Sempre foi
assim dona Regina...
Retórica
cansativa e maldosa que nos mantém refém da mesmice e que é alimentada pelos entendidos
de política e profundos conhecedores do jeito de ser e pensar do eleitor itaparicano.
Nesta época
de pré-campanha, os coveiros ficam excitados na esperança de ganhar gorjetas
gordas e começam a abrir covas, num desenterro simultâneo de defuntos, nas
esquinas, nas lives em suas infinitas liberdades de expressão.
No entanto,
cabe a nós, eleitores de plantão, neste pleito eleitoral, mudarmos as regras do
jogo, criando um embaralhar de cartas que seja mais expressivamente
transparente, evitando assim, que velhos coringas voltem a nos confundir.
O que desejo
frisar é que devemos evitar as costumeiras perdas de tempo, ouvindo ou lendo
aqueles candidatos ou apoiadores que há muito deixaram claro pelas suas
posturas diárias, que nada tinham verdadeiramente a oferecer, além de muitas
conversas fiadas, retóricas que até já decoramos e comportamentos tão
repetitivos que já não fazem mais sentido, nesta era de transformações instantâneas.
Vejamos,
portanto, alguns tipinhos, velhas raposas de galinheiro que sucessivamente se
reelegem e tudo que fizeram foi,
festinhas de largo, tirar fotos e fazer discursos em datas históricas (de preferência
ao lado de alguma autoridade), criar associações nas vésperas das eleições e,
depois, deixá-las à mingua, quando não morrem, fazer indicação para calçamentos
de ruas, criação de pracinhas, elogiar ou criticar a gestão (preferivelmente
secretários, deixando claro que o gestor não tem conhecimento) ou algum representante de associação presente,
arrancando palmas dos gatos pingados que por lá se encontram, repetindo
monotonamente as mesmas posturas do mandato anterior.
Sem falar
dos novatos calados que passam quatro anos, medindo palavras e atitudes,
buscando manter as bundinhas nas suas cadeiras e fazendo reconhecimento do
terreno conquistado, agradecendo a Deus o salário (que em outra situação,
jamais conseguiriam), além de sentirem orgulho por ter se tornado autoridade.
A maioria,
sequer tem noção do que está fazendo por lá e tentam comicamente seguir os
passos dos pares (suas Excelências) vitoriosos que mandato após mandato,
conseguem se eleger, assim como não podemos esquecer daqueles que acham que
vereador é para atender pessoalmente serviços médicos e forenses de assistência
social, afinal, precisam mostrar serviço, nem que seja no seu reduto eleitoral.
Enquanto
isso, os mais espertos negociam junto aos representantes do executivo as suas
fidelidades, mas acima de tudo as suas inoperâncias.
E tudo permanece como dantes no Quartel de
Abrantes.
Ser da
bancada do governo, não pode ser sinônimo de inércia, cegueira e servilismo.
Precisamos
mudar este filme que está velho e corroído pelas traças da mesmice. Só depende de
nós.
“É
mentira Terta?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário