sábado, 1 de junho de 2019

É PRECISO PENSAR... E AGIR...



Tudo é uma questão de prioridades administrativas.
 O mérito deveria ser questionado pelos Vereadores na Câmara Legislativa. Daí a necessidade de abrir espaço para Audiências Públicas periódicas, aonde o povo, através do cidadão ou de seus representantes comunitários, poderia levar suas demandas aos ilustres edis, confirmando de forma empírica que aquela casa fosse efetivamente a "Casa da Cidadania."
Afinal, se a casa é do povo para o povo, por que silenciar este mesmo povo?
Uma das razões do cidadão não comparecer nas sessões semanais e tão pouco nas prestações de contas é exatamente porque compreende que sua presença em absolutamente nada poderá alterar, questionar ou mesmo se sentir amparado pelos seus representantes. O tempo de vaiar ou aplaudir já não se adapta mais a este povo que se por um lado é simples e compreensivo, por outro não aceita ser tão somente plateia.
Perguntar sobre os critérios utilizados nas escolhas das prioridades, com certeza é o X de todos os questionamentos relativos a esta e a todas as demais passadas gestões, já que é sabido das infinitas demandas que se apresentam.
Condenar por condenar ou aplaudir por aplaudir são características que retratam o desenvolvimento de todos os níveis de uma cidade.
E aí, pensando aqui com os meus botões, fico imaginando porque as lideranças políticas tão tradicionais aqui ou em qualquer lugar deste bendito país, não questionam jamais a falta de participação dos vereadores, representantes legais do povo, preferindo andanças nas sombras de uma oposição tete-a-tete com os cidadãos, muitas vezes induzindo-os através de informações destituídas de real veracidade, confundindo-o mais que orientando, com o único propósito de beneficiar-se e a seu grupo político.
O Povo precisa urgentemente de líderes que fiscalizem junto com o legislativo, tendo o apoio deste, nos esclarecimentos dos fatos.
Mas enquanto a carruagem passa, os cães ladram sem qualquer maior não só conhecimento dos fatos, mas acima de tudo, sendo apenas bobos da corte de líderes que, geralmente, se eleitos os abandonam, permanecendo com seus mais que fiéis companheiros, não mais de uma dúzia, se tanto.
Precisamos entender de uma vez por todas as atribuições de um vereador, para não confundirmos gatos por lebre e, o que é pior, reelegendo-os, mesmo que reclamando deles por todo o tempo.
Veja bem. Eleger um cidadão por causa de sua ativa participação em serviços sociais é um caminho, mas reelege-lo é o exemplo mais que primoroso de nossa incapacidade avaliativa. Afinal, vereador não é eleito para ser um ativista ou assistente social e sim para legislar nas questões outras também que afligem o povo que o elegeu.
É comum, um edil faltar a sessões por estar prestando algum tipo de serviço social, quando deveria estar questionando, após verificação, questões que afrontam a realidade ou as leis do município.
As avaliações dos méritos das escolhas administrativas na aplicabilidade dos recursos públicos são de total responsabilidade da Câmara de Vereadores, tendo sempre o apoio consistente de cidadãos verdadeiramente direcionados ao bem-estar da comunidade como um todo.
Portanto, antes de malhar o Judas que se encontra na berlinda do poder, bom seria, reavaliar os propósitos e atuações dos vereadores, pois ambos, apenas seguem a tradição arcaica e desumana com o povo de taparem o sol com a peneira, fazendo por todo o tempo bem menos do que poderiam, tudo por conta das escolhas e acordos que em nada também verdadeiramente resolvem as históricas demandas e quando algumas são resolvidas, certamente outras ficam a descoberto.
Todos nós já comprovamos esse tipo de prioridade:
- “Faço uma festa ou calço uma avenida, mas ao mesmo tempo deixo faltar o remédio nas unidades de saúde”.
O que se vê são muitos discursos, papos na surdina das esquinas ou das intermináveis reuniões políticas, inflamadas acusações em plenário, seguidas reinaugurações, mas absolutamente nada consistente que mude realidades dentro de um tempo razoável para a sempre paciência do povo.

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