quarta-feira, 5 de setembro de 2012

UM FATO E NADA MAIS...



Silêncio ora bendito por não haver absolutamente nada que eu possa dizer que faça lógica ao ilógico de certas atitudes que, antes de serem insensatas, são a expressão desnecessária de todo o desequilíbrio que o ser humano pode se permitir absorver e, pior, doar inconsequentemente aos demais ao seu redor.

Louvado, portanto, o silêncio que bem vindo neste momento, mais que calar a estupidez, faz silenciar o espanto, abrindo portas à lucidez do entendimento imediato, fechando portas por onde poder-se-ia chorar mais adiante.

E entre o silêncio de agora e a possível lágrima do depois, prefiro o silêncio amigo, consolador imaginável que se me evita as lágrimas, não me recusa o sorriso.

Nesta quarta- feira que sinto já ser primavera, em silêncio vai ao jardim e, sorrindo, então te ofereço uma rosa que a natureza generosa, ofereceu a mim.

Um dia de paz para todos.

 

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