quinta-feira, 16 de abril de 2020

SOMOS VELHOS, SIM SENHOR...



De repente, precisou de um COVID 19 para que o brasileiro lembrasse dos velhos. O problema é que estão achando que todos acima de sessenta anos, perderam seus discernimentos em relação as próprias vidas.
Não precisamos de babás e sim de reconhecimento, até porque, se vivemos mais que infelizmente os nossos jovens estão vivendo, acredito que seja por causa da vida mais consciente que levamos.
Aprendemos a curtir muito, abrimos portas com nossa capacidade criativa, intelectual e com uma profunda visão progressiva e de mundo, sem, no entanto, dispormos da internet como veículo condutor.
Beijamos e fizemos muito amor, mas de alguma forma, sabíamos que precisávamos ter determinados limites, pois, a nossa educação doméstica era forte e consistente. Quem seguiu determinada cartilha, onde ser livre não era sinônimo de libertinagem, hoje, ainda está vivo e a grande maioria, lúcida e produtiva, assim como estar velho, não é sinônimo de inutilidade.
Nós aprendemos por décadas a cuidar de nossas vidas, preservando-as, porque afinal, nossas infâncias e juventudes foram cercadas de mentes brilhantes, que nos inspiraram com suas canções e poesias, que a vida é bonita e é bonita.
No momento, queremos distância dos descolados jovens, afinal, são eles os sem noção de quase tudo, mesmo tendo anel de doutor na mão, que nas suas constantes alienações, trazem consigo este vírus mortal, que compete duro com a violência sem qualquer sentido.
Nós, estamos bem obrigada, apenas esperando que vocês jovens façam as suas partes, garantindo nossos direitos e não nos contaminando, pois nós, já fizemos a nossa e até sobrevivemos aos modismos desmedidos e as perdas dos valores, afinal, no nosso tempo, de plenitude e tesão,“As boquinhas das garrafas” que conhecíamos eram as das Coca-Colas, estupidamente geladas e a do rum, sem esquecer as rodelas de limão.
Quem já ouviu falar da CUBA LIBRE?
Portanto, como diz o dito popular: O SEGURO, MORREU DE VELHO!






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