domingo, 31 de dezembro de 2017

ASSIM COMO, dois mais dois são quatro. 
Se a gestão atual não realizasse as festas do calendário oficial, certamente, o falatório estaria formado. Todo ano é a mesma coisa, coloquemos a mão na consciência, afinal, se faz fala, se não faz, também fala.
Apesar do executivo insistir em dar ouvidos ao seu próprio superego, 
procuro ser sempre justa nas minhas avaliações, buscando analisar o que escuto ou leio, a fim de traçar uma imagem o mais fiel possível do original.
Volto a repetir que atualmente, ou seja, de uns oito meses para cá, tenho sido testemunha do impossível sempre crescente em se tratando de uma feroz rejeição ao sistema executivo de Itaparica, e isto, não surgiu sem razões específicas, e tão pouco, longe de mim, determinar que estas, são as únicas ou que são válidas, apenas, observo, pesquiso e depois, aí sim, emito a minha avaliação de comunicadora e, segundo afirmam, formadora de opinião, o que na realidade, preocupa-me bem mais que envaidece.
Talvez, a minha formação e prática em publicidade, num tempo em que os discentes precisavam verdadeiramente estudar gráficos e tendências, levou-me a ser metódica e disciplinada, portanto, quando são postadas nas redes sociais qualquer assunto relativo à gestão e suas ações, observo atentamente as avaliações populares, e aí, tanto de quem concorda como de quem acusa, abre-se um enorme leque de intenções a serem avaliadas e a elas dada a qualificação adequada.
Todavia, uma questão é certa, não há e nunca houve hegemonia de aceitação, tal qual de rejeição.
Nesta atual gestão de Itaparica, tem sido extremamente fácil fazer avaliações, afinal, todas as atitudes são absolutamente previsíveis, já que são, em sua maioria, repetição sem novidades do que ocorreu em gestões anteriores, frisando que de forma expressiva na anterior, onde, criou-se uma barulhenta e abusiva forma de fazer política, induzindo psicologicamente a população a crer que ao invés de agentes políticos e seus afins, existiam bandidos, numa formação de quadrilha assustadora.
Particularmente, fui uma das raras pessoas que permaneceu ao longo dos quatro anos, não defendendo gestão, mas cobrando ações palpáveis em relação as atitudes tanto dos vereadores quanto dos líderes políticos contrários, ao ponto de frustrada, qualificar tais posturas como, tão somente, maldades, firulas e indução ao erro.
Passei então, a lembrar ao povo tudo que de bom, que também acontecia, como por exemplo, a restruturação do sistema educacional, assim como o desempenho na saúde através da implantação de um CASI e um CAPS, que apesar de serem projetos federais, foram abraçados com extrema atenção, ação inédita e que deveria estar sendo melhor avaliado por todo aquele que diz amar Itaparica.
Realcei obras da infraestrutura, assim como discordei de todas que avaliei como ações puramente políticas.
Mas, reconheço que minha voz não alcançou o desejado, porque não ficou um só buraco da cidade que não fosse alardeado pelas ruas com megafones da irresponsabilidade cidadã.
Bem... como dizia meu pai:
Porrada vai, porrada vem, e não adianta chorar.
Sugiro amorosamente, neste último dia do ano, bom senso e, acima de tudo, que sejamos parcimoniosos em nossas críticas, afinal de contas, tudo que todos nós precisamos é que esta gestão dê certo, pois assim acontecendo, o nosso bem estar pessoal e coletivo, estará também sendo alimentado.
Deixemos a política partidária para daqui a três anos, onde então, poderemos com a consciência tranquila e segura, sermos definitivos em nossas avaliações. Até lá, vamos cobrando, fiscalizando e exigindo o que nos é de direito, mas com o respeito necessário para não incorrermos na repetição de erros anteriores, onde fomos induzidos a acreditar em Salvadores da Pátria.
Nossa cidade é linda, só precisa de ações amorosas e intenções decentes.
Simples assim...

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