio e a razão não adentram nesta seara de crime e castigo ou de amor e perdão, ficando tudo dentro de um só balaio emocional que flagela e arruína os instantes presentes em sua maioria de cada criatura humana, seja por adoção própria ou indução de outro alguém.
Aonde existe uma maior concentração, seja lá do que for, algo acontece pelo excesso e fatalmente ou limpa-se o espaço ou tende-se a permitir a contaminação dos invasores que, também, se criam e se proliferam por inúmeras razões lógicas ambientais.
Se este fato ocorre na mente, aparentemente isolada na caixa craniana, imagine o corpo, que se encontra exposto.
Compreendes?



sexta-feira, 20 de março de 2020

De repente, stop!


O dia, não amanheceu e os pássaros ainda estão silenciosos nesta madrugada de março. O verão, já deu o seu até breve, nos deixando com o gostinho de quero mais.
Quieta no meu refúgio de paz, penso nos últimos acontecimentos que colocam o mundo de ponta cabeça, tentando mensurar a rapidez das mudanças que estão ocorrendo nos lares, nos comércios, na economia e no tudo mais, tal qual, a alternância das estações.
De repente, foi imposto um stop, nos hábitos e costumes e, então, fico me perguntando, quantos, estavam preparados para de um momento para o outro, simplesmente parar com todas as atividades para, em seguida, ter que encarar um convívio doméstico há muito negligenciado ou, simplesmente, adequado às labutas do constante progresso com suas incessantes necessidades?
Não resta a menor dúvida que na maioria das vezes, conviver com aqueles que amamos, confinado 24 horas por dia, sem qualquer atividade, da qual, nos acostumamos em nossos cotidianos, pode ser monótono e até mesmo desesperador, já que programamos posturas que determinam nosso grau de envolvimento prático, seja lá no que for.
De uma hora para a outra, nossa rotina foi alterada sem aviso prévio, deixando-nos diante uns dos outros, por tempo indeterminado e sem opção de escape, também, seja lá para o que for.
Diferente do final de semana, das férias e dos feriados, esta situação inusitada, com certeza nos fará repensar nos valores que abraçamos, nos hábitos que adquirimos, na vida fugaz que em nós reside, mas acima de tudo, nos fará experimentar de forma empírica a nossa capacidade em sermos tolerantes, compreensivos e amigáveis, por pura necessidade de sobrevivência física e emocional.
Concluo que após a passagem desta tormenta sistêmica, mudanças drásticas acontecerão nos lares e nas almas de cada um de nós.
Afinal, reaprender a conviver é preciso, nem que seja, apenas, conosco, aceitando amorosamente o inevitável colóquio contínuo de guerra e paz.

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POR UMA QUESTÃO DE LÓGICA.



Em primeiro lugar, é preciso compreender a definição de “lógica”.
Resumindo, a lógica é uma palavra que define a ciência do raciocínio. Outro conceito de lógica é o estudo dos métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto. Essa ciência, abrange vários conceitos, dentre eles, a argumentação, a matemática e a informática.
A lógica de argumentação é como se utilizar do raciocínio para convencer uma ou mais pessoas. Nessa lógica, as sequências de proposições ou afirmações são combinadas para se chegar a uma conclusão. Os conceitos básicos da lógica de argumentação são: argumentação, analogias, inferências, deduções e conclusões.
Portanto, a argumentação é um conjunto de premissas ou hipóteses e o resultado delas é chamado de conclusão.
OBS: Inferência é uma dedução feita com base em informações ou um raciocínio que usa dados disponíveis para se chegar a uma conclusão. Inferir é deduzir um resultado, por lógica, com base na interpretação de outras informações.
Bem, uma vez compreendida a definição de lógica, peço-lhes que pensem a respeito das cobranças que são feitas aos vereadores da cidade em relação às providências que os mesmos se omitem sistematicamente.
O ano tem 365 dias x 3 anos = 1095, descontando-se nesta soma, recessos, feriados e consequentes faltas, e neste período apresentaram resultados pífios em suas atuações, por que, então, em sã consciência, acreditaríamos que os mesmos fariam algo substancial nos últimos 365 dias de mandatos, justo, quando precisam cuidar das eleições que se aproximam para se reeleger?
Portanto, ao cobrarmos, antecipadamente, sabemos que nada farão de relevante, assim como temos consciência de estarmos, tão somente, desgastando suas imagens, numa falsa lógica de resultados, pois os índices mostram clara e repetidamente, que, pelo menos, 60% dos mesmos se reelegem, jogando por terra a premissa de que ao denegrirmos suas imagens, os mesmos serão eliminados.
Não seria mais lógico, centrarmos nossas atenções nos candidatos ao cargo, buscando e, finalmente, exigindo, requisitos que os qualifiquem ao invés de votarmos alienadamente, sem maiores critérios de seleção?
A falta da lógica reflexiva e seletiva, torna-nos eleitores medíocres, que elegem pessoas medíocres para cargos de representatividade pública.
A lógica tem mostrado que os votos são oferecidos aos amigos, parentes e vocação partidária, mas sempre com a camuflagem de poder receber de volta, de alguma forma, um benefício estritamente pessoal e não comunitário.
Daí, o ciclo das improbidades jamais ser rompido, afinal, pela lógica dos fatos afincados, eles são apenas, o reflexo de nossas expectativas.
Quem sabe, neste pleito, possamos colocar um pouco de lógica em nossos votos.



