quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

NENHUMA BRASTEMP

Ando meio sem assunto, às vezes até crendo arrogantemente que já escrevi sobre tudo.
Pode uma coisa dessa?
Quem sou eu para ter este pensamento?
O que acontece é que dentro de meu universo vivencial logístico, realmente os assuntos diferenciados parecem tão somente repetição, tipo: filme já assistido. Afinal, são anos consecutivos escrevendo diariamente, sem qualquer trégua.
Como penso que sou uma escrevinhadora social, abusadamente, relato tudo que vejo acontecer, jamais deixando de oferecer meus palpites pessoais, sem que me sejam pedido, o que atrai quase sempre a rabujentice de alguém que, inconformado com o meu atrevimento, no mínimo torce o nariz e me ignora.
Quando não fazem pior. Ninguem melhor que eu para saber.
Voltando à falta de assunto que me assola nesta manhã um pouquinho chuvosa, onde as nuvens encobrem o sol que, confesso, adoro receber logo bem cedinho, penso que tudo se deve a ansiedade que também me atinge diante do Natal que se aproxima rapidamente, exigindo desta senhora que vos fala, trabalhos extras acompanhados de muitas correrias, pois além dele que por si só já é movimentado, ainda vem chegando o verão, lindo, ensolarado e trazendo consigo turistas e veranistas, ávidos pelas delícias da Ilha.
O que eu tenho a haver com isto?
Bem..., enquanto uns gastam, outros como eu, ganham. Portanto, que venham aos montões, pois o que eu e muitos mais precisamos é justo tirar a barriga da miséria, faturando um tiquinho a mais, para compensar o período de inverno que, cá pra nós, o povo reclama, mas que não foi assim nenhuma Brastemp, mas também, não foi dos piores.
Eu comecei a escrever mesmo de que?
Ah!... lembrei... a falta de assunto. Não foi mesmo?
Pois é, entre os roubos domésticos e comerciais, aumento da criminalidade, acordos políticos, abandonos sociais, mal caratismo administrativo, falta de Segurança Pública, falência educacional, famílias destroçadas, noticiários sanguinolentos, poluição sonora, invasões de lotes vagos, doações do patrimônio público, pra lá de incompreensíveis, fugas e retornos de notórias autoridades, fofocas e ilusões perdidas, restou pelo menos para mim a consciência de que permaneci atenta, registrando sempre que me foi possível os ganhos e as perdas desta nossa cidade tão linda e acolhedora, constatando que ela merecia bem mais que o descaramento que hora recebe de cada um de nós, cidadãos inertes que a tudo assistem com a passividade dos acomodados ou desiludidos.
É, mas o Natal está chegando e depois dele um novo ano que agarro com a esperança, mesmo que fraquinha, que as “coisas melhorem”. Será? Afinal, já sinto o faro de novos acordos sendo feitos nas caladas das noites. Não há quem queira largar deste osso, tão nutritivo. Não é mesmo?
Pois é, para quem não tinha assunto...
Cá estou, novamente fofocando como se fosse uma mulherzinha de pardieiro.
Que coisa, heim!
RSRSRSRSR......... BOM DIA !
E que este seja, de verdade, um dia repleto de muita luz.

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