Desde a
tarde de ontem, estou pensando sobre a determinação do Governador em paralisar os
Ferrys e apesar de achar que é uma medida importante, já que não dispomos de um
amparo mais amplo de saúde, fico me perguntando se, pelo mesmo motivo, esta determinação
não deveria vir acompanhada de um
suporte de estratégias emergenciais, a fim de oferecer alternativas à inúmeras
pessoas que precisam ir a Salvador diariamente para se tratar de doenças crônicas,
assim como, serem atendidas em caso de emergências mais complicadas que só
mesmo centros especializados resolvam.
Então, penso
nos helicópteros do governo, inclusive da polícia militar, e nas lanchas da
marinha que tanto servem para os eventos oficiais e que, certamente, deveriam
estar incluídos neste pacote de medidas, a fim de que a população da Ilha
pudesse se sentir verdadeiramente amparada, afinal, não adianta descobrir um
santo para se cobrir outro, pois, são todos filhos do mesmo Deus.
Da mesma
forma, como ficam os bloqueios na Ponte do Funil?
Serão feitos
24 horas como deveria ser como complemento de um isolamento adequado e não
somente ações mediadoras, mas que na realidade são pouco eficazes, já que os
seres humanos são ardilosos quanto a burla de ordens sociais?
Particularmente,
gosto do governador e aprecio enormemente o apoio que vem dando a nossa Ilha e
a Bahia de um modo geral em termos de saúde e obras, mas, neste caso em
especial, não posso esquecer os pacientes TFD, das cirurgias de alta complexidade
emergenciais e os infartos e derrames que, infelizmente, nosso HGI e, tão pouco,
o Maria Amélia são capazes de atender, por estar fora de suas especificações de
atendimento.
Peço
desculpas se estou escrevendo alguma besteira, pois, sou jornalista e não profissional
de saúde, assim como desconheço os meandros governamentais. Neste meu texto, expresso os meus temores e um
pouco da realidade das nossas mais temíveis necessidades, muitas das quais, luto
nesses anos de experiências como moradora da Ilha e profissional da
comunicação.
Penso que as
ações de guerra, são duras e necessárias, mas precisam vir acompanhadas de
estratégias de apoio aos soldados, para que as baixas, sejam minimizadas.
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