Hoje, acordei pensando que quando esta pandemia passar e, isso mais
dia menos dia vai acontecer, não sem antes causar inúmeros transtornos e perdas
de todas as naturezas, não sei mundo a fora, mas pelo menos no Brasil, as cátedras,
juntamente com o ministério da educação, deveriam criar um novo curso nas
universidades para preparar os nossos jovens para a carreira de ESPECIALISTAS,
pois, o que tem de gente interessada não está no “gibi”; quem se lembra desta gíria
que fazia analogia verbal com as pequenas revistinhas que representavam o sonho
de consumo da maioria esmagadora das crianças e adolescentes do passado?
Essa forma
de leitura, surgiu na realidade, através dos jornais americanos em 1895,
precisamente em Nova Iorque, com a publicação da primeira tirinha que
convencionou a linguagem HQs e são associadas à narração, apresentando textos e
imagens que estabelecem uma ideia de complementariedade.
Pois é, fiz
uma pergunta, e aí, logo dezenas de palpites serão oferecidos, inclusive, associando
tão ingênua palavrinha a algum tipo de preconceito abominador.
Agora, usar
o google, ler livros para se informar, ouvir atentamente todo aquele que
aprendeu um pouco mais sobre determinado assunto, ampliando assim seu campo de
visão analítica, para isso , quase ninguém acha tempo, mas para ficar nas redes
sociais falando tudo que lhes vem à cabeça, movidos pelo achismo de saberem das
coisas, geralmente, induzidos pelos seus interesses estritamente pessoais, aí,
o que não falta é justamente o tempo, principalmente, se o ganho monetário de sua
vida advém de algum empreguinho público, penduricalho temporário de alguma
autoridade.
Penso então,
que quanto mais desinformada é uma criatura, menos noção de coletividade ela
possui nas suas argumentações, que não estejam associadas às suas mais básicas
necessidades de sobrevivência, o que não deixa de ser natural, pois trata-se da
autopreservação, todavia, achar-se especialista de quase tudo que ouve ou lê no
facebook é, acima de tudo, uma total falta de autocrítica, bom senso e tudo
quanto, possa acarretar-lhe credibilidade, além de ser uma propagadora da
ignorância, que é tão contagiosa quanto, o mais devastador vírus que possamos
já ter ouvido falar.
Afinal,
doutorado seja lá do que for, não oferece respostas como únicas verdades
absolutas, mas a arrogância da ignorância, garante sem dúvidas o malefício do
atraso de todas as naturezas.
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