domingo, 20 de outubro de 2019

MINHA ITAPARICA



Linda, esplendorosa para este coração envelhecido, mas a cada dia mais sensível às belezas que geralmente, passam batido ou tão somente, apreciado, vez por outra, como se a grandeza estivesse unicamente, no instante em que é observada.
Qual nada...
Lá está a minha bela, sempre pronta a encantar meus olhos, levando-me a pensar egoisticamente, que só existe para me fazer feliz.
E quando falo da minha maravilhosa Itaparica, falo de tudo que nela existe, até mesmo do que pode parecer atrasado e impensável no terceiro milênio, e aí, afundo-me nas águas mornas deste mar incomparável e quando emerjo, só consigo dizer; obrigada Deus, pelo privilégio de ter um mar só meu, um espaçoso quintal de areias mornas para eu caminhar a cada momento deste meu renascimento de vida e liberdade.
E então, quando a cada esquina ou em qualquer lugar em que eu me encontre, ouço o bendito som de uma voz dizendo; olá dona Regina, o mundo fica mais bonito,  neste abraço fraterno, onde não há lugar para a solidão, afinal, o sentimento do fantástico pertencimento me acolhe e me torna o centro do mundo, onde apenas sou e por ser, sou acariciada com as mais singelas e adoráveis fraternidades.
Sinto-me tão à vontade que olho para as estrelas como se fossem, apenas filhas ou irmãs, com as quais, tudo posso confessar, sem que haja culpas ou ressentimentos.
Amo este sol translúcido e gigantesco que ao deita-se, deixa rastros lentos de infinitas cores que somente a arte do sábio Deus é capaz de desenhar.
Neste momento em que deixo transbordar o mel sedoso de minha alma, só posso agradecer por este fim de linha incrível, onde o céu e a terra me acolhem em cada instante de felicidade, só encontrada, neste pedaço de terra bendita, que amorosamente, digo que é meu.



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