quarta-feira, 29 de abril de 2020

Refletindo

Risco pedaços de papeis e um após o outro vou jogando fora sem conseguir narrar o quanto já sofri.
Ao descarta-los, vou percebendo que jogo fora as minhas dores e sofrimentos.
Registrá-los, então, para quê?
Afinal, já os senti, portanto, registrá-los não faz nenhum sentido.
Um final de tarde com um sorriso de agradecimento à vida e a superação.

DESABAFO


Não é preciso ser matemático, economista, engenheiro, guru ou assessor de qualquer coisa, para perceber que é impossível uma gestão tão abastecida de recursos financeiros, não dispor de uma verba mensal para promover obras de infraestrutura que sejam de fundamental importância para o povo.
De Búzios ao Centro de Itaparica, tudo que se vê é lama, lixo e mato, enquanto, os senhores do poder e seus aliados, cercam-se de salamaleques que afrontam qualquer mortal.
Quando interessou a esta gestão, atender a parente próximo, logo se viu uma máquina recolhendo pedras da praia de Ponta de Areia, o que nos abasteceu de esperanças de que o material recolhido fosse aproveitado nos locais mais problemáticos do bairro.
Qual nada, tudo foi mais um “me engana que eu gosto”.
Não se trata de perseguição política e sim de total desespero, já que o tempo lá vai passando e as desculpas são as mesmas das gestões anteriores, com o diferencial de que nesta, o governador é aliado e, vez por outra, manda uma obra de impacto para impressionar e amparar sua pupila ambiciosa e cercada de vampiros sugadores por todos os lados, que por coincidência, também são aliados. Afinal, família que se elege unida, permanece unida. Essa é a realidade mais expressiva do Brasil.
Fico lendo nas redes sociais que não se pode entregar a cidade nas próximas eleições para Vera Cruz, mas como, se a mesma já a ela pertence, nem que seja por enquanto, a um só grupo, basta olhar-se a origem de grande parte das assessorias e demais cargos, assim como checar-se os fornecedores e prestadores de serviço, todos invariavelmente ligados de alguma forma a algum líder político de um passado recente daquela cidade.
Senhores candidatos, basta de hipocrisias e silêncios desumanos em prol sei lá do quê, mas com certeza, não dos interesses do povo em geral de Itaparica.
O que acontece é que se calam, com raras e preciosa exceções e só se manifestam no abrir das cortinas dos palanques, velho adereço de muitos carnavais, mas sem apresentarem qualquer realidade que, verdadeiramente, venha a mudar o cenário triste e maldoso que castiga décadas após décadas, o lindo e sofrido povo desta cidade.
A maioria se esconde por trás de malucos beleza, no que me incluo, que se expõem e ainda são achincalhados, processados e graças a Deus, ainda nada pior, enquanto, os poderosos se calam, pois os vampiros de hoje que protegem com seus silêncios cúmplice são os mesmos de ontem e, certamente, serão os de amanhã.
Como confiar em Líderes políticos que sabem bem mais que nós e que já conviveram e participaram intimamente de gestões anteriores, mas que se calam, enquanto sofremos e nos expomos a tudo de ruim que a mente humana é capaz de produzir?
Que Deus nos proteja dos vírus intermitentes que insistem em permanecer nas estâncias mais distantes, pobres e esquecidas desse nosso Brasil e que matam ou aleijam mais que a COVID 19.
As pessoas brigam, se ofendem, porque um senhor candidato com recursos próprios, fruto de trabalho seu e de sua família, ousou doar uma tonelada de comida para o Hospital do Câncer, mas se calam e, até mesmo, defendem o dinheiro eternamente escasso dos cofres públicos que nunca é suficiente para acabar com a lama, o lixo e os matos, assim como com o tudo mais que só funciona a meia boca e ainda acham bonito os altos salários, os enriquecimentos repentinos e uma charola constante e altamente constrangedora para quem consegue enxergar a pobreza e a carência de quase tudo, principalmente de educação cidadã, possível de se encontrar em cada localidade desta cidade, menos é claro, lá pelas bandas dos ricos veranistas, assim como, consegue enxergar com dolorosa nitidez toda a desfaçatez abusiva que travestida de bondade e boas intenções, lá vai engabelando este povo humilde.
Aqui se faz e, com certeza, aqui se paga, nem sempre com a perda de bens, mas com a perda da paz, precioso ganho destinado a poucos.

“VIRADA NA PORRA”


Esta é a expressão que mais tenho ouvido desde que vim morar na Bahia. Depois de 15 anos, esta e outras expressões, já não me causam estranheza, pois passaram a ser incorporadas pelos meus ouvidos e mente, tal qual, estou irritada, aborrecida, chateada e etc.
Também fui entendendo que tal afirmação, na maioria das vezes sequer demonstra o estado real do espírito de quem fala, sendo apenas mais uma retórica de efeito com a finalidade de tão somente, demonstrar com ênfase uma opinião a respeito de algo.
Se é educado, penso que não, mas também não creio que se pense muito a respeito do efeito educativo da mesma, já que sou testemunha de bocas ilustríssimas de onde saiu esta preciosidade popular.
Na realidade até eu, sempre estive virada na porra com a política brasileira. Esta tem sido também a minha retórica, consciente de que de nada adiantou ou adiantará meus agravos em relação a ela, pois sou povo e este só serve mesmo é para votar.
Enquanto, eu e você estamos “virados na porra”, eles, os eleitos de plantão, não estão nem aí, curtem seus benefícios, garantidos pelo poder, esquentam suas bundinhas no regato da impunidade e ainda se sentem ofendidos com a nossa revolta e aí, munidos de um departamento jurídico, pago por nós, nos ameaçam descaradamente.
Bem, ainda virada na porra eu penso:
E a culpa disto tudo, de quem será?

CONVERSANDO COM OS AMIGOS.



