Na
ingenuidade de alguém que verdadeiramente ama a cidade e busca sempre o melhor
para ela, vi-me enredada no ano de 2009 na Câmara de Vereadores na mais
decepcionante experiência, onde o engodo se fez presente.
A dor foi
profunda, mas a lição foi apreendida e jamais esquecida.
Escrevi um
texto com o título de PIPAS COLORIDAS e, através dele, deixei escoar a minha
tristeza, quanto a constatação do inadequado, do ardiloso e da nenhuma real
atenção e respeito ao povo itaparicano.
O tempo foi
passando, alguns atores foram sendo trocados, mas a cúpula da malversação dos
caminhos públicos, se não permaneceu de corpo presente, manteve-se nas sombras,
tecendo suas artimanhas, nas entranhas da escuridão dos corredores do poder.
Hoje, como
numa sessão especial, fui surpreendida com a exibição de um filme antigo,
replay das PIPAS de 2009, já não senti dor, tão somente lamentei, como sempre o
faço, quando me deparo com os horrores que chamam de política, perante o céu,
num primarismo cênico, mas que infelizmente convence os distraídos ou inocentes
de plantão.
São lobos
tentando comer Hienas e que, infelizmente, apesar de não se destruírem, o que
seria o ideal, com certeza frustram e mazelam sem dó e qualquer piedade, o povo
sempre esperançoso, mas pouco lógico.
Estamos
perdidos em meio a esta casta de espertinhos se digladiando na arena do poder,
na busca pelo melhor lugar nas arquibancadas, não sem perderem o faro do sempre
tentador erário público.
Este bailado
de ações e intenções exclusivistas, desgasta e me leva a pensar, que TUDO ESTÁ COMO DANTES NO QUATEL DE ABRANTES.
E que sequer
se aprimoram na representação, até porque, também o povo permanece alienado,
perdido e abandonado.
O Jeito é
irmos embora para PASSÁRGADA.
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