Passamos a vida pensando e expressando desejos e por esta razão,
também passamos os nossos instantes de vida, correndo atrás da realização
deles, esquecendo-nos completamente do que verdadeiramente precisamos.
Nesta corrida que é sempre muito estressante, deixamos de
lado os prazeres mais gratificantes, os sentimentos mais agregadores e a visão dos
mais valiosos bens.
Tudo porque nos disseram logo bem cedinho em nossas vidas,
que precisaríamos crescer e lutar muito para sermos alguém, como se até então,
nada fôssemos.
Éramos vida pulsante no desabrochar de nós mesmo, mas ainda
assim, nada.
Que forma medíocre de apresentar a vida a uma criança e tudo
quanto dela, pode ser extraído.
Tudo que aprendemos foi o lúdico; eu quero.
As vezes a mensagem é tão forte, que somente próximo do fim é
que a criatura percebe com dolorosa clareza, a imensa necessidade de apenas
viver.
A aí, entre suspiros e olhares perdidos, exclama:
_AH! Deus, como eu gostaria de ser eterno.
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