Não importa
o quanto tenhamos nos esforçado para nos tornarmos pessoas melhores em nossos
cotidianos, pois somos a cada instante bombardeados com as inadequações que o
sistema social nos impõe e, quando menos esperamos, lá estamos nós, como
crianças despreparadas, inserindo-nos em tudo quanto sabemos não ser o ideal.
Daí a
necessidade permanente da vigilância, não como ações paranoicas, mas simples e
descomplicadas atenções amorosas a favor de nós mesmos, como uma espécie de
vacina periódica que nos protege da tentação de copiarmos, por esta ou aquela
razão, tudo quanto destrói a paz que devemos manter como base de equilíbrio
para enfrentamentos inevitáveis, como perdas de todos os níveis que certamente em
algum momento todos estamos expostos a ter.
É preciso
ter cuidado com os quinhões alheios que se apresentam por todo o tempo como
convites aparentemente irresistíveis, para nos tirar do rumo de nossas próprias
vidas.
Não somos à
palmatória do mundo e, tão pouco, vítimas dele, apenas estamos inseridos nele
para, com sabedoria, usufruirmos o melhor com paz, equilíbrio e amor.
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