Como
munícipe e como comunicadora, se eu não reconhecesse as benfeitorias que estão
acontecendo no município, eu não mereceria o respeito de absolutamente,
ninguém. Afinal, as obras de asfaltamento, calçamento, manilhamento e outras
tantas, beneficiam diretamente uma camada expressiva da população e a cidade
como um todo.
Todavia é
publico e notório que a gestão em se tratando de prioridades que é a meta
principal de qualquer administrador, deixou a cidade ao léu, durante os dois
primeiros anos, privilegiando a estrutura administrativa, assim como a
capacitação do corpo de funcionários recém admitidos, pois a maioria
desconhecia suas reais atribuições e assim, a gestão esqueceu de intercalar
ações diretas ao povo em suas mais primárias demandas.
Sei o que
estou falando, pois acompanhei através do meu trabalho junto a Rádio Tupinambá,
a enorme dificuldade dos secretários à época em desenvolverem os seus
trabalhos, pois faltava tudo de primordial, começando pelos remédios.
Hoje, ontem
e esperemos que não seja amanhã, o mesmo sistema de carência disto ou daquilo
permanece, restando apenas o mínimo do mínimo que não atende a enorme demanda,
pois não há continuidade prevista em lei.
E não me
venham com defesas chulas, pois não cabe, quando o assunto é saúde e
acessibilidade dos munícipes.
Médico nos
postos, só tem o clínico que só atende 10 pacientes pela manhã e dois a tarde
de segunda a quinta, portanto, devido a demanda, torna-se necessário, madrugar
em busca de uma senha.
Aí eu
pergunto:
É justo, um
município tão pequeno sofrer com estas carências tão primárias?
O serviço de
saúde oferecido pelo estado como a Clínica de Valença e os mutirões anuais, são
as salvações para todo aquele que não precisa de um serviço continuado de recebimento
de remédios e consultas, tanto médicas especializadas, clínicas e dentárias.
Você sabia
por exemplo que as especializações foram suspensas. Falta dinheiro é o que
respondem, mas se falta, como podem fazer obras?
Neste e em
muitos outros casos, a resposta é sempre a mesmo, tudo tem que ser legal e aí,
nós os incautos de plantão, ficamos sem entender que droga de repasses são
esses, tanto do Governo estadual, quanto federal, que permitem festas, asfalto,
calçamento, aluguéis de carros, recolhimento pífio de lixo a peso de ouro, viagens,
gratificações e o escambau e impedem ao administrador, comprar remédio,
contratar profissionais da saúde para se evite problemas maiores aos cidadãos.
Da mesma
forma, por que não usam o valor estabelecido em lei que dispensa licitações,
quando os valores são dentro do limite estabelecido?
Não bate na
cabeça de nenhuma pessoa que pense um pouco sem idolatrias partidárias,
tamanhas incoerências.
Assim como a
manutenção de secretarias absolutamente irrelevantes, frente as realidades arcaicas
e deploráveis que se apresentam, servindo apenas, como cabides de empregos aos
amigos e apoiadores.
Antes que
afirmem que os gestores anteriores, nada fizeram se comparados a atual, afirmo
que é verdade, mas também, nenhum deles, teve a disposição, tamanho orçamento mensal.
Pensar,
questionar e reivindicar promessas de campanha, mas acima de tudo necessidades
reais é, acima de tudo, um direito constitucional.
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