E então, pensando na dor que é capaz de produzir enormes destruições emocionais, penso na capacidade humana de superação, que faz de cada criatura, um infindável campo energético, ainda por si aprimorar.
Não sabemos do que somos capazes, sequer imaginamos o quanto possuímos de forças regeneradoras. Estamos, tão somente, engatinhando neste assoalho gigantesco que chamamos de universo, mundo, cosmos e sei lá mais o que, mas que, particularmente, chamo de morada.
Morada que pode ser de luz ou de trevas, de dor ou de incontáveis instantes de prazer.
E é pensando nestes prazeres que busco a compreensão da vida através das forças energéticas que a compõe, pela minha ainda ignorância ou falta de atenção em permitir que a dor, malvada e traiçoeira, faça abrigo no espaço de minha bendita morada.
Escrita em 26 maio de 2012 -Itaparica
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