quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

ESPERTOS OU MANOBRÁVEIS


A desqualificação de cunho pessoal pura e simplesmente com o objetivo de retrucar questões que são contrárias aos próprios entendimentos ou interesses é uma prática perigosa nos dias atuais, pois, para quem observa lendo ou assistindo, a sensação pode ser de apoio, mas também de negação, haja visto, que é público e notório que quem tem sólidos argumentos de defesa, seja lá do que for, não precisa denegrir para se fazer notar.
Assim como o bairrismo tem seus dois lados, aquele que demonstra preservar o seu habitat, como aquele que segrega toda e qualquer inserção, em evidente descriminação, o que atualmente tem sido pouco tolerado nas sociedades.
Portanto, tudo nesta vida pode apresentar, no mínimo, dois lados, quanto as reações, ficando o ideal reservado à conscientização dos fatos relacionados ao assunto em questão, assim toda discussão se enriquece, fornecendo subsídios que ampliarão os entendimentos mútuos.
Ou seja, por exemplo:
- Se o assunto apresentado for o destino dos Royalties, o que pode importar a cor da cueca ou calcinha de quem questionou?
Compreendem a malícia dos desvios de assunto?
Este desvio de intenções, tem como objetivo único tirar o foco do assunto principal, o que imediatamente é percebido por qualquer pessoa que esteja um pouco atenta.
Uma boa discussão se faz diante de argumentações lógicas e comprováveis, sem escapes primários que empobrecem e tiram de rumo, matando assim, a possibilidade de maiores entendimentos sobre o assunto.
Mais que um desconhecimento, esta prática largamente usada na política itaparicana, demonstra o enfraquecimento e malícia premeditada de quem não tem recursos argumentativos reais para demonstrar.
Nos sentimos muito espertos e entendidos...
Será que somos ou apenas massa de manobra dos que, verdadeiramente, sabem nos manipular?

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