O tempo
passa e, ao contrário do previsto, a maturidade não facilita em nada o
exercício da humildade frente à, vez por outra, abusos que o sistema
insistente, através de pessoas confusas e maldosas, nos impõe.
O jeito é
respirar fundo, buscando no recôncavo de nossa capacidade espiritual todas as
vibrações amorosas produzidas e armazenadas, a fim de não cometermos o erro
primário de responder ao ofensor, o que nos colocaria no mesmo patamar de
improbidade pessoal na condução de um convívio, no mínimo, respeitoso.
Responder a
um vampiro social é o mesmo que o alimentar, oferecendo a ele o sangue do seu
equilíbrio pessoal, nutrindo-o justamente com a sua atenção.
Ignorá-lo é
o mesmo que mantê-lo nas trevas de si próprio, onde o fugaz, o sem valor e os
tão malignos quanto ele, se escoram, formando pirâmides de infelicidade.
E aí,
escrevo, deixando escorrer a, tão somente, certeza doída de que estes monstros
vivenciais sempre existirão, pelo simples fato de que a maldade é inerente ao
ser humano e que, com eles, somos obrigados a conviver, mesmo à distância.
Ao vampiro
escroto, sem linha e sugador que insiste em dizer aos meus amigos e ouvintes
que só voltou a falar comigo por absoluta pena, por eu estar cancerosa, digo
que:
Graças a
Providência Divina fui poupada desta chaga, mas, infelizmente, o real câncer
que adoece a nossa Itaparica, cidade incrível, ainda não foi extirpado e,
enquanto isso não acontece, o câncer devastador que onde pousa causa estragos
com o apoio de poucas e nefastas metástases, continua com suas feridas
apodrecidas, tentando sugar o brilho de todos nós.
A todos a
quem este abusivo vampiro contou tão ignóbil mentira, agradeço e compreendo o
porquê de em todas as vezes que comigo se encontram buscarem saber como estou
de saúde.
SENHOR, AJUDE-ME A SER SEMPRE UM
INSTRUMENTO DE SUA PAZ.
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