Nesta quarta-feira, penúltimo dia do mês de abril de 2020, em que eu e todos os demais brasileiros estamos sentindo na pele os transtornos  que a pandemia do COVID 19 tem nos trazido, obrigando-nos a reinventar os nossos cotidianos, frente a uma quarentena necessária, penso que o melhor que podemos fazer é, justamente, aceitar as nossas impotências frente ao vírus, aproveitando para aprender um pouco mais sobre o que representamos nesta existência como pessoas e cidadãos de qualquer cidade, onde a troca de informações, pode ser o maior ganho de tudo que estamos experimentando.
Pessoalmente, acredito que todas as pessoas possuem algo em suas vivências que podem ofertar às demais e, assim, num ambiente de interação, todos ganham e este é o melhor momento para começarmos, devido as circunstâncias, onde nos sentimos alterados e até mesmo pressionados em nossas rotinas de vida e liberdade.
Crendo que estamos vivenciando uma espécie de guerra onde o inimigo é invisível, então, pensei que poderia dar o primeiro passo numa empreitada de amor à minha querida Itaparica, esperando sinceramente poder contar com os amigos do faceboock para, a partir daqui, iniciarmos uma jornada de troca de conhecimentos, dúvidas e aparentes certezas, a  fim de que possamos, além de dignificar a nossa presença numa rede social, agregar o senso prático de ampliação de nossas visões sociais e políticas, afinal, já foi dada a largada para as eleições, possivelmente no mês de outubro e, com certeza, saber um pouco mais sobre a responsabilidade do voto e o poder que o mesmo representa é fundamental, se queremos modificar o presente quadro que nada mais tem representado que uma cópia de infinitos outros.
Escolhi como tema e ponto de partida a Câmara de Vereadores e, doravante , estarei postando sobre o assunto, seja através de textos ou de áudios; e conto com vocês.
Bom dia e que ele, seja abençoado.

domingo, 26 de abril de 2020

A ESCRAVIDÃO AINDA EXISTE



Existem tantos acordos espúrios de interesses em relação aos erários públicos, que as nossas vãs filosofias de simples mortais, não conseguem alcançar, que dirá provar.
Sinto por toda a minha vida produtiva, que existe uma morosidade nos órgãos fiscalizadores, dando até mesmo a suposta falsa impressão de que são cúmplices (alguns são), desta situação histórica em nosso país.
Tudo parece um eterno girar que sempre volta ao início, sem alterar absolutamente nada, pois, ao povo, fica como opção apenas, olhar, reconhecer as improbidades, mas tendo que se conformar, pois o sistema judiciário é lento e o legislativo extremamente corrupto e omisso.
Para quem acompanha fora da raia principal, como um cavalo independente, o cenário político, mas que em ocasiões específicas dividiu a mesma raia, sabe com tristeza que nada, absolutamente nada, irá mudar, se o povo não se unir em favor do próprio povo.
Enquanto, as figuras A ou B, representarem o bem-estar individual nas avaliações e for mais importante que o bem-estar da cidade como um todo, a vantagem sempre será do falso convencimento, jamais da veracidade de propósitos.
Impossível a uma gestão, consertar em quatro anos, um abandono de décadas, mas com certeza, pode e deve ter responsabilidade em aplicar de forma disciplinada os recursos públicos, a fim de poder estender os tentáculos da restauração, ao mais variado panorama possível.
Como em todas as demais cidades, também em Itaparica existem locais historicamente sofridos e extremamente dolorosos para os seus habitantes, onde os recursos recebidos não foram aplicados, abrindo uma brecha amarga nos corações daqueles que, hoje, se sentem enganados e frustrados nas suas generosas doações de confiança ao depositarem esperançosos seus preciosos votos nas urnas.
PROMESSAS E MAIS PROMESSAS, DESCULPAS E MAIS DESCULPAS, ACORDOS E MAIS ACORDOS, tudo acontecendo aos olhos de um povo simples, ingênuo, mas jamais cego ao ponto de engolir gato por lebre.
Por incrível que possa parecer aos entendimentos egocêntricos de nossos políticos, o povo brasileiro está, a cada dia, mais informado sobre as formas esdrúxulas e abusivas com que o erário público é usado em detrimento de suas próprias qualidades de vida, e está, mesmo lentamente, se conscientizando e dizendo não aos seus algozes.
Há quem ainda se engane, existem os que por motivos de vantagens pessoais, fingem que não vê, e existem os que por total decepção, fujam da verdade, mas também há gente como eu e tantas mais que insistem nas mudanças que possam aos poucos ir corrigindo esta dura banalidade administrativa pública brasileira, que afronta e aprisiona o bem comum.
Um cidadão na plenitude de seu bom senso e respeitabilidade pessoal, não pode admitir uma folha de pagamento tão ampla e dispendiosa, favorecendo os de fora ou tão somente amigos, dispensando a qualificação, em detrimento dos munícipes locais, luxos e salamaleques, enquanto, a maioria do povo, pisa na lama, respira o chorume dos lixos das esquinas e lotes vagos, convive com matos, ratos, baratas, mosquitos e toda sorte de vírus e bactérias, até mesmo, com o esgoto a céu aberto, e dependendo do suporte Federal para não fenecerem de absoluta fome, numa cidade de dimensões mínimas, mas com uma arrecadação orçamentária considerável.
É preciso que tenhamos um mínimo de respeito próprio, para não mais aceitarmos feitores cruéis travestidos de bondade, mas sempre com o chicote na mão, para nos fazer dançar ao ritmo de seus próprios interesses, numa contínua escravidão emocional.
Porque, minha gente, pior que ser escravo ingênuo de um sinhozinho malvado é estar submetido a ele, mesmo reconhecendo suas crueldades, mas tendo também de reconhecer o seu próprio fracasso em não saber ou não poder soltar-se das correntes, geralmente por incompetência, covardia ou, o que é pior, aspiração em galgar o mesmo status.
Afinal, todo assessor de reizinho de periferia que se preza, sonha em um dia ser o protagonista de mais uma peça mambembe nos teatrinhos dos palanques da vida.
Que Deus nos abençoe e vá, aos poucos, clareando as nossas intenções e visões, libertando-nos das correntes dos senhores dos poderes, que nós mesmos elegemos.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

“Só sei que nada sei” - Sócrates


Quem nunca foi para uma prova com esta certeza? Mas, para Sócrates, reconhecer sua própria ignorância era o primeiro passo para a sabedoria. Sócrates usava sua “ignorância” para questionar tudo e levar outras pessoas a chegarem às suas próprias conclusões.
Sócrates criava sua filosofia à base do diálogo. Em vez de “obrigar” os outros a aceitar suas opiniões, ele chegava às suas conclusões em conversas com outras pessoas. As aulas desse professor devem ter sido muito mais divertidas!
E aí, com quais dessas filosofias você concorda ou discorda? Seja um filósofo e pense por si próprio!


quarta-feira, 22 de abril de 2020

POR QUÊ?



