Enquanto,
aprecio a copa frondosa da mangueira,
uma voz
doce, sussurra em meus ouvidos.
“Oras ao vazio,
na busca incessante de um Deus salvador, que se molda ao gosto daqueles que
dele se servem, como escudo ou abre-alas.
E quando,
finalmente acordas da letargia da simbiose profética e te entregas ao
confiável, belo e regenerador caminho da redenção, fazes das estrelas os paetês,
das nuvens as pomposas plumas e dos reflexos prateados marinhos, a belas caudas
de teu traje de rainha”.
Jesus toma
conta, pois, neste entardecer, sinto-me abraçada por este universo bendito.
06/06/2020-
Itaparica
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