segunda-feira, 15 de junho de 2020

Minha versão do poema “meus oito anos” de Casimiro de Abreu.


Oh! Que saudades que tenho
daquele tempo não distante
Em que feliz eu respeitava
os líderes de minha pátria,
.
Que orgulho, que exemplos, nos eram
Da infância a idade adulta
Com seus portes elegantes
E maneirismos altivos
Que nos faziam, sonhar em copiá-los um dia
Fazendo de nós aprendizes de modelos especiais.
Sabia que não eram perfeitos
Mas quem o é, não é verdade?
Mas segura eu me sentia
Por tê-los em minha pátria.
Que bom por já ter vivido
Num tempo de muito orgulho
De uma pátria muito amada
Com valores e tradições.
Onde caminhar era seguro,
Namorar nem é bom pensar,
Nas tardes e noites estreladas
De um tempo que se findou.
Lembro saudosa das calçadas
E das brincadeiras ingênuas
Dos beijos dados as escondidas
Tendo o céu por testemunha
E o suor como expressão
De um tempo que não foi sonho,
História ou conto de fadas.
Pois foi no Brasil de um outrora
Que o tempo corrido sufocou.
Oh! que saudades que eu tenho
Do Juiz e do delegado.
do político e do padre
Não esquecendo dos médicos.
Orgulhos de todos nós
Ricas figuras públicas
que me serviram de modelos.
OH! Dias de um passado
Das estações que se alternavam
Fazendo-nos enxergar a vida
Sem tantos julgos, sem tantos males.

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