Linda, esplendorosa para este
coração envelhecido, mas a cada dia mais sensível às belezas que geralmente, passam
batido ou tão somente, apreciado, vez por outra, como se a grandeza estivesse unicamente,
no instante em que é observada.
Qual nada...
Lá está a minha bela, sempre
pronta a encantar meus olhos, levando-me a pensar egoisticamente, que só existe
para me fazer feliz.
E quando falo da minha maravilhosa
Itaparica, falo de tudo que nela existe, até mesmo do que pode parecer atrasado
e impensável no terceiro milênio, e aí, afundo-me nas águas mornas deste mar
incomparável e quando emerjo, só consigo dizer; obrigada Deus, pelo privilégio
de ter um mar só meu, um espaçoso quintal de areias mornas para eu caminhar a
cada momento deste meu renascimento de vida e liberdade.
E então, quando a cada esquina ou
em qualquer lugar em que eu me encontre, ouço o bendito som de uma voz dizendo;
olá dona Regina, o mundo fica mais bonito,
neste abraço fraterno, onde não há lugar para a solidão, afinal, o
sentimento do fantástico pertencimento me acolhe e me torna o centro do mundo,
onde apenas sou e por ser, sou acariciada com as mais singelas e adoráveis
fraternidades.
Sinto-me tão à vontade que olho
para as estrelas como se fossem, apenas filhas ou irmãs, com as quais, tudo posso
confessar, sem que haja culpas ou ressentimentos.
Amo este sol translúcido e
gigantesco que ao deita-se, deixa rastros lentos de infinitas cores que somente
a arte do sábio Deus é capaz de desenhar.
Neste momento em que deixo
transbordar o mel sedoso de minha alma, só posso agradecer por este fim de
linha incrível, onde o céu e a terra me acolhem em cada instante de felicidade,
só encontrada, neste pedaço de terra bendita, que amorosamente, digo que é meu.
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