Linda, possuidora de um talento especial para encantar a todos, simples, desprovida de apegos materiais, mas exigente quanto à busca, manutenção e convivência com o belo de qualquer natureza, totalmente liberada emocionalmente, criatura envolvente, artista espontânea, profissional competente, amiga incondicional, mulher maravilha com quem tive o prazer de conviver e que, certamente, foi em grande parte responsável pela infância e adolescência esplendorosa que pude desfrutar.
Tia Hilda, foi o complemento ideal que meus pais puderam ter na responsabilidade de minha formação. Ela era o equilíbrio, que permanecia inabalável entre o rigor de minha mãe e a absoluta paparicação de meu pai. Ambos quiseram fazer de mim uma boneca intocável, privando-me de maiores exposições, enquanto ela, arrojada e de visão mais ampla, enxergava em mim o pequeno pássaro desejoso em bater asas e voar.
Com carinho próprio da sensibilidade protetora, ela foi direcionando minhas também sensibilidades, para que minhas escolhas fossem sempre baseadas em um único embasamento, que era o de encontrar minhas necessidades, não apenas meros desejos, e a elas me entregar sem reservas, único meio de uma criatura se sentir amparada, segura e totalmente em paz, independentemente de obter vantagens aparentes.
Ensinou-me a correlação das posturas humanas com a natureza e no quanto podemos extrair de entendimentos saudáveis. Orientou-me quanto à grandeza dos sons do silêncio e do quanto podemos enlouquecer se não aprendermos a interpretá-los em meio ao turbulento externo que os sistemas sociais nos impõem e a solidão que infalivelmente nos abraça em determinados momentos de nossa existência terrena.
Ensinou-me a buscar os recursos infinitos de meus sentidos e a usá-los como mestres identificadores de minhas afinidades, fazendo deles benditos filtros naturais que me permitiriam absorver cada vez menos, tudo quanto não me fosse afim.
Bendito ser, fora de seu tempo, que rompeu barreiras, superou estigmas e se situou apena s e tão somente como uma criatura humana, cumprindo assim sua belíssima e rica trajetória terrena, permanentemente fiel ao seu inspirador maior, o Mestre Jesus.
Este absoluto ser, abriu espaço para que nos corações de todos que com ela puderam conviver, houvesse sempre a busca do equilíbrio, da razão e do amor.
Estas emoções, através de vibrações energéticas, tornaram-se título de minha primeira obra psicografada que, pelo seu conteúdo psicologicamente amoroso, abriu as comportas de minhas afinidades espirituais no ano de 2000 e, a partir daí, a interação com este universo fantástico tornou-se, sem alardes, uma harmoniosa e consciente comunhão.
Sua pele morena e cheirosa, seu sorriso largo e franco, sua liberdade digna e sua paixão pela vida, foram meus parâmetros e meu orgulho saudável de ter em minha origem tão completa criatura que, além de tudo isto, ainda tinha o mesmo nome de minha também moreníssima e bela mãe e, também, a irmã querida do Sr.Hilton, meu lindo, elegante e cheiroso pai.
acessem: hildaroxo.org
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Nossa! Comecei lendo e o texto acabou rapidinho. Entrei dentro dele, da sua tia, e acabou, acordei!Que privilégio ter uma tia assim. E o privilégio é também meu, tê-la como amiga, você que é um tentáculo dela. Fiquei com vontade de ler o livro publicado em 2000. Passa pra mim como adquiri-lo, nome, por favor etc.Um abraço e muita LUZ!
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