segunda-feira, 7 de outubro de 2019

NAS CERCANIAS DO CÉU


Gente, a ficha finalmente caiu, novembro está chegando e eu vou fazer 70 anos. É mole?!...
Então, de que adianta me aborrecer por mais alguma coisa?
Vou à praia diariamente, como tudo que gosto, beijo muito na boca, abraço com satisfação as pessoas e me realizo no simples ato de viver, dispensando os excessos e privilegiando tudo que realmente me é indispensável.
Agora, eu só quero aproveitar bastante tudo que ainda posso vir a ter pela frente, pois não tenho tempo a perder, a não ser que seja, curtindo o meu paraíso encantado, onde os pássaros transformaram em maternidade oficial e onde a paz está sempre presente, mesmo ao som de algum arrocha nas alturas, do vizinho em suas férias de verão.
Ser feliz, sorrir muito e ser grata a esta bendita vida sempre foi a minha sina, por estas razões, jamais joguei a toalha, desistindo seja lá do que fosse, assim como aprendi a me adaptar, tanto às situações agradáveis, como aquelas em que a maioria desiste, só em pensar.
E aí, a vida generosa não deixou faltar aqueles instantes mágicos, me fazendo sentir que o vivido, mesmo sendo difícil, valera a pena e que é preciso estar pronto para sorver tudo quanto ela nos reserva, mantendo o coração amoroso e a mente lúcida.
Ser feliz é uma opção e que independe dos fatores externos, já que o comando da permanência do nosso bem-estar está na nossa capacidade de escolha e nas cores que pincelamos nas situações cotidianas que se apresentam.
O céu e o inferno é uma questão única de escolha, e eu, sempre optei em pelo menos estar nas cercanias do céu, onde as inspirações advindas das cores e dos aromas se expandem e estão à disposição de todo aquele que não desiste de ser um poeta de si mesmo.

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