quinta-feira, 19 de outubro de 2017

“PENSANDO NA VIDA”


O sol lá vai baixando no horizonte e mais um dia que começou com chuva, agora se vai deixando a lembrança de um sol ameno de primavera, talvez, para nos mostrar que nada é estático, inerte na vida e só, por esta razão, não podemos cruzar os braços, abaixar a cabeça e nos conformarmos com o aparente inevitável.
E aí, como não fazer analogia com as nossas vidinhas no cotidiano que se alternam num sobe e desce de emoções vibrantes, muitas vezes, testando a nossa resistência, determinação e coragem ao seu enfrentamento diário.
Há quem pense que a saída não existe, que o breu da dor os domina e que o insensato, tomou o poder absoluto de suas emoções e sentimentos, virando sua vida de ponta à cabeça e que, nada mais de esperança lhe resta.
Ledo engano, pois, quando o fundo do poço se torna visível, sinal que a esperança se faz presente, abrindo um enorme espaço, talvez, de queda livre, para testar a força das asas invisíveis que nos sustentam.
Enquanto pudermos sorver o bendito ar que sequer enxergamos e muito menos tocamos, mas que por ele, somos tocados através das brisas e do vento, enquanto, dispormos de um copo de água fresca, assim como desta mesma água, para nos banhar, estaremos sendo abraçados pela vida,
E aí, nada, absolutamente nada, será mais importante e nos dará mais razões para sorrirmos em total gratidão por tão somente, existirmos, afinal, só quem existe sofre e é capaz de buscar a felicidade.
E só para provar que tenho razão, tente lembrar de uma situação que você tenha vivido a um mês, um ano, cinco anos, quando então, você acreditava que o seu mundo havia ruído.
Cada vez fica mais difícil lembrar, sobrando apenas em casos mais extremos, fragmentos incômodos, que sua própria natureza vai se encarregando de fazer você esquecer.
A vida é uma engrenagem perfeita, uma ciência exata e nós, somos parte vibrante desta vida.

Uma noite de paz para todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SIMPLES ASSIM...

Sou uma velha de 75 anos que só lamenta não ter tido aos 30/40 a paz e o equilíbrio que desfruto hoje. Sim é verdade que não tenho controle ...