Quem acompanha o meu trabalho nestas quase duas décadas de Ilha de Itaparica, sabe que jamais gostei de política truculenta, pautando minhas crônicas e críticas sempre num tom mais ameno e menos ofensivo, optando pelo estímulo a ampliação do senso crítico de quem me lia ou ouvia.
Continuo agindo assim, mas repensar nas próprias atitudes é saudável e nos faz crescer como pessoas humanas, portanto, ao longo destes anos, fui percebendo que foram raras as pessoas que deram suas caras a tapas, na busca de esclarecer, verdadeiros abusos administrativos, reconhecendo que é um trabalho difícil, onde a preguiça não faz morada.
No caso específico do sr. Alex Cruz, creio que ele, na sua característica pessoal de guerreiro invasor, que teme o inimigo, mas não recua abrindo mão dos seus objetivos, invade e traz à tona as vísceras doentias de um sistema que somos todos sabedores que existe e que se encontra absolutamente apodrecido.
Em algumas ocasiões, ele se empolga e extrapola, mas quem de nós, já também não se excedeu em algum momento de nossas vidas?
Não aplaudo e nem comungo com alguns de seus meios, mas reconheço a validade de sua finalidade, que é, acima de tudo, se promover, pois, não nega hipocritamente que será candidato ao cargo de vereador, usando como bandeira pessoal a exposição do que não deveria estar acontecendo numa cidade pequena, de rostos reconhecíveis,  onde as carências de múltiplas faces se mostram extremamente visíveis e de onde surgiu a maioria dos líderes atuais, o que torna surreal suas posturas indiferentes e muitas vezes cínicas, às dores por eles já sentidas.
Este texto tem como objetivo, responder a algumas insistentes pessoas, que não entendem o porquê compartilho as postagens, deste jovem chamado Alex Cruz.
Enquanto, ele trouxer suas denúncias, embasadas em documentos que qualquer um de nós pode verificar no Diário Oficial ou no portal da transparência, com certeza, terá minha atenção, não sem também lamentar, que ele, seja apenas um dentre tantos que aspiram o cargo de vereador, assim como de Prefeito, mas que por razões que o povo jamais entenderá, se calam, num contínuo e silencioso acordo de não se exporem.
Afinal, existe a máxima na política que garante que o inimigo de hoje, pode ser o aliado de amanhã, e isso pode ser observado nas danças contínuas de cadeiras, nas épocas eleitorais.
Particularmente, como não apoiar um candidato que não tem qualquer pudor em se expor para mostrar como deveriam estar agindo os nossos já eleitos vereadores, alguns até mesmo, no quarto mandato?
Portanto, se querem verdadeiramente mudar este país e a nossa cidade, o primeiro passo é tirar as vendas dos olhos, encarando de frente a realidade, mas, é claro, que esta premissa não se encaixa naqueles que estão usando a máquina pública como meio de sobrevivência ou, o que é pior, para também se candidatarem, pois, estão provando de forma mais próxima, as delícias das farturas do poder.
Concluo que todos nós dizemos que queremos acabar com isso ou aquilo, mas a depender de onde estejamos e o que estivermos usufruindo é melhor ficar calado, invisível se possível ou colocarmo-nos como defensores ferrenhos do indefensável, pois, aprendemos também com a política que a mentira, quando muito repetida, soa como verdade e engana a muitos.
Que venham outros Alex`s, de que lado ou partido for,  para desnudar o pouporri de formas e manejos, que só mantém o povo na pobreza e na ignorância, o que não faz dele um salvador da pátria, um santo ou um imune a também no futuro, se deixar corromper pelo luxo e salamaleques que todo poder, oferece.
Por isso compartilho, e você, por que se incomoda tanto?

A pandemia descobriu dois PATETAS. Texto de Alexandre Garcia:



É o que temos para hoje...É impressionante como o pânico atrapalha a capacidade cognitiva. Pessoas que eu sempre considerei lúcidas e esclarecidas, agora, estão histéricas. Tentei, até aqui, brincar com o assunto; levar de forma mais leve e descontraída. Justamente para contrabalancear a narrativa pesada que vemos, todo dia, o dia todo, na TV. Mas já ficou provado que não dá. O povo perdeu a capacidade de raciocínio. LÓGICO QUE O ISOLAMENTO É IMPORTANTE. Seu avô, aposentado, de 90 anos, não tem que estar na rua. Nem seu pai infartado, nem sua mãe diabética. Ninguém quer matar a sua família. Relaxa! Só que o isolamento NÃO DEVE SER FEITO como foi feito no Brasil. Simplesmente porque, aqui, tudo começou com a MOLECAGEM de Dória e Witzel, querendo passar na frente e descredibilizar o Presidente. Não teve preparo prévio; não teve plano de ação. Fecharam tudo, sem que a população tivesse tempo de se organizar; sem planejar o funcionamento dos serviços essenciais. Quem acredita que o Governo Federal está despreparado é um alienado. Enquanto Dória está confiscando equipamentos médicos de empresas privadas, as Forças Armadas estão montando hospitais de campanha, com 20 mil leitos, em 48 horas.Bolsonaro tem,ao seu lado, além do diálogo aberto com grandes potências, como EUA e Israel, a gestão de crises de um dos Exércitos mais competentes do mundo(e tem que ser muito idiota para menosprezar o EB). Coisas que o governador da cashmere cor-de-rosa nem sabe o que são. O que está sendo dito, desde o primeiro momento, é que NÃO SE RESOLVE UMA CRISE COM OUTRA CRISE. Ninguém está menosprezando o Coronavirus. Apenas adequando as ações à NOSSA REALIDADE e às NOSSAS NECESSIDADES, em vez de "apagar fogo com gasolina", como a dupla de patetas tentou fazer. A situação da Itália NÃO NOS SERVE DE REFERÊNCIA. Primeiro porque tudo se alastrou com a campanha de solidariedade "Abrace um Chinês", lançada pelo prefeito de Florença, para combater o "preconceito". Segundo porque temos clima, densidade demográfica e idade média populacional ABSOLUTAMENTE DIFERENTES. Agora, enquanto os italianos ainda estão sob temperaturas negativas, no início da primavera européia, nós estamos registrando quase 30ºC, na maioria do país, no nosso outono tropical. Lógico que ninguém tem que sair desnecessariamente, nem frequentar uma balada lotada ou um estádio de futebol. Mas, com noções básicas de higiene e prevenção, não precisamos continuar castigando nossa economia.
E não é porque quem contrair vai morrer, não. O COVID-19 não é e passa longe de ser um ebola. A preocupação é muito mais por um colapso no sistema de saúde, do que pela taxa de letalidade, bastante semelhante à da gripe comum.
E não estou pedindo para acreditarem em mim. Terminem de ler e abram o Google. Pesquisem a idade média dos mortos na Itália, o número de casos curados, os números e métodos no resto do mundo. Desliguem a televisão e busquem suas próprias informações. Parem de acreditar em uma mídia que apresenta uma reportagem apontando o fim do mundo, com a repórter entrevistando um médico, na rua, sem máscara. Não sejam massa de manobra.
PENSEM, LAVEM AS MÃOS E ABRAM OS OLHOS!
 "O pior vírus é o uso político do medo."