terça-feira, 17 de março de 2020

GENTE! ...



A cada dia, fico sabendo de alguém que vai se candidatar a vereador e pelas minhas parcas contas, os números já estão na estratosfera, afinal, todo mundo está atrás de uma boquinha e, então, penso: por que não?
O salário é, para as condições de Itaparica, absurdamente alto, o trabalho é reduzido, as responsabilidades, praticamente, inexistentes e ainda se recebe o título de autoridade.
Afinal, como recusar esta tentação que adentra pela alma e domina a mente e faz explodir a vaidade?
E se não bastassem tantas benécias, ainda não é preciso prestar concurso, bastando apenas, saber assinar o nome e nem mesmo saber do que se trata, tão somente o único requisito é ser bom de papo e dominar a galera com algum tipo de carisma pessoal ou um atendimento social.
Então, fazer o quê?
Só sei que este fracionamento, ajuda e muito aos candidatos a prefeitura, pois, formam-se pequenos batalhões vivos de panfletos ambulantes a trabalharem por uns trocados a mais ou a grande e esmagadora maioria, simplesmente por ideal.
Chamam de democracia e provavelmente deve ser, mesmo que seja minguada e enxabida.
Que coisa, viu!!!
E pensar que em um certo dia, eu fui um deles, mesmo tendo contra mim, o fato desaprovador de saber um pouco mais que ler e escrever meu nome...
Pelo menos com o CORONAVIRUS, os beijinhos e abraços serão resguardados.


domingo, 15 de março de 2020

QUE CULPA TENHO EU?


Existem expressões que ferem meus ouvidos e meu raciocínio desde sempre, pois, são declarações doídas, geralmente, utilizadas por pessoas que não conseguiram ao longo da vida superar o profundo complexo de inferioridade, mesmo tendo galgado patamares que dantes eram motivos de soterramento emocional.
E aí, para disfarçarem, usam de retóricas filosóficas, políticas, raciais e o que mais estiver na moda do momento, para atacarem tudo quanto lhes parece o que tanto desejaram possuir e que foi a razão maior de suas pendengas vivenciais, atirando como pedras venenosas, num determinismo sem qualquer sentido lógico, com o único desejo de apenas, desforra.
Chamo a esta postura de “estupro continuado”, que nada mais é que a continuidade de uma dor sentida em algum momento e que a mente aprisiona, deixando aflorar sempre que é conveniente, a fim de não permitir qualquer superação da mesma.
A pessoa neste estado, tende a agredir todas as representações que se assemelhem com o fato e com o agressor, sem qualquer maior critério ou senso de respeito ao diferente, apesar de manter um discurso que à primeira vista, leva-nos a pensar que, verdadeiramente, ela está trazendo argumentos sólidos.
Também tem por hábito globalizar seus argumentos, colocando num mesmo balaio preconceituoso, tudo e todos, sem qualquer sentido prático de seleção.
Estamos vivenciando “a era dos expurgos” de todas as naturezas; e haja compreensão para com os excluídos (já não tantos) socialmente.
Somos esbofeteados com suas acusações a cada instante, silenciados pela imposição do medo e das novas leis por todo o tempo e ainda precisamos pisar em ovos para não magoar nossos carrascos que, com o machado nas mãos, saem cortando cabeças indiscriminadamente, tudo em nome de um passado que fez deles infelizes e em prol de um futuro que nem mesmo eles são capazes de mensurar, pois, sequer conseguem enxergar o presente violento e abusivo que, insistentemente, promovem.
Penso então, que não é nada justo, combater dolorosos preconceitos, criando outros mais cruéis, afinal, aonde iremos todos parar em meio a esta guerra que soterra valores e massacra uns aos outros?

quinta-feira, 12 de março de 2020

Encontro com Deus.



