O pássaro
desgovernou-se, suas asas feridas não foram capazes de sustentar o plainar de seu
voo.
E assim
somos nós, quando feridos, tornamo-nos incapazes de mantermos o rumo e o prumo
do nosso caminhar, por mais que o queiramos.
A diferença
entre nós e o pássaro é que ele, só tem o físico para cuidar, pois seus
sentidos aguçados, bem mais poderosos que os nossos, encontram o alimento o
pouso e o plainar que mais lhe é apropriado, sem dúvidas, desvios ou variantes
que o tire do rumo, além das tempestades, do fogo e das agressões predatórias,
geralmente, oriundas dos humanos.
Ontem,
testemunhei diante da escola Arco Iris, a perversidade humana, através de três
adolescentes que, insistentes, tentavam com pedras esmagar os ariscos pássaros
que ciscavam ao pé da árvore, evidenciando, a falta de empatia para com a vida,
desvio comportamental que afeta o ambiente como um todo, criando arestas e
fendas por onde o desequilíbrio se instala, como asas quebradas emocionais que
flagelam o físico, o psíquico e o tudo mais.
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