segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

PRECONCEITO - CHAGA MALDITA

Jamais neguei a realidade da existência cruel do preconceito de qualquer natureza, fazendo-me de ingênua ou coisa que o valha, todavia, ressalto sempre em minhas palavras, sejam escritas ou faladas, que o combate a esta chaga da natureza humana só surte efeito concreto se vier através de uma educação existencial de valorização da vida, do outro, do tudo, mas principalmente de si mesmo. Falo que é uma chaga da natureza humana, pois ela é fruto maduro da arrogância que faz parte das características da personalidade, independentemente da cor, da escolaridade e da condição social e econômica, afinal, não é difícil de se encontrar pessoas extremamente simples nesta atitude, usando-a explicitamente como escudo protetor, pois a fragilidade psíquica, não escolhe ou classifica. Aliás, na crua realidade, o ato preconceituoso é sempre uma postura covarde de todo aquele que por não saber vivenciar em harmonia com as diferenças, se escudam com as atitudes arrogantes, fingindo-se melhores e superiores ou humildes e vitimados, tão somente para protegerem-se da vida em suas nuances diferenciadas. Duras são as minhas visões sobre este cotidiano humano repleto de infinitas distorções, menos duras, no entanto, se comparadas à realidade possível de ser enxergada e sentida a cada instante, em qualquer local, onde pessoas e a ignorância existencial fazem parceria. Portanto, acredito que devemos valorizar o ato bendito da vida com seus frutos não menos benditos, sejam eles, brancos ou negros, sendo simplesmente determinados como gente, que por ter a capacidade de raciocínio lógico e consequente produção de sentimentos, deveria ser bem mais inteligente e verdadeiramente humano.

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