Alexandre Garcia.
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domingo, 19 de abril de 2020

UM PAÍS DIVIDIDO



Estou abismada com a pouca consideração que nós brasileiros estamos oferecendo a esta pandemia que se alastrou como rastilho de pólvora por todo este mundo.
Somos um povo de uma nação dividida, sem parâmetros confiáveis, e aí, salve-se quem puder, mesclando nas posturas individuais, histerismo, alienação ou oportunismo.
 As redes de comunicação, que são concessões governamentais, deveriam ter um mínimo de ética nas suas informações ao público, ao invés de massificar o cidadão 24 horas por dia com notícias que se repetem como discos quebrados e que tem como objetivo adentrar nas mentes como induções cerebrais, usando todos os seus recursos, inclusive de astros e celebridades do momento, como condutores de suas mensagens, altamente contaminadas com o vírus mortal dos interesses puramente comerciais, que como qualquer outro vírus, se mostra invisível e altamente contagioso, contando com um batalhão de colaboradores, todos inseridos no contexto do exclusivismo, mas usando descaradamente a ingenuidade, a insegurança, mas principalmente a ignorância da maior parte do nosso povo.
Por outro lado, o país elegeu um presidente da República que representa a força contrária a esse vírus mortal que sugou as economias do país, enganou com privilégios pífios uma camada carente da população.
Todavia, sem preparo intelectual para esta guerra, cujas armas são puramente emocionais, troca as mãos pelos pés, através de posturas totalmente inadequadas, mas que representam as reações de grande parte dos cidadãos de um país, rico em tudo, mas pobre no quesito humanidade, tirando de todos nós, o restinho de respeito as instituições nacionais.
Estamos literalmente entre o Diabo e o Diabo, buscando em cada um deles o bendito Deus salvador, que nos oriente e nos dê um rumo mais sensato e menos contaminado, mas infelizmente, como de costume, o poderoso, nos deixa sozinhos com os nossos livres-arbítrios.
Deixamos de ser uma unidade federativa, representada por belas e ricas regiões com povos de tradicionais hábitos e costumes, para tão somente sermos, brancos ou negro, héteros ou gays, ricos ou pobres, mas todos, inconscientemente, sendo manipulados pelos cartéis da improbidade.
Dissemos nas urnas apaixonadamente um não à continuidade de uma roubalheira desenfreada, vírus mortal que aprisiona milhões de criaturas na dependência de migalhas, mas não mudamos a forma de enxergar a política e os nossos políticos e continuamos, cada qual, de seu lado partidário, flagelando o país e seu povo.
O CODIV 19 tem sido a cada dia e em cada parte deste país, o retrato duro e cruel do que, infelizmente, nos transformamos. Afinal, também a cada instante, transformamos os outros em invisíveis e, com a nossa inconsequência, deixamos de ser pessoas e passamos a ser mais um vírus mortal, repletos de firulas e falsos valores, pensando unicamente em nós.
Durante anos a fio, escrevo e falo sobre o pior mal que a esquerda fez ao país, afinal, ela dividiu o cidadão em categorias, matando a unidade que, mesmo idiotamente, a alimentava.
Tínhamos nossas diferenças e preconceitos, mas com certeza, poderíamos ter encontrado uma forma menos mortal de corrigir estas chagas, que não fosse a destruição de nossas crenças e valores.
Somos hoje, uma terra de ninguém, onde cada líder quer mais audiência, mais aplausos, mais dinheiro, como se não houvesse amanhã.
Como fazer uma família, onde 5 ou até 10 pessoas dividem um ou dois cômodos de um arremedo de residência, acreditar que máscaras, luvas e álcool que não podem comprar, salvarão suas vidas?
Que vida, afinal de contas?
Se elas morrem de doenças provocadas pela alimentação precária e pela falta mínima de assistência de todos os níveis, elas morrem, através da violência que as cercam, e elas matam, pelos mesmos motivos.
E nós, pensadores tupiniquins da esquerda ou da direita, batemos continência para as forças armadas, como se eles, na figura de seus mandatários, não fossem pessoas e brasileiros, sujeitos também à contaminação.
Enquanto isso, vamos a Igreja e doamos ao Pastor, falsário contumaz, parte do farelo recebido nas filas quilométricas da Caixa Econômica ou nas lotéricas, a fim de agradá-lo, na esperança ignorante que Deus, finalmente saia da constante e cômoda observação dos nossos sofrimentos e venha nos salvar.



sexta-feira, 17 de abril de 2020

Vozes D'África: Vozes do Brasil


“Deus! ó Deus! Onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...”
Acabo de receber uma live pelo Zap, que me tirou a voz, ressecando de imediato a garganta, acelerando os meus batimentos cardíacos de tão absolutamente afrontosa.
Trata-se de uma denúncia sobre a compra de cestas básicas que recuso-me a compartilhar, pois, acredito que não tenho o direito como cidadã e mulher sensata e lúcida de reverberar uma acusação de tamanha envergadura, antes de que a mesma, seja encaminhada às autoridades competentes como Câmara de Vereadores, Promotoria Pública e Polícia Federal.
Aliás, a acusação feita pelo senhor Alex Cruz, é tão séria que se comprovada juridicamente, penso eu, que até a Câmara, nas pessoas de seus nove vereadores, teria que ser envolvida em crime contra a humanidade.
Recuso-me a pensar que em meio a esta dolorosa pandemia que está afetando o mundo inteiro, nós, neste reduto de beleza e paz, mas ainda repleto de profundas diferenças sociais, onde a pobreza e a fome, até o momento fazem morada, que algum político, seja ele quem for, seja capaz de tamanha ignomínia.
Portanto, rogo a misericórdia de Deus, que tudo seja apenas, um enorme equívoco
Não posso e não quero acreditar em tamanha maldade!

quinta-feira, 16 de abril de 2020

SIMPLESMENTE DEPLORÁVEL.



