Quão bom seria que acima de partidarismos polarizados, tivéssemos a união do povo brasileiro numa única cor de bandeira, numa única letra de Hino, numa única luta pelo progresso.
Quando nos demos conta e muitos ainda não se deram, estávamos divididos, num rachar sem sentido de propósitos, num confuso atacar e defender sem lógica, numa agressão, muitas das vezes irônica de falácias contínuas, no lugar dos argumentos lógicos, numa insensatez sem limites, num estado de negação patológico, numa miscelânea de batalhas diversificadas, onde a derrota da legítima liberdade no seu mais profundo sentido, se transveste de vitórias sem glórias, pois a imposição tomou o lugar do convencimento, numa cópia as avessas do mais que nunca arraigado preconceito, seja lá do que for.
Nunca em tempo algum, a violência esteve tão maciçamente presente em todas as camadas da pirâmide social, não livrando a cara e muito menos a vida de quem quer que seja, mas ainda assim, somos induzidos a cada instante, a crer que somos um povo guerreiro e vencedor, mesmo que nos asfaltos do cotidiano, o sangue de infinitas criaturas, ainda não faça brotar flores, para pelo menos nos lembrar, o quanto brutal ainda somos, o quanto sozinhos, no final de cada batalha, nos encontramos.
Sem as flores no asfalto ensanguentado, que na realidade seria a nosso entendimento, sobre a grandeza de estarmos vivos, a lógica do bem comum perde espaço, dando lugar a arrogância das imposições inúteis.
Um final de domingo com um pouco de paz, fazendo nascer uma flor em seus propósitos.
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