De repente,
precisou de um COVID 19 para que o brasileiro lembrasse dos velhos. O problema
é que estão achando que todos acima de sessenta anos, perderam seus
discernimentos em relação as próprias vidas.
Não
precisamos de babás e sim de reconhecimento, até porque, se vivemos mais que
infelizmente os nossos jovens estão vivendo, acredito que seja por causa da
vida mais consciente que levamos.
Aprendemos a
curtir muito, abrimos portas com nossa capacidade criativa, intelectual e com
uma profunda visão progressiva e de mundo, sem, no entanto, dispormos da
internet como veículo condutor.
Beijamos e fizemos
muito amor, mas de alguma forma, sabíamos que precisávamos ter determinados
limites, pois, a nossa educação doméstica era forte e consistente. Quem seguiu
determinada cartilha, onde ser livre não era sinônimo de libertinagem, hoje,
ainda está vivo e a grande maioria, lúcida e produtiva, assim como estar velho,
não é sinônimo de inutilidade.
Nós
aprendemos por décadas a cuidar de nossas vidas, preservando-as, porque afinal,
nossas infâncias e juventudes foram cercadas de mentes brilhantes, que nos
inspiraram com suas canções e poesias, que a vida é bonita e é bonita.
No momento,
queremos distância dos descolados jovens, afinal, são eles os sem noção de
quase tudo, mesmo tendo anel de doutor na mão, que nas suas constantes
alienações, trazem consigo este vírus mortal, que compete duro com a violência
sem qualquer sentido.
Nós, estamos
bem obrigada, apenas esperando que vocês jovens façam as suas partes,
garantindo nossos direitos e não nos contaminando, pois nós, já fizemos a nossa
e até sobrevivemos aos modismos desmedidos e as perdas dos valores, afinal, no
nosso tempo, de plenitude e tesão,“As boquinhas das garrafas” que conhecíamos
eram as das Coca-Colas, estupidamente geladas e a do rum, sem esquecer as
rodelas de limão.
Quem já
ouviu falar da CUBA LIBRE?
Portanto,
como diz o dito popular: O SEGURO, MORREU DE VELHO!
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