Geralmente escrevo logo ao amanhecer, mas hoje, me é impossível esperar tanto, frente aos absurdos que venho lendo, nas postagens do Prefeito da cidade de Vera Cruz, Marcos Vinícius, assim como nas da Prefeita de Itaparica Marlylda Barbuda.
Fico aqui pensando que tipo de material deve existir não só na mente como na alma de algumas pessoas, que simplesmente, não conseguem enxergar nada de bom e produtivo nas ações de cunho administrativo público, se delas forem contrários.
Que pobreza de espírito desmedido em renegar o óbvio que ao mesmo tempo é fruto de trabalho e dispêndio de recursos, que afinal, são oriundos de cada um de nós, através dos impostos que pagamos em tudo que usamos ou ingerimos?
Por que da necessidade em jogar água suja em um, para valorizar o outro?
Que mérito pode existir em denegrir para valorizar-se?
O cotidiano nos tem mostrado que todo aquele que usa de artifícios pobres e medíocres para se promover, quando conseguem, frustram as estrondosas expectativas que foram jogadas aos ouvidos de quem, inocentemente ou desesperadamente, precisa se agarrar a uma boia salvadora.
Cada cidade em sua especificidade, necessitando de mais ou menos volume disto ou daquilo e algumas, nos surpreendem, pois, extrapolam e vão bem mais além do esperado, num país de políticos corruptos e de uma política mentirosa e falsa.
Portanto, enaltecer aquele que foge a esta regra esdrúxula e impiedosa, deveria ser também um dever de cada um de nós, oferecendo pelo menos um respeitoso silêncio.
Nenhum de nós, que falamos e pontuamos a pobreza e a miséria, jamais seremos capazes de mensurar o que as mesmas significam, na dureza e na indignidade do não ter o que comer.
Somos um bando de fanfarrões ignorantes, metidos a bestas e a bons samaritanos.
Para cada cesta básicas que estão ou serão distribuídas, certamente, aliviará um fundo de estômago, uma tontura e até mesmo um desmaio produzidos pela profunda estupidez que nos domina.
Portanto, parabéns a Prefeita Marlylda e ao Prefeito Vinícius que, na disponibilidade de seus caixas públicos, devolvem dignamente, o que jamais deveria faltar a cada munícipe destas duas cidades que compõem a nossa linda e querida Ilha de Itaparica.
Rogo a Deus, um pouco de luz nas mentes ainda encobertas pela pequenez de algumas criaturas que achincalham, num arremedo de política suja e sem ética, sobre a dor da miserabilidade humana, usando e abusando dela, numa exploração simplesmente deplorável.

SOMOS VELHOS, SIM SENHOR...



De repente, precisou de um COVID 19 para que o brasileiro lembrasse dos velhos. O problema é que estão achando que todos acima de sessenta anos, perderam seus discernimentos em relação as próprias vidas.
Não precisamos de babás e sim de reconhecimento, até porque, se vivemos mais que infelizmente os nossos jovens estão vivendo, acredito que seja por causa da vida mais consciente que levamos.
Aprendemos a curtir muito, abrimos portas com nossa capacidade criativa, intelectual e com uma profunda visão progressiva e de mundo, sem, no entanto, dispormos da internet como veículo condutor.
Beijamos e fizemos muito amor, mas de alguma forma, sabíamos que precisávamos ter determinados limites, pois, a nossa educação doméstica era forte e consistente. Quem seguiu determinada cartilha, onde ser livre não era sinônimo de libertinagem, hoje, ainda está vivo e a grande maioria, lúcida e produtiva, assim como estar velho, não é sinônimo de inutilidade.
Nós aprendemos por décadas a cuidar de nossas vidas, preservando-as, porque afinal, nossas infâncias e juventudes foram cercadas de mentes brilhantes, que nos inspiraram com suas canções e poesias, que a vida é bonita e é bonita.
No momento, queremos distância dos descolados jovens, afinal, são eles os sem noção de quase tudo, mesmo tendo anel de doutor na mão, que nas suas constantes alienações, trazem consigo este vírus mortal, que compete duro com a violência sem qualquer sentido.
Nós, estamos bem obrigada, apenas esperando que vocês jovens façam as suas partes, garantindo nossos direitos e não nos contaminando, pois nós, já fizemos a nossa e até sobrevivemos aos modismos desmedidos e as perdas dos valores, afinal, no nosso tempo, de plenitude e tesão,“As boquinhas das garrafas” que conhecíamos eram as das Coca-Colas, estupidamente geladas e a do rum, sem esquecer as rodelas de limão.
Quem já ouviu falar da CUBA LIBRE?
Portanto, como diz o dito popular: O SEGURO, MORREU DE VELHO!






terça-feira, 14 de abril de 2020

OBSERVAÇÃO


“Belíssima é a nossa língua portuguesa, assim como fantástica é a variedade adaptativa das interpretações que são oferecidas por quem lê ou ouve, raramente infiéis às próprias convicções.”
Em cada texto que escrevo, um novo aprendizado.

A GUERRA É DE TODOS NÓS


De repente, nos vemos diante de mais um inimigo invisível e mortal e até que se consiga uma poderosa arma para detê-lo, estaremos todos expostos, sejamos nós, ricos ou pobres, brancos ou negros, tenhamos ou não importância na pirâmide social ou seja lá, no que for.
O invisível mortal é um inimigo em comum.
A vida com a própria vida, chega para de um instante para o outro nos mostrar mais uma vez, a nossa infinita vulnerabilidade e nem assim, somos capazes de cuspir a nossa abusiva ignorância para abrir passagem para a bendita irmandade.
Que raça humana é essa, capaz de tanta estupidez?
SE CUIDE...
                   FICA EM CASA...

segunda-feira, 13 de abril de 2020

AH! SE UM DIA EU FOSSE...


