quinta-feira, 20 de junho de 2019

QUE COISA, VIU! ...



Amanheci meio que descadeirada, afinal foram mais de oito horas assistindo a sessão pública da CCJ do Senado, dedicação ao aprendizado, já que é impossível fazer-se uma avaliação e estabelecer um juízo de valor, seja do que for, sem que haja um conhecimento detalhado dos fatos. A completude de um contexto é fundamental para que o sentido do dito ou escrito tenha uma maior amplitude.
Rapaz, o cinismo, cara de pau ou babação e puxa-saquismo foram constantes abusos à inteligência do povo, assim como a incansável doutrinação esquerdista, realmente é surreal. E essa minha afirmação abrange todos os seguimentos partidários, excluindo-se no máximo uns cinco ou seis senadores, num universo presente de quarenta escritos e que se pronunciaram.
Tanto é desolador os ataques quanto as defesas, aliás, mais desolador ainda é constatar-se a tremenda perda de tempo daquela sessão, frente a tantos problemas incomensuravelmente mais urgentes para serem tratados, num país quebrado, com um povo mal cuidado e mal informado, mesmo tendo muitos caminhos de comunicação disponível.
Então, penso na extensão do confuso e difuso entendimento do ouvido ou lido e me apavoro, pois, mesmo diante de anos a fio de observações, pesquisas e profunda dedicação na busca do conhecimento da criatura humana na prática de seu vivenciar cotidiano no contexto existencial, ainda me surpreendo com a profunda ignorância sensitiva, dissociada de sua genuína capacidade de raciocínio lógico, o que resulta num “samba do crioulo doido”, dito antigo e popular, quando se era possível observar absurdos incapazes de serem descritos com a fidelidade de sua apresentação.
Pois ontem, com a distinção de se tratar de um evento democrático, concluí com dor na alma, tratar-se de mais um espetáculo mambembe, armado e apresentado sob a estrutura monumental de um palácio, mas repleto de intenções duvidosas dos talentos dos atores, salvando-se poucos, cuja relevância de suas falas pelo menos não passou batido a todo aquele que, como eu, buscava consistência do único fato que merecia atenção, que era justo, a criminalização de um profissional que peitou com os seus auxiliares e companheiros de ideias, no que se inclui membros do ministério publico da Comarca de Curitiba, na derrocada da mais bem estruturada e cruel quadrilha do crime organizado, que com a capa de um socialismo rasteiro, minou e corrompeu as instituições públicas através de seus condutores, dilapidando valores, distribuindo esmolas e falsos crescimentos aos cidadãos, enquanto arrastavam para si, poder, dinheiro e glórias, nunca jamais visto nesta absurda proporção neste nosso país.
Confesso que tenho medo do mau, pois é incansável, assim como reprodutor contínuo das metástases da ignorância, larva destruidora do raciocínio, formando por onde passa com o seu poder avassalador, espectros disformes de lógica e senso agregativo.
O PT, sem dúvidas, poderia ter sido além do mais forte e estruturado partido politico já formado neste país, um polo de profundo desenvolvimento social e econômico, transformado o Brasil nos quatorze anos em que esteve no poder, numa nação forte, ricamente estruturada com suas próprias riquezas, celeiro estimulador do desenvolvimento das infinitas nativas mentes brilhantes, com o diferencial de possuírem a expertise dos povos agregadores.
Esse foi o desperdício, estimulado pela ganância, vaidade e arrogância, que certamente entrou para a história como exemplo da crueldade disfarçada de patriotismo, só comparada às misérias produzidas na Alemanha de Hitler, onde ignorante e iludido, o povo em sua maioria, abraçou o ilógico, desumano e absurdo como suas verdades de liberdade, fortuna e desenvolvimento.

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