quinta-feira, 7 de novembro de 2019

O TEXTO É LONGO, COMO A PACIÊNCIA DE TODOS NÓS.



Como munícipe e como comunicadora, se eu não reconhecesse as benfeitorias que estão acontecendo no município, eu não mereceria o respeito de absolutamente, ninguém. Afinal, as obras de asfaltamento, calçamento, manilhamento e outras tantas, beneficiam diretamente uma camada expressiva da população e a cidade como um todo.
Todavia é publico e notório que a gestão em se tratando de prioridades que é a meta principal de qualquer administrador, deixou a cidade ao léu, durante os dois primeiros anos, privilegiando a estrutura administrativa, assim como a capacitação do corpo de funcionários recém admitidos, pois a maioria desconhecia suas reais atribuições e assim, a gestão esqueceu de intercalar ações diretas ao povo em suas mais primárias demandas.
Sei o que estou falando, pois acompanhei através do meu trabalho junto a Rádio Tupinambá, a enorme dificuldade dos secretários à época em desenvolverem os seus trabalhos, pois faltava tudo de primordial, começando pelos remédios.
Hoje, ontem e esperemos que não seja amanhã, o mesmo sistema de carência disto ou daquilo permanece, restando apenas o mínimo do mínimo que não atende a enorme demanda, pois não há continuidade prevista em lei.
E não me venham com defesas chulas, pois não cabe, quando o assunto é saúde e acessibilidade dos munícipes.
Médico nos postos, só tem o clínico que só atende 10 pacientes pela manhã e dois a tarde de segunda a quinta, portanto, devido a demanda, torna-se necessário, madrugar em busca de uma senha.
Aí eu pergunto:
É justo, um município tão pequeno sofrer com estas carências tão primárias?
O serviço de saúde oferecido pelo estado como a Clínica de Valença e os mutirões anuais, são as salvações para todo aquele que não precisa de um serviço continuado de recebimento de remédios e consultas, tanto médicas especializadas, clínicas e dentárias.
Você sabia por exemplo que as especializações foram suspensas. Falta dinheiro é o que respondem, mas se falta, como podem fazer obras?
Neste e em muitos outros casos, a resposta é sempre a mesmo, tudo tem que ser legal e aí, nós os incautos de plantão, ficamos sem entender que droga de repasses são esses, tanto do Governo estadual, quanto federal, que permitem festas, asfalto, calçamento, aluguéis de carros, recolhimento pífio de lixo a peso de ouro, viagens, gratificações e o escambau e impedem ao administrador, comprar remédio, contratar profissionais da saúde para se evite problemas maiores aos cidadãos.
Da mesma forma, por que não usam o valor estabelecido em lei que dispensa licitações, quando os valores são dentro do limite estabelecido?
Não bate na cabeça de nenhuma pessoa que pense um pouco sem idolatrias partidárias, tamanhas incoerências.
Assim como a manutenção de secretarias absolutamente irrelevantes, frente as realidades arcaicas e deploráveis que se apresentam, servindo apenas, como cabides de empregos aos amigos e apoiadores.
Antes que afirmem que os gestores anteriores, nada fizeram se comparados a atual, afirmo que é verdade, mas também, nenhum deles, teve a disposição, tamanho orçamento mensal.
Pensar, questionar e reivindicar promessas de campanha, mas acima de tudo necessidades reais é, acima de tudo, um direito constitucional.


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