Quem sabe, toda essa pandemia nos ajude a pensar um pouco mais sobre a verdade absoluta de que ninguém, absolutamente ninguém, é capaz de viver plenamente sem estar no convívio com outros, assim como nos leve a planejar alternativas puramente individuais que possam servir de exemplos à outros, na certeza de que com o tempo, pensar e fazer o bem aos demais, se torne tão natural, quanto hoje, fazer o mal ou ignorar,  seja normal.
Mas o que é fazer o mal, perguntarão muitos, olhando para si próprios na certeza de nunca terem ferido quem quer que seja, como se machucar alguém, estivesse resumido em feridas físicas, esquecendo-nos ou sequer compreendendo, que o simples fato de não enxergarmos o outro, já lhe é uma sentença de abandono e muitas vezes morte.
Em todas as ocasiões em que nos permitimos fingir e até justificar que não estamos vendo o inapropriado e o abusivo, principalmente, quando este advém de um líder público, por mais carismático e aparentemente bonzinho que aparente, estamos nos tornando cúmplices de crimes hediondos, onde um simples e aparente desvio de lisuras em relação ao erário, impede que dezenas, centenas e até milhões de outras pessoas recebam o necessário para a própria sobrevivência.
Quietinha neste atípico após Páscoa, coloco-me no direito de me ver sendo isso ou aquilo e tendo poderes para mudar pelo menos o meu entorno e aí, minha mente se imagina fatiando de forma mais justa, as mensalidade recebidas dos royalties e multiplicando-as por 4 ( quatro ) anos de mandato e, instintivamente me vejo sorrindo e me percebendo gigantesca como líder e como gente.
E então, penso que com um pequena fatia, seria possível subsidiar em parte, um restaurante popular, onde crianças e adultos, pudessem ser beneficiados com pelo menos uma refeição completa e consistente, assim como, com outra fatia, eu reforçaria a merenda escolar, oferecendo café da manhã antes da primeira aula, pois acredito que deva ser duríssimo para qualquer pessoa, principalmente uma criança, concentrar-se de barriga vazia.
Resolvida em parte a fome que rouba a dignidade de qualquer ser humano, eu lançaria mão de mais uma fatia e criaria um fundo para socorrer o caixa da secretaria da saúde, para que jamais voltasse a faltar os remédios prioritários garantidos pelo SUS, mas que por total desorganização e nenhum planejamento, nunca é suficiente para atender a sempre crescente demanda.
Vou mais além e não permitiria que nenhum munícipe de minha cidade, morasse em casas indignas a qualquer ser vivo e destinaria os custos absolutamente desnecessários e possíveis de serem constatados em qualquer gestão, para a construção de casas minimamente decentes em terrenos públicos. Fecho os olhos e as vejo prontas e habitadas e sendo inauguradas sem interrupções a cada seis meses.
As sobras do tão ambicionado royalties que ainda seriam gordas, iriam para o recolhimento de lixo em primeiro lugar, depois, outra fatia iria para calçamentos e reparos e a fatia menorzinha destinada as festinhas de largo e datas comemorativas como São João e Natal, pois os extras para torná-las mais empolgantes eu iria buscar, juntamente com uma equipe competente, através dos infindáveis projetos Estaduais e Federais, sem esquecer da iniciativa privada, sempre gananciosa nas licitações e pouco ou nada participante, quanto ao retorno ao povo que lhe favorece.
Novamente sorrio, pois, afinal, não receberia e tão pouco pagaria o tão comum “por fora”, acabando de vez com a prática histórica dos políticos em geral, que subjugam cidades, estados e até países envoltos no atraso e na consequente ignorância, de não se enxergarem ainda escravos.
UTOPIA?
Jamais!!!
Tudo isso é absolutamente possível, viável e plausível, e todos sabemos desta realidade que não acontece, pelo menos na globalidade necessária.
Então meu Deus, por que os líderes não fazem?
E por que, mesmo não fazendo e flagelando as nossas mais primárias necessidades, ainda os aplaudimos?
Somos tão insensíveis, quanto cada um deles ou mesmo estando feridos, precisamos acreditar que somos fortes e que temos a força para tirá-los ou mantê-los, fazendo deles também escravos do nosso poder de voto?
Complexa e assustadora são as avaliações de uma massa partidária.
Volto a me sentir inserida no Mito da Caverna, repleta de sombras, onde enxergo e insisto em levar a luz do sol.
Quem sabe um dia, a luz finalmente penetre na escuridão da caverna e as sombras se tornem figuras reais, afim de podermos tocá-las, senti-las, percebendo que são mais que sombras, pois somos nós.
 Quem sabe um dia...

domingo, 12 de abril de 2020

DOMINGO DE PÁSCOA



São 4.52 da manhã e já estou imaginando as infindáveis mensagens e vídeos tocantes e espirituais que vou ver e ouvir nas redes sociais, tal qual, aconteceu no Natal, que dá ao distraído a sensação de que os seres humanos neste mundo de meu Deus, nas suas relações fraternais, finalmente vão num rumo mais amoroso e menos cruel.
Qual nada, tudo é muito pontual, como um espetáculo que se encerra, quando as luzes se apagam e as cortinas se fecham e cujos preços a serem pagos nas bilheterias são os presentes ofertados e as íntimas esperanças renovadas, de se sentir  habitando em um mundo melhor.
Que bom seria, se no apagar das luzes a realidade fosse menos devastadora, onde as diferenças fossem absolutamente normais, numa convivência menos egoisticamente burra, porque, afinal, cada ser humano se vê molestado de alguma forma, onde o respeito não faz morada.
Na minha falta de total devoção religiosa, onde não há intermediários no meu convívio com a espiritualidade, rogo às energias benditas deste universo infinito que tirem as vendas de nossas mentes e nos tragam a bendita sabedoria universal, a mesma que inspirou almas generosas que a história da humanidade relata, para que possamos substituir o medo existencial que nos consome e que é o impulsionador das mazelas sociais que produzimos, pela generosidade inteligente e pela altivez da humildade, tão possíveis de serem encontrados em nós..
Rogo a Deus de quem sou imagem e semelhança, poder ser reconhecida e reconhecer o outro em ti.
Amar e ser amado como tu nos ensinastes, para finalmente, podermos existir em todas as dimensões, onde as tuas vibrações estejam presentes.
Que a ressurreição de Jesus se opere em cada um de nós.

sábado, 11 de abril de 2020

SEM JUDAS PARA SE MALHAR



Imaginem alguém que acorda pela madrugada, ligada em 220 volts, não ter internet e sem poder fazer os costumeiros planos em que a rua é o astro principal.
Vise, a coisa é preta, e aí, penso numa certa “perseguida” e me sinto a própria, sem rumo e sem prumo, pois, só mesmo a passarinhada chega no nosso quintal, fazendo a costumeira algazarra, da qual, já nos acostumamos.
E até o meu cãozinho, despertador pontual, continua dormindo sem qualquer disposição, enquanto eu, sozinha, sentindo-me perseguida, busco o Word também solitário, para com ele descrever a sensação do abandono, pois, até mesmo a CALNET, que neste instante revoltada, chamo de rapariga safada, resolveu me abandonar.
Penso então, no CORONA VÍRUS e no estrago que vem fazendo e me sinto envergonhada, afinal, se não tenho internet e tão pouco posso fazer planos para bater “minhas coxias”, como dizia minha mãe, com certeza tenho a vida, a saúde e a disposição para esperar esta dura fase passar, para de novo retornar as minhas adoráveis distrações.
Por hora, dou graças a Deus, por ninguém de minha cidade ter sido contaminado por este vírus traiçoeiro, invisível e devastador, que pode estar em qualquer lugar, aonde a inconsequência humana possa direcionar.
O certo é ficar em casa, mantendo tudo asseado, higienizando as compras que chegam do mercado, lavando sandálias e roupas, mesmo que pareçam limpas, pois assim, logo, isso tudo há de passar.
Penso então, que hoje é sábado de Aleluia e, de repente, volto a lembrar de uma também “perseguida” e no que ela hoje se livrou, já que nos últimos anos como Judas oficial, se viu pendurada nos postes, queimada e achincalhada, sem dó ou qualquer piedade, mesmo não havendo provas e sim, “muitos ouvi dizer”, do crime de traição, por ter vendido todos nós, por trinta moedas de prata.
Bom dia queridos amigos, neste sábado de aleluia, sem Judas para se malhar, internet para navegar, mas com certeza, imaginação para sorrir.



sexta-feira, 10 de abril de 2020

Pois é...



