O ano ainda
nem terminou, mas a corrida do ouro político já está a mil há muitos meses,
como se as eleições, fossem acontecer daqui a pouco, e aí, os Papais-Noéis do me
engana que eu gosto, chegam em seus trenós de sabe-se lá de onde, e numa absurda
repetitividade postural, beijam, abraçam toda e qualquer situação que possam
servir de estampa de publicidade.
Aí, eu penso;
o povo não é mais bobo e, logo me engano, pois, sempre existirão os comprados,
os interesseiros e os tolos, que garantem a pulverização dos preciosos votos,
muitas vezes, prejudicando alguns poucos que verdadeiramente, poderiam
contribuir para a melhoria da cidade.
E aí, reza a
lenda que após, cada caminhada entre o povo pobre da Bahia, um certo semideus
da política, banhava-se em álcool, para evitar contaminação, através dos beijos
e abraços que recebia das crianças remelentas e da pobreza histórica, que infelizmente,
ainda faz pano de fundo a este, belíssimo cenário tropical.
Só mesmo se
prevenindo com sal de frutas para que o estômago dos esclarecidos, possam
suportar tamanha hipocrisia que ronda perigosamente os becos e ladeiras da nossa Itaparica, travestidos de sorrisos e promessas, numa vã filosofia, que só
serve na realidade, para fazer boi dormir.
Concluo
finalmente, que muito além de competente, os “bobsled” ( pilotos de trenós), assim
como os contumazes carreiristas, precisam ser antes de tudo, mentirosos
convictos, assim como, caras-de-pau assumidos.
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