quinta-feira, 2 de abril de 2020

FERRYS PARADOS, COM OU SEM SUPORTE DE AMPARO?



Desde a tarde de ontem, estou pensando sobre a determinação do Governador em paralisar os Ferrys e apesar de achar que é uma medida importante, já que não dispomos de um amparo mais amplo de saúde, fico me perguntando se, pelo mesmo motivo, esta determinação  não deveria vir acompanhada de um suporte de estratégias emergenciais, a fim de oferecer alternativas à inúmeras pessoas que precisam ir a Salvador diariamente para se tratar de doenças crônicas, assim como, serem atendidas em caso de emergências mais complicadas que só mesmo centros especializados resolvam.
Então, penso nos helicópteros do governo, inclusive da polícia militar, e nas lanchas da marinha que tanto servem para os eventos oficiais e que, certamente, deveriam estar incluídos neste pacote de medidas, a fim de que a população da Ilha pudesse se sentir verdadeiramente amparada, afinal, não adianta descobrir um santo para se cobrir outro, pois, são todos filhos do mesmo Deus.
Da mesma forma, como ficam os bloqueios na Ponte do Funil?
Serão feitos 24 horas como deveria ser como complemento de um isolamento adequado e não somente ações mediadoras, mas que na realidade são pouco eficazes, já que os seres humanos são ardilosos quanto a burla de ordens sociais?
Particularmente, gosto do governador e aprecio enormemente o apoio que vem dando a nossa Ilha e a Bahia de um modo geral em termos de saúde e obras, mas, neste caso em especial, não posso esquecer os pacientes TFD, das cirurgias de alta complexidade emergenciais e os infartos e derrames que, infelizmente, nosso HGI e, tão pouco, o Maria Amélia são capazes de atender, por estar fora de suas especificações de atendimento.
Peço desculpas se estou escrevendo alguma besteira, pois, sou jornalista e não profissional de saúde, assim como desconheço os meandros governamentais.  Neste meu texto, expresso os meus temores e um pouco da realidade das nossas mais temíveis necessidades, muitas das quais, luto nesses anos de experiências como moradora da Ilha e profissional da comunicação.
Penso que as ações de guerra, são duras e necessárias, mas precisam vir acompanhadas de estratégias de apoio aos soldados, para que as baixas, sejam minimizadas.

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