O sol lá vai
baixando no horizonte e mais um dia que começou com chuva, agora se vai
deixando a lembrança de um sol ameno de primavera, talvez, para nos mostrar que
nada é estático, inerte na vida e só, por esta razão, não podemos cruzar os
braços, abaixar a cabeça e nos conformarmos com o aparente inevitável.
E aí, como
não fazer analogia com as nossas vidinhas no cotidiano que se alternam num sobe
e desce de emoções vibrantes, muitas vezes, testando a nossa resistência,
determinação e coragem ao seu enfrentamento diário.
Há quem
pense que a saída não existe, que o breu da dor os domina e que o insensato,
tomou o poder absoluto de suas emoções e sentimentos, virando sua vida de ponta
à cabeça e que, nada mais de esperança lhe resta.
Ledo engano,
pois, quando o fundo do poço se torna visível, sinal que a esperança se faz
presente, abrindo um enorme espaço, talvez, de queda livre, para testar a força
das asas invisíveis que nos sustentam.
Enquanto
pudermos sorver o bendito ar que sequer enxergamos e muito menos tocamos, mas
que por ele, somos tocados através das brisas e do vento, enquanto, dispormos
de um copo de água fresca, assim como desta mesma água, para nos banhar,
estaremos sendo abraçados pela vida,
E aí, nada,
absolutamente nada, será mais importante e nos dará mais razões para sorrirmos
em total gratidão por tão somente, existirmos, afinal, só quem existe sofre e é
capaz de buscar a felicidade.
E só para
provar que tenho razão, tente lembrar de uma situação que você tenha vivido a
um mês, um ano, cinco anos, quando então, você acreditava que o seu mundo havia
ruído.
Cada vez
fica mais difícil lembrar, sobrando apenas em casos mais extremos, fragmentos
incômodos, que sua própria natureza vai se encarregando de fazer você esquecer.
A vida é uma
engrenagem perfeita, uma ciência exata e nós, somos parte vibrante desta vida.
Uma noite de
paz para todos.
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