Fico
impressionada a cada período eleitoral com a capacidade de um sem número de
pessoas que se transformam em altos e soberbos conhecedores da política e das
intenções dos políticos que nomeiam como ideais republicanos.
Levam tão a
sério suas convicções que, da noite para o dia, excluem de seus relacionamentos
qualquer um que não comungue de suas preferências, isto quando não ofendem e
denigrem, como se fosse um atributo pessoal defenderem seus partidos, político
ou ambos a qualquer preço.
As redes
sociais são provas empíricas desta atitude abusiva, e cá entre nós, com
demonstrações absurdas de arrogância em não saber respeitar sequer a escolha do
outro, assim como fechando a mente para qualquer ponderação, como se sua
escolha fosse o máster da sabedoria.
Com o
atravessar de décadas as discussões políticas foram se estreitando, dando lugar
ao fanatismo de ideias que nada acrescenta, apenas limita o senso crítico, tão
necessário a qualquer escolha.
Todo debate
é saudável, estimulante e enriquecedor. Talvez em parte por esta razão de
obtusidade mental e consequentemente participativa estejamos vivenciando o pior
momento de nossa história político/social e institucional de nosso país.
Nas escolas
e faculdades aliciam-se os jovens, quando, dever-se-ia dar a eles as ferramentas
básicas e necessárias para exercitarem o diálogo livre, levando cada jovem a um
emburrecimento disfarçado de democracia, que destrói a nação nos seus alicerces
e faz doer a alma de cada cidadão, mesmo que na ignorância de sua inconsciência.
Discutem-se
legendas e não programas de governo, elegem-se Ídolos e não chefes de estado.
De um lado o
Deus e do outro o Diabo que se alternam em suas expressabilidades a cada quatro
anos republicanos.
“Eleição é
coisa séria, histeria só mesmo com análise psicológica. ”
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