Cada reflexo do sol precisa ser absorvido, assim como cada gota de chuva, pois ambos são as representações benditas da existência de Deus, sempre presente na nossa vida.
Às vezes, como nesta manhã, ele surge em dose dupla, e aí, só nos resta abraça-lo com muito entusiasmo nas suas alternâncias, revelando-nos à ele, no mais original que possamos no expor.
E foi exatamente isso que Roberto e eu fizemos, pois nos permitimos um esplêndido encontro, com o abençoado fato de estarmos nos sentindo absolutamente vivos, ao permitir que o mar sereno nos acolhesse no regaço de suas águas mornas e, logo em seguida, sermos banhados pelas gotas frescas e vigorosas das chuvas que fecham o verão.
E assim, de repente, não mais tínhamos qualquer idade, éramos, tão somente, parte bendita desta natureza, numa perfeita integração.
Penso então, que felicidade sempre existirá, se nós, nos permitirmos recebe-la.

quarta-feira, 11 de março de 2020

Apenas, constatando.

NESTA MANHÃ, em que apenas acordei sem maiores perspectivas, além das cotidianas, inevitavelmente, penso e executo o que preciso organizar de prático, mas entre uma atividade e outra, dou lugar à algumas reflexões que já fazem parte de minhas inquietações diárias e, certamente, a falta do respeito humano é a mais recorrente.
Geralmente, escuto e leio muito a respeito, mas infelizmente pouco constato no cotidiano, levando-me a concluir que na matemática das posturas pessoais, a ordem dos fatores altera consideravelmente o produto, já que na inversão dos valores de convivência, cada fração ordinária é determinante na composição das equações humanas.
As referências, que chamamos de exemplos, foram se adequando aos novos tempos sem que houvessem diretrizes e, entre tapas e beijos, chegamos até os dias atuais tendo que assistir de forma invasiva, exemplos de culturas diferenciadas sem que tenhamos qualquer apoio orientador ou explicativo, ficando a globalização como mestre indutivo.
Assusta-me constatar que qualquer criança nos dias atuais tem acesso às imagens grotescas de todos os níveis, induzindo-as à banalização da vida humana e que qualquer um de nós pode se utilizar do anonimato que a internet proporciona para covardemente ofender e denegrir, transformando um poderoso veículo de integração social numa sucessão de golpes frenéticos, tendo como adaga afiada sua própria inconsequência.
E se não bastasse, ficam os demais meios de comunicação, reverberando de forma sistemática nos mais variados horários, todas as mazelas possíveis de existir e se nós, adultos nos atordoamos, o que esperar de das mentes ainda em formação?
Portanto, não há surpresas quanto aos produtos com os quais somos cotidianamente obrigados a conviver, pois são o resultado desta parafernália chamada evolução tecnológica e científica que chegou assim quase que de repente, nos pegando totalmente despreparados e com raros mestres capazes de traçar caminhos direcionadores.
Penso, então, que devemos começar o aprendizado desde o comecinho, fazendo da cortesia social o primeiro passo para que possamos não resgatar, mas criar através de tantos meios interativos, um caminho de respeito e solidariedade para que num hoje que, afinal, refletirá o futuro, a humanidade fique tão bonita quanto a própria vida que nela se reflete.
BOM DIA!

sábado, 7 de março de 2020

CASA DA CIDADANIA, DE QUEM?



