sexta-feira, 7 de junho de 2019

REFLEXÃO SOBRE O ABORTO



Estou aqui pensando que sou contra o aborto por considerar que o direito da mulher se limita a seu próprio corpo. O feto tem o seu próprio e o fato de estar se desenvolvendo biologicamente dentro de uma mulher, não dá a ela procuração para determinar sobre a vida que nele existe.
Agora, optar por se vai criar e educar após o nascimento, aí sim, é um direito de escolha da mulher.
Todavia, a criminalização sempre será inútil; ideal seria que fosse oferecido através de políticas públicas e orientação educacional responsável nas escolas o entendimento do valor da vida.
Utopia dentro da realidade brasileira?
Sempre será, enquanto os assuntos realmente importantes e determinantes na formação e desenvolvimento estrutural da conscientização da vida forem tratados com leviandade ou opcional entre os atores responsáveis pelo equilíbrio de nossa sociedade.
O que deveríamos discutir é a presença do setor de saúde pública, oferecendo amparo às mulheres carentes, orientando-as, encaminhando-as e até mediando na sociedade as aflições e o desamparo.
O processo de amparo a vida desde antes de sua concepção é frágil e eu diria vergonhosa na sua constante indiferença.
O serviço social deveria ser mais efetivo junto ao serviço de saúde e da educação em trabalhos integrados e continuados.
Liberar o aborto sem que haja uma severa estruturação social é, tão somente, ampliar e dar legitimidade ao clandestino existente, pois a nossa estrutura de saúde não está preparada para absorver a demanda que hoje já existe.
SER LIVRE abriga responsabilidade sobre sua vida e a do outo, mesmo que este esteja habitando o seu próprio útero.

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