Novamente uma mão prestigiosa vem em auxílio, trazendo meios para que a gestão tenha flexibilidade e possa melhor administrar os recursos em prol de uma maior e melhor dinâmica na sua aplicação.
Fabíola Mansur, tem sido uma excelente professora para os políticos de nossa cidade, mostrando o que significa dinamismo na atuação da responsabilidade que compreendeu ter na condução do cargo que recebeu com expressiva soma de votos, dentre eles, os de Itaparica, garantindo assim, sua posição e correspondendo com seriedade aos votos recebidos.
Todavia, não sei se por acomodação ou por falta de condições carismáticas, aliadas à ausência de competência necessária aos cargos conquistados, nossos dirigentes, apenas recebem as prendas e se mantém colados à imagem da mesma, mas pouco ou quase nada, aprenderam nesses mais de três anos de estreita convivência político partidária.
Venho então a concluir, que a esperteza da sobrevivência que prepara e impulsiona o escalador social e que, geralmente, o leva ao sucesso, não é o bastante para que o mesmo mantenha a conquista, justo porque, alguns, na arrogância do desfrute das mesmas, permitem que a vaidade movida pelo medo e pelo despreparo que camufla a insegurança, dominem suas ações cotidianas, solapando silenciosamente toda a estrutura fraca que o sustenta.
E aí, não há mestre capaz de orientá-los, nem mesmo desenhando com o seu próprio exemplo.
Político que não é capaz de se abrir para os aprendizados, deixando fluir com uma boa dose de humildade seus talentos naturais, pode até ganhar, mas jamais atrairá para si, a glória de se eternizar como um grande Líder.
Claro que toda regra tem exceção, pois existem os incautos que conseguem driblar suas carências e com a malandragem da sobrevivência, tipicamente tupiniquim, se mantém no topo, mesmo não representando absolutamente nada de valor.
Observar é preciso ...


FAZENDO ANALOGIA


Adoro fazer analogias e, de tanto ouvir sobre o COVID 19, lembrei-me da campanha eleitoral de 2016.
Pensar que este vírus maldito que hoje assola o mundo, já se encontrava nos municípios de Itaparica e Vera Cruz, e que foi detectado pelas atuais gestões e seus aliados, mas é claro que não tinha essa nomenclatura, mas bem poderia ser COVID 16, o vírus maldito da corrupção, da preguiça administrativa e da incompetência generalizada, que os candidatos prometiam curar com mudanças gerais nos porões dos Paços Imperiais.
A vantagem do COVID 16 para o 19 é que o receituário já havia sido descoberto, bastando apenas, na dosagem certa, ser administrado imediatamente.
Bem, nem todos conseguiram administrar  o remédio que alardeavam e que, como o atual, criava também polêmicas e, muito menos, evitar a própria contaminação, restando ao povo, como sempre, a resistente prevenção, contra este vírus persistente e altamente contagioso, que mesmo sem nome famoso, consumiu com os direitos de muitos durante décadas a fio, engordando a si próprios e alijando o sofrido povo.
Novamente concluo, que fazendo analogia ou não, as pragas estão sempre presentes nos Paços Imperiais, nos forçando a confiar nos nossos salvadores anticorpos e nas devidas mudanças de hábitos, evitando assim a todo custo indesejáveis contaminações.

quinta-feira, 9 de abril de 2020

CAUTELA É BOM E NÃO FAZ MAL A NINGUÉM


Quando em anos seguidos, através de promoções da Rádio Tupinambá, recolhi junto a população local, alimentos e roupas para serem distribuídos, fiz questão de fotografar todas as entregas que fiz na companhia de pelo menos dois funcionários da mesma, pois, conhecendo o lado pouco amistoso do ser humano, busquei evitar cobranças ou suspeitas maliciosas.
Ainda, assim, não faltaram as linguás doentias, que além de não colaborarem, ainda sussurravam nos becos da difamação, dizendo que eu buscava posar de santinha, boa samaritana e o escambau.
Portanto, prestar contas das ações em época eleitoral ou não é prudente, afim de se manter as bocas apenas sussurrando as perguntas maliciosas, ainda mais se quem as promova, seja candidato a algum cargo público.
Esse não é mais um achismo de especialista, mas recado de quem já vivenciou a situação, principalmente, a maledicência humana.
Fica, portanto, a dica.

PENSANDO


Hoje, acordei pensando que quando esta pandemia passar e, isso mais dia menos dia vai acontecer, não sem antes causar inúmeros transtornos e perdas de todas as naturezas, não sei mundo a fora, mas pelo menos no Brasil, as cátedras, juntamente com o ministério da educação, deveriam criar um novo curso nas universidades para preparar os nossos jovens para a carreira de ESPECIALISTAS, pois, o que tem de gente interessada não está no “gibi”; quem se lembra desta gíria que fazia analogia verbal com as pequenas revistinhas que representavam o sonho de consumo da maioria esmagadora das crianças e adolescentes do passado?
Essa forma de leitura, surgiu na realidade, através dos jornais americanos em 1895, precisamente em Nova Iorque, com a publicação da primeira tirinha que convencionou a linguagem HQs e são associadas à narração, apresentando textos e imagens que estabelecem uma ideia de complementariedade.
Pois é, fiz uma pergunta, e aí, logo dezenas de palpites serão oferecidos, inclusive, associando tão ingênua palavrinha a algum tipo de preconceito abominador.
Agora, usar o google, ler livros para se informar, ouvir atentamente todo aquele que aprendeu um pouco mais sobre determinado assunto, ampliando assim seu campo de visão analítica, para isso , quase ninguém acha tempo, mas para ficar nas redes sociais falando tudo que lhes vem à cabeça, movidos pelo achismo de saberem das coisas, geralmente, induzidos pelos seus interesses estritamente pessoais, aí, o que não falta é justamente o tempo, principalmente, se o ganho monetário de sua vida advém de algum empreguinho público, penduricalho temporário de alguma autoridade.
Penso então, que quanto mais desinformada é uma criatura, menos noção de coletividade ela possui nas suas argumentações, que não estejam associadas às suas mais básicas necessidades de sobrevivência, o que não deixa de ser natural, pois trata-se da autopreservação, todavia, achar-se especialista de quase tudo que ouve ou lê no facebook é, acima de tudo, uma total falta de autocrítica, bom senso e tudo quanto, possa acarretar-lhe credibilidade, além de ser uma propagadora da ignorância, que é tão contagiosa quanto, o mais devastador vírus que possamos já ter ouvido falar.
Afinal, doutorado seja lá do que for, não oferece respostas como únicas verdades absolutas, mas a arrogância da ignorância, garante sem dúvidas o malefício do atraso de todas as naturezas.


quarta-feira, 8 de abril de 2020

A imortalidade dos sábios.