Certamente, dirão alguns que sou a última pessoa que deveria palpitar sobre os problemas da cidade ou mesmo fazer críticas aos vereadores, justo, porque não sou nativa, patati, patatá...
Todavia, dou e darei sempre e não preciso me justificar, afinal, os senhores vereadores em sua maioria, nos vários mandatos que pude vivenciar, já me malharam o suficiente ou simplesmente jamais deram a devida atenção aos infinitos apelos que fiz através do Jornal, da Rádio ou mesmo pessoalmente.
Sabotaram-me sempre que puderam e nunca alteraram seus comportamentos em relação aos graves problemas existentes e que, unidos em prol da cidade, poderiam ter conseguido amenizar, buscando no executivo, assim como junto ao governo do Estado e Federal, utilizando-se de seus deputados e senadores.
O modelo profissional que seguem é acomodado e nada eficaz, ficando restrito a um acusa e defende monótono ao ponto do povo acreditar que é assim o certo de se proceder, pois, tanto um como o outro, pouco sabem o que é ser um vereador de verdade, e os que sabem, ficam quietinhos só levando vantagens frente a uma situação caótica para a população que precisa conviver no seu dia a dia com situações absurdas diante dos tempos atuais de desenvolvimento humano.
Perdeu-se, ou nunca verdadeiramente se teve uma Câmara atuante e condizente com os interesses da cidade e de seu povo.
Só se unem para aprovar amenidades que justifiquem seus salários.
As pequenas mazelas existentes, e que são muitas e que dificultam a vida do cidadão, são mascaradas constantemente, por uma ou outra obra de efeito impactante, inaugurações empolgantes, onde sempre estão presentes alguns vereadores como papagaios de pirata, recolhendo as sobras do suposto sucesso do executivo, mas jamais se viu, qualquer um deles, correndo atrás de algo que elimine de uma vez por todas situações que sequer deveriam existir nos tempos atuais.
Os caciques de muitos mandatos, corrompem os novatos, tolhendo-os e mostrando a cada instante quem manda no pedaço, e estes, geralmente bem intencionados, mas já contaminados com o gostinho do poder, sucumbem e se tornam tão somente figurações, correndo de um lado para o outro, atendendo individualmente este ou aquele correligionário, mas sem qualquer amplitude em relação ao bem que sempre deveria ser para todos.
Estou mentindo ou exagerando?
Casa da Cidadania, deveria abrir espaço para que o povo pudesse se manifestar, mas o regimento interno não o permite e, também, não há qualquer interesse em alterá-lo.
Mas os erros são deles ou nossos que não temos qualquer rigor na escolha de nossos candidatos e o nosso critério de seleção é sempre rasteiro, pois se limita aos favores recebidos, pela simpatia ou pelo bairrismo que impede integração de sua comunidade com o resto da cidade.
Visão periférica limitada nos dias atuais, com tantas informações midiáticas, produz cidades minúsculas como Itaparica, ainda vivenciando problemas sociais e urbanos do século 18.
E não me digam que estou delirando, basta que se dê uma voltinha pela cidade ou converse ao pé do ouvinte de algum munícipe, que não tenha algum parente empregado na Prefeitura ou na Câmara de vereadores.


sexta-feira, 6 de março de 2020

ENGELBERT — The Best Video compilation of songs

COMIGO JAMAIS ACONTECERÁ...



Quem, em algum momento, não pensou e mesmo verbalizou, esta afirmativa?
“De repente”, comigo acontece e, ainda sem entender, questiono Deus, culpo o sistema, os amigos ou quem estiver mais próximo e, como forma de consolo pessoal, passo a afirmar que tudo não passa da “vontade de Deus”, esquecendo-me que, em primeiro lugar, foi justamente a Deus que culpei, afinal, ele deveria me proteger, já que sou fiel, faço caridades, sou boa amiga e vizinha, etc., e tal.
Pois é, no entanto, assim como eu, bilhões de outras criaturas humanas tem este mesmo perfil e, no entanto, a cada dia, milhões morrem ou são feridas de alguma forma.
Onde estás meu Deus, para salvá-las?
Será que serves tão somente como bálsamo consolador, após as tragédias e infortúnios ou como muleta de sustentação, frente ao imponderável?
Preciso acreditar que comigo, jamais acontecerá, mas se acontecer, ainda bem que tu existes para amparar a frustração de me perceber mortal, igualzinho a qualquer outro ser vivo, desnudo, nesta existência fantástica de apelos e negações.


quinta-feira, 5 de março de 2020

BOM DIA!



Rogo ao meu Deus que é o de todos nós, que nos estimulem adoçando as nossas mentes, para que esta quinta-feira, seja de absoluta harmonia, afim de que, possamos não fazer absolutamente nada que na realidade, não queiramos que façam conosco.
Mas se ainda assim, alguém nos fizer, que sejamos sabiamente humanos, para não revidar, quebrando assim, o ciclo da discórdia e da inconsequência que nos rodeia.

