domingo, 11 de março de 2018

FALA SÉRIO! ...



Enquanto luta-se pela igualdade entre homens e mulheres, esquecem que ambos precisariam em primeiro lugar ser devidamente alfabetizados e, em seguida, oferecidos a eles a mesma oportunidade de um ensino formal de qualidade, amparado em políticas sociais, simples e eficazes, para que tivessem estímulos no seu desenvolvimento, enquanto pessoas e cidadãos.
Horroriza-me atestar que o sentido de liberdade foi colocado em um patamar rasteiro, onde bundas e peitos tornaram-se prioridades ao mesmo tempo que prolifera uma resistência abusiva que passa desapercebida, pois usa a música como arma de contra-ataque, nesta guerra declarada de disputa de poder.
O tão aclamado movimento feminista, antes de tudo precisaria ter tido o cuidado de não invadir as diferentes culturas, deixando cada qual, com os seus princípios básicos de liberdade, a decisão quanto aos valores de cada país, pois creio que cada grupo humano deva ter autonomia na escolha dos valores a serem alterados.
Em nosso Brasil, com um grau tão absurdo de pobreza e analfabetismo, a inserção de valores oriundos de países distantes anos luz nestes quesitos é o mesmo que jogar deficientes visuais em arenas com leões, não havendo qualquer chance de sobrevivência.
E como uma ação gera outra, através dos anos fomos observando, não um avanço na qualidade de direitos das mulheres, e sim, um absurdo sobre carregamento de tarefas, acompanhados de um marasmo salarial e um descrédito de competência, já que de algum modo esta mesma mulher que galgou e atingiu o status antes apenas masculino de alguma forma, continua atrelada a ele e sob o seu comando, mesmo que negando.
Esta afirmativa se verifica em todas as áreas com raríssimas exceções.
Antes de pensarmos em feminismo ou machismo, precisaríamos ater nossas atenções quanto a educação doméstica e formal de ambos. Esta providência deve beneficiar a todos, independentemente de valores financeiros e econômicos e tão pouco da cor da pele, mas de oportunidades igualitárias e sérias de políticas sociais.
Adentramos em uma era cibernética sem sequer sabermos soletrar o básico gramatical e, assim, deixamos que valores externos se infiltrassem em nossa já frágil cultura, distorcendo brutalmente valores que, tão somente, precisariam ser ajustados na medida de ganhos de conhecimentos globais.
Chegamos ao cúmulo do absurdo, onde a paquera é crime, o carinho é assédio, enquanto os maus tratos proliferam nos paredões de cada cidade, num aviltamento devastador da criatura feminina humana, taxando brutalmente a mulher de incompetente e burra, na medida em que se deixa persuadir pelo macho dominador, senhor ainda do mando e do comando de suas emoções.
Pense nisto antes de abraçar o ilógico em nome de um feminismo sem sentido e absolutamente cruel.

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