Estou aqui
pensando que sou contra o aborto por considerar que o direito da mulher se
limita a seu próprio corpo. O feto tem o seu próprio e o fato de estar se
desenvolvendo biologicamente dentro de uma mulher, não dá a ela procuração para
determinar sobre a vida que nele existe.
Agora, optar
por se vai criar e educar após o nascimento, aí sim, é um direito de escolha da
mulher.
Todavia, a
criminalização sempre será inútil; ideal seria que fosse oferecido através de
políticas públicas e orientação educacional responsável nas escolas o
entendimento do valor da vida.
Utopia
dentro da realidade brasileira?
Sempre será,
enquanto os assuntos realmente importantes e determinantes na formação e desenvolvimento
estrutural da conscientização da vida forem tratados com leviandade ou opcional
entre os atores responsáveis pelo equilíbrio de nossa sociedade.
O que
deveríamos discutir é a presença do setor de saúde pública, oferecendo amparo às
mulheres carentes, orientando-as, encaminhando-as e até mediando na sociedade
as aflições e o desamparo.
O processo
de amparo a vida desde antes de sua concepção é frágil e eu diria vergonhosa na
sua constante indiferença.
O serviço
social deveria ser mais efetivo junto ao serviço de saúde e da educação em
trabalhos integrados e continuados.
Liberar o
aborto sem que haja uma severa estruturação social é, tão somente, ampliar e
dar legitimidade ao clandestino existente, pois a nossa estrutura de saúde não
está preparada para absorver a demanda que hoje já existe.
SER LIVRE
abriga responsabilidade sobre sua vida e a do outo, mesmo que este esteja habitando
o seu próprio útero.
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