Amanheci
meio que descadeirada, afinal foram mais de oito horas assistindo a sessão
pública da CCJ do Senado, dedicação ao aprendizado, já que é impossível
fazer-se uma avaliação e estabelecer um juízo de valor, seja do que for, sem
que haja um conhecimento detalhado dos fatos. A completude de um contexto é
fundamental para que o sentido do dito ou escrito tenha uma maior amplitude.
Rapaz, o
cinismo, cara de pau ou babação e puxa-saquismo foram constantes abusos à
inteligência do povo, assim como a incansável doutrinação esquerdista, realmente
é surreal. E essa minha afirmação abrange todos os seguimentos partidários,
excluindo-se no máximo uns cinco ou seis senadores, num universo presente de
quarenta escritos e que se pronunciaram.
Tanto é
desolador os ataques quanto as defesas, aliás, mais desolador ainda é constatar-se
a tremenda perda de tempo daquela sessão, frente a tantos problemas
incomensuravelmente mais urgentes para serem tratados, num país quebrado, com
um povo mal cuidado e mal informado, mesmo tendo muitos caminhos de comunicação
disponível.
Então, penso
na extensão do confuso e difuso entendimento do ouvido ou lido e me apavoro, pois,
mesmo diante de anos a fio de observações, pesquisas e profunda dedicação na
busca do conhecimento da criatura humana na prática de seu vivenciar cotidiano
no contexto existencial, ainda me surpreendo com a profunda ignorância
sensitiva, dissociada de sua genuína capacidade de raciocínio lógico, o que resulta
num “samba do crioulo doido”, dito antigo e popular, quando se era possível
observar absurdos incapazes de serem descritos com a fidelidade de sua
apresentação.
Pois ontem,
com a distinção de se tratar de um evento democrático, concluí com dor na alma,
tratar-se de mais um espetáculo mambembe, armado e apresentado sob a estrutura
monumental de um palácio, mas repleto de intenções duvidosas dos talentos dos
atores, salvando-se poucos, cuja relevância de suas falas pelo menos não passou
batido a todo aquele que, como eu, buscava consistência do único fato que
merecia atenção, que era justo, a criminalização de um profissional que peitou
com os seus auxiliares e companheiros de ideias, no que se inclui membros do
ministério publico da Comarca de Curitiba, na derrocada da mais bem estruturada
e cruel quadrilha do crime organizado, que com a capa de um socialismo
rasteiro, minou e corrompeu as instituições públicas através de seus
condutores, dilapidando valores, distribuindo esmolas e falsos crescimentos aos
cidadãos, enquanto arrastavam para si, poder, dinheiro e glórias, nunca jamais
visto nesta absurda proporção neste nosso país.
Confesso que
tenho medo do mau, pois é incansável, assim como reprodutor contínuo das metástases
da ignorância, larva destruidora do raciocínio, formando por onde passa com o
seu poder avassalador, espectros disformes de lógica e senso agregativo.
O PT, sem
dúvidas, poderia ter sido além do mais forte e estruturado partido politico já
formado neste país, um polo de profundo desenvolvimento social e econômico,
transformado o Brasil nos quatorze anos em que esteve no poder, numa nação
forte, ricamente estruturada com suas próprias riquezas, celeiro estimulador do
desenvolvimento das infinitas nativas mentes brilhantes, com o diferencial de possuírem
a expertise dos povos agregadores.
Esse foi o
desperdício, estimulado pela ganância, vaidade e arrogância, que certamente
entrou para a história como exemplo da crueldade disfarçada de patriotismo, só
comparada às misérias produzidas na Alemanha de Hitler, onde ignorante e
iludido, o povo em sua maioria, abraçou o ilógico, desumano e absurdo como suas
verdades de liberdade, fortuna e desenvolvimento.
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