sexta-feira, 19 de junho de 2020

MUDANDO O “ESPÍRITO DA COISA”.



Sempre foi assim dona Regina...
Retórica cansativa e maldosa que nos mantém refém da mesmice e que é alimentada pelos entendidos de política e profundos conhecedores do jeito de ser e pensar do eleitor itaparicano.
Nesta época de pré-campanha, os coveiros ficam excitados na esperança de ganhar gorjetas gordas e começam a abrir covas, num desenterro simultâneo de defuntos, nas esquinas, nas lives em suas infinitas liberdades de expressão.
No entanto, cabe a nós, eleitores de plantão, neste pleito eleitoral, mudarmos as regras do jogo, criando um embaralhar de cartas que seja mais expressivamente transparente, evitando assim, que velhos coringas voltem a nos confundir.
O que desejo frisar é que devemos evitar as costumeiras perdas de tempo, ouvindo ou lendo aqueles candidatos ou apoiadores que há muito deixaram claro pelas suas posturas diárias, que nada tinham verdadeiramente a oferecer, além de muitas conversas fiadas, retóricas que até já decoramos e comportamentos tão repetitivos que já não fazem mais sentido, nesta era de transformações instantâneas.
Vejamos, portanto, alguns tipinhos, velhas raposas de galinheiro que sucessivamente se reelegem  e tudo que fizeram foi, festinhas de largo, tirar fotos e fazer discursos em datas históricas (de preferência ao lado de alguma autoridade), criar associações nas vésperas das eleições e, depois, deixá-las à mingua, quando não morrem, fazer indicação para calçamentos de ruas, criação de pracinhas, elogiar ou criticar a gestão (preferivelmente secretários, deixando claro que o gestor não tem conhecimento)  ou algum representante de associação presente, arrancando palmas dos gatos pingados que por lá se encontram, repetindo monotonamente as mesmas posturas do mandato anterior.
Sem falar dos novatos calados que passam quatro anos, medindo palavras e atitudes, buscando manter as bundinhas nas suas cadeiras e fazendo reconhecimento do terreno conquistado, agradecendo a Deus o salário (que em outra situação, jamais conseguiriam), além de sentirem orgulho por ter se tornado autoridade.
A maioria, sequer tem noção do que está fazendo por lá e tentam comicamente seguir os passos dos pares (suas Excelências) vitoriosos que mandato após mandato, conseguem se eleger, assim como não podemos esquecer daqueles que acham que vereador é para atender pessoalmente serviços médicos e forenses de assistência social, afinal, precisam mostrar serviço, nem que seja no seu reduto eleitoral.
Enquanto isso, os mais espertos negociam junto aos representantes do executivo as suas fidelidades, mas acima de tudo as suas inoperâncias.
 E tudo permanece como dantes no Quartel de Abrantes.
Ser da bancada do governo, não pode ser sinônimo de inércia, cegueira e servilismo.
Precisamos mudar este filme que está velho e corroído pelas traças da mesmice. Só depende de nós.
“É mentira Terta?”


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