sábado, 23 de novembro de 2019

CARA-DE-PAU – ATRIBUTO PRIMEIRO



O ano ainda nem terminou, mas a corrida do ouro político já está a mil há muitos meses, como se as eleições, fossem acontecer daqui a pouco, e aí, os Papais-Noéis do me engana que eu gosto, chegam em seus trenós de sabe-se lá de onde, e numa absurda repetitividade postural, beijam, abraçam toda e qualquer situação que possam servir de estampa de publicidade.
Aí, eu penso; o povo não é mais bobo e, logo me engano, pois, sempre existirão os comprados, os interesseiros e os tolos, que garantem a pulverização dos preciosos votos, muitas vezes, prejudicando alguns poucos que verdadeiramente, poderiam contribuir para a melhoria da cidade.
E aí, reza a lenda que após, cada caminhada entre o povo pobre da Bahia, um certo semideus da política, banhava-se em álcool, para evitar contaminação, através dos beijos e abraços que recebia das crianças remelentas e da pobreza histórica, que infelizmente, ainda faz pano de fundo a este, belíssimo cenário tropical.
Só mesmo se prevenindo com sal de frutas para que o estômago dos esclarecidos, possam suportar tamanha hipocrisia que ronda perigosamente os becos e ladeiras da nossa Itaparica, travestidos de sorrisos e promessas, numa vã filosofia, que só serve na realidade, para fazer boi dormir.
Concluo finalmente, que muito além de competente, os “bobsled” ( pilotos de trenós), assim como os contumazes carreiristas, precisam ser antes de tudo, mentirosos convictos, assim como, caras-de-pau assumidos.

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