quarta-feira, 4 de março de 2020

HISTÓRIAS QUE SE ETERNIZAM


Roberto e eu, temos por hábito fazer um city tour pela cidade, diariamente. Nele, ao contrário do que possam imaginar, sempre encontramos algo novo para enxergar, nem que seja uma nova laje que foi colocada na casa de alguém.
Todavia, existe algo que sempre está presente, independentemente da hora que passemos, tirando a graça de tudo à sua volta.
Trata-se do lixo nas esquinas ou espalhado pelo mato, calçadas, pelos animais soltos nas ruas.
Coisa feia de se ver e de se sentir, assim como em alguns pontos da cidade, até mesmo área considerada nobre, o cheiro de esgoto, faz enjoar a quem por lá passe.
E aí, fico pensando no porquê, disso ainda existir?
Paga-se mais de meio milhão por mês a uma empresa que só faz o feijão com o arroz diariamente, sem jamais colocar uma linguicinha para justificar o tanto que recebe.
Jamais teve interesse de participar, colaborando efetivamente com ações que pudessem ajudar na educação do povo e, até mesmo, ampliando o número de contêineres pela cidade.
Por sua vez, as gestões passadas e presente, verdadeiramente, nunca dedicaram a devida atenção a este problema que se tornou histórico e que produz doença e enfeia a cidade.
E aí, curiosa como eu só, fico me perguntando: - Qual a razão que os levaram a desconsiderar uma cifra tão volumosa e com retorno tão pífio?
E por que é sempre a mesma empresa que ganha as licitações?
Afinal, ela ganha por ser a mais barata?
Que barato é esse que não atende as necessidades?
Fala-se tanto em meio ambiente, sustentabilidade e, no entanto, convive-se com o lixo, como se o mesmo fizesse parte das paisagens.
Mistério!!!!
Quem sabe um vereador, daqueles velhos caciques da Câmara que já estão no terceiro e quarto mandato, possam dar uma luzinha para nós.
Eles com certeza, sabem das coisas, afinal, são também parte do histórico não mutável

terça-feira, 3 de março de 2020

DESCULPEM A SINCERIDADE...



Algumas vezes, faço observações e não sou devidamente entendida. Penso que quando pedimos a um funcionário para ir às compras e lhe damos dinheiro para que faça frente às despesas, com certeza, gostaríamos de ser os primeiros a saber o que foi comprado.
No entanto, é uma norma na política local, na qual me centro, até porque é aqui que vivo e acompanho mais próxima as ações, que ao contrário da lógica de um retorno imediato, somos os últimos a saber e, neste meio tempo, ficamos expostos aos “ouvi falar”, “me disseram” ou o que mais se encontra nas redes sociais e nas esquinas:  “eu acho que é isto ou aquilo”.
Naturalmente, que não se canta a música antes do palco ser devidamente armado, mas tão logo ao início do espetáculo, toda a plateia tem que ser comunicada, por esta razão, nos teatros existem as tais campainhas, que ao terceiro sinal, determina o início do espetáculo, afinal, é o público que garante a bilheteria para que o show exista.
Portanto, sugiro a esta gestão que doravante não só nos dê um pouco mais de satisfação quanto aos propósitos e conquistas, quanto deixe de alimentar o imaginário dos cidadãos que, desconhecendo as intenções dos senhores, ficam como palermas ouvindo e falando besteiras, mantendo assim, uma divisão cruel de interesses, quando, na realidade, deveríamos todos estar unidos por uma cidade melhor para se viver.
Afinal, depois de eleito, os membros do executivo e legislativo precisam governar para todos, inclusive, para a oposição que usa e abusa do seu direito de protestar.
Passamos um verão inteiro com grandes limitações, e o mínimo que deveríamos ter recebido por parte desta gestão era uma satisfação em relação as ações que nos daria alento e que estavam por vir.
Esperamos ouvir e receber as mercadorias cujo pagamento fazemos regularmente aos senhores eleitos.
Não queremos e tão pouco, aceitamos favores daqueles que recebem, e muito bem, para atender as nossas demandas, pois, estamos cansados de ser como cônjuges traídos, uma vez que constantemente somos os últimos a saber.
Estou falando mentiras? Sendo injusta ou parcial?
Ou tão somente, requerendo o direito de ouvir de quem de direito as devidas explicações, na busca quase lúdica de não ver as pessoas de uma cidade tão pequena, manter sua autoestima em baixa.
Se precisar falar mil vezes, faça soar a campainha, mas não nos deixe esperando no silêncio e na falta de informações.



domingo, 1 de março de 2020

FALTA CREDIBILIDADE



E pensar que está só começando esse arrastar de ofensas, acusações e defesas, cada qual, mais esdrúxula que a outra, confesso que já está pelo menos a mim, enjoando.
Quando os grupos políticos, definirem seus “acordos “que nada mais são, que trocas generosas de favores e reais, aí, é que a cobra vai fumar.
Em nosso país, a credibilidade em relação as figuras de político, Juiz, Promotor, Polícia, Padre e Pastor, se fundiu numa única bacia de conchavos e infinitas mentiras, e isso é muito desolador.
Esse a meu ver, foi o maior prejuízo que a destruição das instituições foi capaz de produzir na mente de cada brasileiro, pois tirou dele o respeito, a hierarquia, a admiração e o exemplo a ser seguido, criando um só estereótipo.
E isso não condiz com a realidade, mesmo que pareça, todavia, o meio termo foi jogado no lixo e no lugar dele, foi colocado o extremismo, onde não há espaço para falhas de qualquer natureza.
Ou se é Deus ou se é Diabo.

