Enquanto
luta-se pela igualdade entre homens e mulheres, esquecem que ambos precisariam
em primeiro lugar ser devidamente alfabetizados e, em seguida, oferecidos a
eles a mesma oportunidade de um ensino formal de qualidade, amparado em
políticas sociais, simples e eficazes, para que tivessem estímulos no seu
desenvolvimento, enquanto pessoas e cidadãos.
Horroriza-me
atestar que o sentido de liberdade foi colocado em um patamar rasteiro, onde
bundas e peitos tornaram-se prioridades ao mesmo tempo que prolifera uma
resistência abusiva que passa desapercebida, pois usa a música como arma de
contra-ataque, nesta guerra declarada de disputa de poder.
O tão
aclamado movimento feminista, antes de tudo precisaria ter tido o cuidado de
não invadir as diferentes culturas, deixando cada qual, com os seus princípios
básicos de liberdade, a decisão quanto aos valores de cada país, pois creio que
cada grupo humano deva ter autonomia na escolha dos valores a serem alterados.
Em nosso
Brasil, com um grau tão absurdo de pobreza e analfabetismo, a inserção de
valores oriundos de países distantes anos luz nestes quesitos é o mesmo que
jogar deficientes visuais em arenas com leões, não havendo qualquer chance de
sobrevivência.
E como uma
ação gera outra, através dos anos fomos observando, não um avanço na qualidade
de direitos das mulheres, e sim, um absurdo sobre carregamento de tarefas,
acompanhados de um marasmo salarial e um descrédito de competência, já que de
algum modo esta mesma mulher que galgou e atingiu o status antes apenas
masculino de alguma forma, continua atrelada a ele e sob o seu comando, mesmo
que negando.
Esta
afirmativa se verifica em todas as áreas com raríssimas exceções.
Antes de
pensarmos em feminismo ou machismo, precisaríamos ater nossas atenções quanto a
educação doméstica e formal de ambos. Esta providência deve beneficiar a todos,
independentemente de valores financeiros e econômicos e tão pouco da cor da
pele, mas de oportunidades igualitárias e sérias de políticas sociais.
Adentramos
em uma era cibernética sem sequer sabermos soletrar o básico gramatical e,
assim, deixamos que valores externos se infiltrassem em nossa já frágil cultura,
distorcendo brutalmente valores que, tão somente, precisariam ser ajustados na
medida de ganhos de conhecimentos globais.
Chegamos ao
cúmulo do absurdo, onde a paquera é crime, o carinho é assédio, enquanto os
maus tratos proliferam nos paredões de cada cidade, num aviltamento devastador
da criatura feminina humana, taxando brutalmente a mulher de incompetente e
burra, na medida em que se deixa persuadir pelo macho dominador, senhor ainda
do mando e do comando de suas emoções.
Pense nisto
antes de abraçar o ilógico em nome de um feminismo sem sentido e absolutamente
cruel.
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