Estas escolhas, não surgem do nada como se fossem meteoros, na realidade, são pequenos fragmentos emocionais que criamos através de nossas experiências vivenciais, nem sempre determinadas por nós mesmos por vontade voluntária.
Permitir-se vivenciar estes estágios é um outro aspecto em que terá, necessariamente, que se coadunar com as expectativas momentâneas de cada criatura, assim como também tem haver com o grau de equilíbrio emocional de cada uma.
Portanto, não é assim tão simples determinar o por quê desta ou daquela postura comportamental exercida no cotidiano particular de cada criatura humana.
Agora, a pergunta que se apresenta é:
- Pode-se alterar este histórico postural emocional em qualquer estágio em que se encontre?
Digo-te que sim, desde que haja por parte do envolvido um firmamento de propósitos que nem sempre se apresenta real e translúcido à propria criatura, dando lugar tão somente a fortes indícios de impulsividade, induzido por um emocional assim como por um racional conturbados, que não estão sabendo processar as informações sensitivas, fazendo o racional confundir-se e a induzindo a posturas aparentemente seguras, mas que, em sua maioria, representam informações contraditórias, fornecendo subsídios avaliativos falsos.
É preciso que se dê algum tempo avaliativo por parte do profissional envolvido, difícil de se precisar exatamente quanto, uma vez que esta percepção mais clara deve surgir expontaneamente na própria criatura envolvida no processo, que a notará na medita em que for reparando em uma substancial e explícita alteração física, pois não existem mudanças emocionais desassociadas de mudanças físicas, desde uma alteração nos batimentos cardíacos até uma descompressão toráxica, assim como uma infinidade de outras percepções que serão notadas paulatinamente às mudanças que forem ocorrendo nas posturas emocionais.
Para o profissional, serão evidentes estas transformações, pois haverá uma profunda alteração, a começar pelo olhar da criatura que estará menos agressivo e um leve adormecimento de pálpedras, seguidos de compassada respiração, se traduzirá em um novo estágio, onde a criatura começará então a adentrar em um novo horizonte de entendimentos avaliativos de si mesma.
A partir deste ponto, que é fundamental, ela estará pronta para começar a avaliar com mais precisão suas costumeiras posturas que lhe criaram desconforto físico e emocional e que, na maioria das vezes, a levou à situações extremas no convívio fosse familiar, de trabalho, social, amoroso ou em todos ao mesmo tempo, quando suas ações pessoais extrapolaram os limites do sentido convivência.
Esta é uma tarefa quase que impossível de ser executada sem um apoio profissional, ficando o possível tão somente àquelas criaturas que disponham de um suporte de amparo afetivo que lhes permitam mergulhar em suas profundezas sem que haja, por parte deste suporte, limitadores de paciência e compreensão, além de um prévio entendimento dos objetivos a serem alcançados, que, convenhamos, é quase improvável que exista, já que notoriamente cada criatura humana, apresenta suas próprias camuflagens de proteção e se veriam, em dado momento, ameaçadas em suas seguranças existenciais de criaturas humanas.
OBS:
Parte de uma conversa entre dois queridos amigos, Emanuel, Carlos Curry e eu, em uma discussão quanto às possibilidades em se resgatar nas criaturas, formas mais suaves de enfrentamento dos cotidianos de cada uma e da possibilidade delas, por si só, dedicarem-se a esta tarefa de regeneração de seu todo de criatura humana em harmonia com a vida que passa a sentir existir de forma mais consciente de criatura humana.
Parte de uma conversa entre dois queridos amigos, Emanuel, Carlos Curry e eu, em uma discussão quanto às possibilidades em se resgatar nas criaturas, formas mais suaves de enfrentamento dos cotidianos de cada uma e da possibilidade delas, por si só, dedicarem-se a esta tarefa de regeneração de seu todo de criatura humana em harmonia com a vida que passa a sentir existir de forma mais consciente de criatura humana.
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