Não é de
hoje que escrevo e falo a respeito da necessidade das pessoas, principalmente
os políticos, líderes comunitários, “pensantes” sociais, ativistas de qualquer natureza
em se aterem às prioridades que se apresentam, de forma nítida e indiscutível, desde
que o foco seja por todo o tempo a qualidade de vida.
Isto me
remete à Constituição Federal e aos Códigos Penal e Cível, sem querer colocar-me
como especialista em qualquer destas áreas, mas buscando sempre a lógica
racional que devia permear a condução de nossos raciocínios, questiono o que
chamam, Juízes e promotores, como “interpretação”.
Essa
afirmativa sempre me incomodou, partindo do princípio de que se a CARTA MAGNA está
redigida de forma clara e, como tal, foi aprovada, como então, deve ser
constantemente adaptada ao entendimento desta ou daquela autoridade, cujos
caráteres e formações pessoais foram moldados de forma diferenciada, inclusive,
sob a visão de outros tantos, de outras culturas?
O resultado
desta interpretação contínua que visa, hipocritamente, ampliar os
entendimentos, mas que na prática, atende, acima de tudo, o então entendimento
do mesmo em defesa de suas ideias e interesses pessoais, levou a nossa justiça
a um pouporri de interpretações, bem colocadas na medida do conhecimento
jurídico de cada um, a um verdadeiro caos e insegurança juridica, possível de
serem apreciados nos julgamentos do atual Supremo Tribunal de Federal,
estendendo suas malhas de distorções interpretativas à outras esferas, como o
legislativo e executivo, seja Federal ou de qualquer Município deste país
Varonil que por sua vez, por exemplos abusivos, estendeu-se ao povo em suas
avaliações e consequentes decisões e escolhas, sejam pessoais ou no âmbito da
avaliação de seus governantes, já que, notoriamente, somos um povo de pouca
instrução formal e, quando a possuímos, geralmente é contaminada pelos diversos
apelos partidários.
Dirão:
- Quem é a
senhora para crer entender de Leis e métodos de julgamentos?
Digo:
- Certamente
não sou absolutamente nada, além de uma pessoa que lê, ouve, assiste e
acompanha, sempre com o senso crítico presente, na busca incessante de mais
entendimento e que não se acanha em expor suas dúvidas, também na busca de
encontrar auxílio explicativo.
Já pensava e
expunha o pensador “Foucauld”( 1613/1680) com sua célebre frase, erroneamente atribuída
a Oscar Wilde:
“ A hipocrisia é uma homenagem que o
vício presta à virtude”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário