Do conforto
da poltrona observo
Os pássaros
que solitários surgem
Aos poucos a
outros se unem
Formando um
bando aparentemente unido.
Vez por
outra um pássaro se extravia
Indo em
busca de um atrativo alpiste
E quase
sempre o pássaro se perde
Apenas voa,
enquanto, suas asas aguentam.
Não raras as
vezes que ao bando retorna
Deprimido,
fraco, entorpecido.
Raras as
vezes que acolhido, se integra.
Do conforto
aparente da poltrona
Voo com os
pássaros, bato asas e sou livre
Egoísta,
talvez ao jogar o alpiste
Armadilha
perfeita para o retorno dos pássaros.
Do conforto
da poltrona, observo
As estações
se sucedem e eles sempre voltam
Onde será,
que encontram a liberdade
Se pelo
alpiste, eles retornam e nada muda.
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