"Se eu manejasse um arado, pastoreasse um rebanho, cultivasse uma horta, remendasse uma veste, ninguém me daria atenção, poucos me observariam, raras pessoas me censurariam e eu poderia facilmente agradar a todos.
Mas, por ser eu delineador do campo da natureza, por estar preocupado com o alimento da alma, interessado pela cultura do espírito e dedicado à atividade do intelecto, eis que os visados me ameaçam, os observados me assaltam, os atingidos me mordem, os desmascarados me devoram. E não é só um, não são poucos, são muitos, são quase todos.

Giordano Bruno (1548-1600) foi um filósofo, matemático, teólogo e religioso italiano.

REFLETINDO.


“Quando não paramos, a sábia vida nos para de uma forma ou de outra. Pense doravante nisto, quando, afirmar para si mesmo, que parar ou desacelerar é impossível”.
Regina Carvalho

segunda-feira, 6 de abril de 2020

ENTENDA O SIMBOLISMO DO MITO MAIS FAMOSO DE PLATÃO - Prof. Lúcia Helena ...

TODO CUIDADO É POUCO


Não há nada mais pernicioso e indutivo que os jogos que podem ser feitos com as palavras, tirando delas o seu real sentido dentro de um contexto e colocando-as em destaque, exaltando-as com intenções contrárias noutro contexto enganador.
Essa manobra linguística é usada e abusada na política partidária e abraçada entusiasticamente pelas mídias em geral, sem qualquer maior compromisso, além do ganho financeiro
Outra técnica associada a esta, é a repetição da mentira, pois, em dado momento, as mentes absorvem, fazendo delas referências verdadeiras.
Nunca em tempo algum, nossas mentes foram invadidas com tanta veemência, afinal, as mentiras repetidas se alastram pela internet, onde a terra do real conhecimento não é de ninguém, mas todos se sentem liberados para romper o cadeado do sagrado portão do bom senso.
Portanto, não se permita ouvir ou ler mais de duas vezes uma notícia ou um comentário que se repita como mantra na boca de poucos, mas fiéis guardadores do Rei ou da Rainha. Não se iludam, pois, de alguma forma, todos estão ganhando algo para fazê-lo.
Busquem compreender o sentido completo de uma frase, não tenham pressa em ler um texto ou aceitar de pronto o que é dito através de políticos em disputa, aliados fiéis, ídolos e apresentadores, pois, isto é tudo que o manipulador espera para induzir suas falácias.
Todo cuidado é pouco em meio a esta guerra de muitas e variadas batalhas pelo poder; e para os candidatos não há limites ou quaisquer escrúpulos.
Precisamos, sem meias palavras, alcançar com o nosso senso de discernimento o melhor para as nossas vidas, afinal, que candidato bom é esse que da noite para o dia transforma seu cotidiano, enquanto você e eu, nos alimentamos de migalhas.
Nesta eleição, os ratos estão se encontrando nos porões dos poderes, fazendo acordos políticos (financeiros) nojentos, onde eles ganham e todos nós perdemos.
Ficar atentos aos movimentos, não acreditar de pronto nas palavras é e será sempre a nossa poderosa arma de defesa.
Lembrem-se nesta Semana Santa atípica, em que estamos tendo tempo para refletir, que JUDAS beijou o rosto de JESUS, já o tendo traído por míseras 30 moedas de prata.
“Senhor, onde houver trevas, que eu leve a luz”.

domingo, 5 de abril de 2020

VITÓRIA SEM GRANDEZA.


VITÓRIA SEM GRANDEZA.
Estou aqui pensando se somos obtusos em relação ao entendimento de nossa mortalidade ou se, justamente por sabermos desta realidade, fugimos e nos refugiamos em posturas mentais falaciosas que determinam as nossas emoções, levando-nos às ações bizarras que vão na contramão das lógicas mais básicas de convivência e consequente bom senso humanitário.
A questão é fugir sempre que possível da constatação de que, de repente, também possamos estar envolvido nesta pandemia que tem dizimado milhares de criaturas humanas por todo o planeta, então, desviamos os nossos pensamentos e consequentes atitudes , fazendo-nos crer que somos imunes e que nada, absolutamente nada, poderá nos atingir.
Isso, se chama inconsequência e ela se exacerba, quando, do alto de nossa incapacidade de mensurar a vida com seus infinitos riscos, seus valores e sua potencialidade, abrimos mão da nossa humanidade, não enxergando nada mais, além de nós.
E se nesses momentos em que estamos no ápice de nossa arrogância, vaidade e prepotência, ainda determos qualquer tipo de poder sistêmico sobre os demais, deixamos escorrer através de atitudes medíocres, mas envolta nos véus das costumeiras camuflagens, toda a nossa própria miserabilidade, enquanto, simples mortais.
Penso então, que perdendo ou ganhando, seja lá o que for, só não podemos dispensar das nossas atitudes, o bendito toque de grandeza que, afinal, é possível de ser encontrado em cada um de nós.
Rogo que as energias benditas que envolvem e protegem a nossa Ilha, nos blindem das pragas e chagas que invisíveis ou não, estão sempre presentes, alimentando-se de nossas fraquezas.
BOM DIA!!!

VAMOS COMBINAR III


A bandidagem que existe nos porões dos poderes, está como cobras ouriçadas na busca desesperada pelos alimentos que poderão garantir-lhes os próximos quatro anos de absoluta hibernação.
Trocam de partidos, se aliam aos pseudos inimigos políticos e tem até quem recolha o que chamava de lixo na eleição passada, numa sofreguidão jamais vista.
Não há escrúpulos, não se iludam...
Isso significa que o que menos importa, como sempre, é o bem-estar do povo.
Pois sabem que um empreguinho aqui e outro acolá, saciará suas mais primárias necessidades e ainda garantirá fanática fidelidade, afinal, quem pode se dar ao luxo de perder o emprego, num lugar paradisíaco, mas totalmente parado economicamente no tempo?
E aí, não é difícil de se entender porque Itaparica não se tornou uma joia rara de se ver e de se viver, a não ser através dos olhares amorosos de gente como eu e outros tantos que conseguem mensurar o quanto, já poderia ter sido realizado, se não houvessem tantas hienas famintas, fartando-se de uma só presa.
É preciso que, a cada dia, fiquemos mais exigentes, não aceitando de pronto, a ração racionada que nos oferecem na senzala, enquanto, banquetes fartos são servidos na casa grande.
E aí, lembro de uma frase que ficou famosa que diz:
“Se o homem faz de si mesmo um verme, ele não deve se queixar quando é pisado”.
Immanuel Kant
Barbara Amorim, Dila Nogueira e outras 10 pessoas
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ESPLENDIDO GOZO

De onde surgiu o meu improviso, não sei precisar, mas, com certeza, sempre foi a minha mais autêntica realidade, custando-me em algumas ocas...