O bailar dos
dias nas ações do passar do tempo, só são notadas quando deixamos a juventude
para trás, como se houvesse um sininho interno que nos avisasse que daqui para
frente, tudo vai ser diferente.
Claro que
existem aqueles que chegam aos mais avançados estágios cronológicos, afirmando
em alto e bom som que a juventude lhes pertence, mas cá entre nós, isso é mais
uma propaganda enganosa, afinal, quem na juventude pensa na velhice ou mesmo na
morte? Isso só acontece quando o espelho, cruel revelador constata as ações
devastadoras do passar do tempo e aí, a juventude já se foi, tão rápida quanto
o passar do tempo.
Quando se é
jovem, uma hora pode parecer uma eternidade, quando se é velho, um minuto a
mais é vida.
“E aí, o
tempo perguntou ao tempo, que tempo o tempo tem, e o tempo respondeu ao tempo,
que tanto tempo tem o tempo, quanto o tempo tem”.
Como podem
observar, o que não me falta é tempo.
Tempo para
pensar, tempo para admirar, tempo para amar e até tempo para escrever sobre o tempo
que, afinal, existe tão somente para que possamos dele nos apropriar para
vivenciarmos este delicioso domingo de um tempo que certamente, não irá
retornar.
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