SIMULACRO



Quando se vive em um país de duzentos milhões de habitantes e  mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão, sendo considerado de dimensões continentais, com uma diversidade imensa de todos os níveis, possuindo um número elevadíssimo de analfabetos, pontuando absurdamente em violência e desamparo social, não dá para aceitar nos dias atuais, com tantas fontes informativas, que jovens, que tiveram a oportunidade de estudar, possam abraçar ideias partidárias que sufoquem ou disfarcem as realidades existentes, transformando-as em verdades adaptáveis aos seus bordões socialistas, que na prática, não condizem com um real caminho evolutivo que, para tanto, exige um olhar mais globalizado do indivíduo no seu universo social.
Os analfabetos funcionais invadem os territórios da comunicação, reverberando suas visões distorcidas da realidade do sentido maior de bem comum, acreditando que estão corroborando, mas, infelizmente, não percebem o quanto estão limitando a realidade dos fatos à sua própria interpretação.
Da mesma forma, sem maiores discernimentos, misturam numa só panela questões humanas, questões de valores éticos, morais, posturas de respeito ao coletivo, impunidades, economia, educação, religião, gênero, cor e tudo mais que norteia o social do país, fazendo um guisado de várias correntes modernistas, mas cujo sabor, será sempre duvidoso, pois, não há critérios seletivos em se tratando do bendito bem comum.
Se a minha forma de avaliar uma realidade for contrária   aos fatos mais que comprovados que se apresentam, algo em meu senso crítico precisa ser revisto, pois de alguma forma, deixei-me ser convencida, sem que a lógica estivesse presente, e sim, a minha ideologia, seja lá do que for, sem me ater as formas totalitárias da consciência social.
Não há como simular os arremedos, transformando-os em originais.
O branco será sempre branco, até que nele seja adicionado algum tonalizante.


FANTASMA DA MADRUGADA



Geralmente acordo por volta das quatro, mas hoje, me superei e já as três estava de pé, ligada em 220 Watts.
Às vezes, uma, duas horas depois, volto a recostar-me no sofá e me abandono num novo soninho que safado, vez por outra aparece e me faz perder os espetáculos da madrugada.
Faz parte, não contrariar a minha natureza.
Não se trata de insônia, pois preenchi minha cota de seis/ sete horas numa boa e depois disso, ficar na cama é impossível, pois sinto coceiras pelo corpo, além de não mais encontrar uma posição confortável, alias, sempre foi assim, desde que me entendo como gente.
Ao contrário de achar esse hábito chato, afinal, o mundo dorme, aproveito e me delicio com o absoluto silêncio, só quebrado pelos os grilos, farfalhar dos ventos nos galhos e folhas, pelo ruído constante da chuva, quando ela como ontem aparece, fazendo brotar os aromas da terra ou pelos adoráveis pássaros que como eu, estão a cada dia, acordando mais cedo.
Não posso esquecer do sempre espetacular amanhecer que, definitivamente me recuso a perder e, nessa rotina diária, o tempo passa enquanto, registro a minha satisfação em estar vivendo, sabendo que no quarto, ali, bem pertinho de mim, meu Roberto, companheiro de jornada, amor de minha vida, dorminhoco contumaz, dorme tranquilo.
Bom dia aos acordados por hábito ou por insônia, lembrando a todos que não se discute com o próprio corpo e assim procedendo, ambos encontrarão o melhor caminho para uma vida mais plena.
Acorde naturalmente, se alimente quando, estiver com fome, durma quando, o sono chegar, se isole, quando sua mente assim desejar e de repente, você se surpreenderá com a leveza de seus dias e noites e nada mais lhe parecerá pesado, pois você e o seu templo de vida, estarão em sintonia.
Simples assim...


ESPLENDIDO GOZO

De onde surgiu o meu improviso, não sei precisar, mas, com certeza, sempre foi a minha mais autêntica realidade, custando-me em algumas ocas...